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sábado, 17 de dezembro de 2011

Viver com HIV



21 anos, homem, descobriu o HIV há 6 meses

Viver com HIV é... Triste.
É uma coisa que fica oculta, que a gente vive escondendo. Eu me sinto muito inseguro com meus amigos. Meu corpo é normal, eu não tenho problema nenhum. A única coisa que muda com o HIV é a cabeça. Para os outros, a gente se sente incapaz.

18 anos, homem, descobriu o HIV há 4 anos

Viver com HIV é... Normal.
Me sinto uma pessoa normal, não sou diferente só porque tenho HIV. Eu tenho muitos sonhos, planejo muita coisa. Comparando com o que eu era há 4 anos, hoje sou uma pessoa mais libertada. Antes eu era muito bloqueado. Sou o que sou, não tenho que ficar me escondendo para ninguém.

53 anos, mulher, descobriu o HIV há 9 anos

Viver com HIV é... Entender que há limites.
Descobri que tenho o vírus por acaso, fazendo um check-up no qual pedi ao médico para incluir o exame anti-HIV. Foi uma surpresa ver o resultado, pois não imaginava que tinha o HIV. Essa descoberta precoce foi a melhor coisa que poderia me acontecer. Antes eu não tinha limites e hoje eu sei que eles existem. Não é o fato de eu ser soropositiva que me limita. Todo ser humano tem seus limites, mas eu só descobri os meus quando descobri o HIV. Hoje eu vivo muito bem e até me esqueço que sou soropositiva. Só me lembro quando tocam no assunto. Minha família me aceita e não se envergonha com isso. Não tomo nenhum medicamento e tenho uma vida de luta, tomando conta de minha mãe idosa, que depende de mim para tudo. Minha família diz sempre que me ama, e isso é o mais importante. Queria que todos pensassem como minha família, porque o que mata não é a Aids, é o preconceito.

Homem 48 anos
É ter maior compromisso com a saúde e adquirir uma nova postura de vida. Após o diagnóstico ninguém consegue ficar do mesmo jeito, por isso deve se adotar um novo estilo de vida em que a saúde deve sempre vir em primeiro lugar.

Homem 26 anos
O HIV afastou as pessoas preconceituosas da minha vida, aquelas que só me queriam mal. Em compensação, as pessoas que permaneceram ou se aproximaram após o diagnóstico, são as que me importam, pois demonstram todos os dias que realmente gostam de mim e não enxergam o meu vírus como uma ameaça. Por minha causa passaram a ver o HIV com outros olhos e perceberam que viver com Aids não é nada demais.

Homem 37 anos
É uma questão que não penso. Na verdade nem sinto que vivo com HIV, pois o sublimei da minha vida. Eu tomo os retrovirais, mas é um ato involuntário, uma atitude automatizada. Apesar de fazer parte da rotina, pratico os exercícios físicos por puro prazer e não sinto que ser portador do vírus tenha mudado minha vida significativamente.

Mulher 47 anos
Não tem nada demais. Pra mim é a mesma coisa de quando eu vivia sem HIV. A única coisa que mudou foi acrescentar os retrovirais ao meu dia a dia, nem mesmo efeitos colaterais eu tive. E para completar já praticava exercícios físicos antes mesmo do vírus, então até nesse aspecto tudo permaneceu igual.

Mulher 47 anos
É como se fosse qualquer outra doença. A palavra Aids tem muito peso para as pessoas, é algo que assusta por tudo o que já se falou sobre ela quando ainda nem existia controle sobre o vírus, mas para mim não acrescenta em nada. Ser soropositiva não é o fim do mundo como as pessoas pensam. Eu, por exemplo, não tenho apenas o HIV, tenho também hepatite, glaucoma e hipertensão. Mas é tudo tão tranqüilo, que é como se eu tivesse apenas um resfriado.



Um comentário:

  1. As pessoas precisam parar de serem preconceituosas, ngm escolhe ter HIV, mas dá pra viver sim com isso, a vontade de viver é mais forte.
    bjs

    http://www.coposcheiosdevodkaerocknroll.blogspot.com/

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