Amar Demais... Um Erro!

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Aprenda a superar as frustrações



Por que algumas pessoas levam um safanão da vida e conseguem se reerguer, enquanto outras se afundam em sentimentos negativos? A resposta tem uma única palavra, pouco usada no dia a dia, mas fundamental para uma vida feliz: resiliência. Esse é o nome dado à capacidade de vencer dificuldades e se deixar transformar por elas, saindo ainda mais forte da situação.
O termo resiliência foi adotado para descrever aqueles que se adaptam facilmente às mudanças, assumem responsabilidades e encaram tudo com humor e energia.
O que nos faz resilientes?
"O que leva as pessoas a enfrentar o luto com esperança e sair de uma situação dolorosa - a morte de alguém querido ou a perda de um emprego - é a maturidade adquirida com o sofrimento. O resiliente se fortalece na luta", afirma o psicólogo George Souza Barbosa, professor do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Aliança (SP).
Todos podem se treinar para conquistar a resiliência - adotando as atitudes a seguir:

1. Autocontrole
O segredo está no equilíbrio emocional. "Ser capaz de administrar as emoções diante do inesperado é sinal de maturidade", diz George. Quanto pior a situação, maior a necessidade de ter a mente serena para tomar a decisão certa - não se resolve problema de cabeça quente.
Treino
Antes de agir, respire fundo para equilibrar os batimentos cardíacos e se acalmar. Explica o psicólogo: "Essa breve pausa impede a reação imediata, possivelmente desastrosa, lhe dando tempo para ver o que fazer de racional".

2. Flexibilidade
Nem sempre as coisas saem como se quer, mas quem é flexível reage melhor diante de imprevistos e encontra saídas alternativas, às vezes melhores do que havia planejado.
Treino
Tenha um plano B. "Imagine outros caminhos até seu objetivo. Se de um jeito não deu certo, tenha desprendimento e avalie o lado bom de algo novo, ou seja, do que não era o que você esperava", orienta Claudia.

3. Humor
O otimismo suaviza o stress e ajuda a encarar problemas de forma prática e positiva, transformando a angústia em esperança.
Treino
Ter humor não é sorrir o dia inteiro, e sim manter uma atitude otimista, a qual pode ser desenvolvida ao assumir o papel de observadora. "Olhe a situação como se não fizesse parte dela: você terá mais leveza e encontrará novas saídas", sugere George.

4. Sociabilidade
Estudo do psiquiatra americano Steven Wolin revelou: 35% das crianças com histórico de vida difícil (como maus-tratos e fome), e que conseguiram superar, tinham maior facilidade para se relacionar. Diz George: "Devemos criar laços com quem nos dá força e segurança".
Treino
Cultive seus relacionamentos. "O segredo é se mostrar interessada, presente e útil", ensina ele. Que tal usar o Facebook para nunca esquecer o aniversário dos amigos?

5. Iniciativa 
Não adianta esperar que a solução para os problemas caia do céu. Só você tem o poder de mudar sua vida. "Iniciativa é o impulso necessário para desenvolver e conquistar projetos positivos. Esse movimento combate a estagnação e a depressão", alerta Elko.
Treino
Quem vive de passado é museu, portanto, viva o presente olhando para o futuro. Não é porque ontem foi difícil que hoje também será. A cada dia podemos recomeçar. Precisa de uma injeção de ânimo? Espelhe-se em pessoas corajosas e com boas propostas de vida. "O exemplo dos outros nos dá gás e nos ajuda a caminhar com firmeza em direção aos nossos objetivos", aconselha George.

6. Autonomia
Você não é responsável pelo comportamento de ninguém - apenas pelo seu. "Cada um é dono da própria cabeça e dos pensamentos", diz Claudia. Ter a habilidade física e emocional de se afastar de situações ou pessoas que nos fazem mal é uma característica fundamental.
Treino
"Faça um esforço para concentrar-se no que é positivo em sua vida, sem valorizar as situações contrárias", avalia George.

7. Determinação
"Quando há determinação, há superação", diz Claudia. "Aprendi essa lição num estudo realizado com mais de 180 pessoas que viveram grandes sofrimentos e, ainda assim, mantiveram-se fortes, determinadas, invencíveis." Sim: até o fim os sobreviventes enfrentam e resistem, com esperança.
Treino
Nunca abra mão dos sonhos antes de realizá-los. "Para tanto, decida não desistir. Isso fortalece o desejo de vencer", ressalta ela.

8. Coragem
Depois de um baque é preciso reaprender a viver. "É fundamental aceitar a dor e respeitar o que você está sentindo, sem medo nem vergonha. Mas nada de se entregar", afirma Claudia.
Treino
Assuma um compromisso sério com a felicidade. Ao mesmo tempo, não fuja da dor - quando ela aparecer, viva o luto, mas ponha um limite nele. "Se agir assim, não será qualquer ventinho a derrubar você", enfatiza Claudia. Respire fundo, reconheça seus erros e siga em frente.

(http://mdemulher.abril.com.br)

Afaste os pensamentos negativos



Aprenda a identificar e afastar pensamentos tóxicos que são ruins para a saúde e para a felicidade.
No dia a dia, a gente não presta atenção aos pensamentos e mal percebe quando está presa num círculo vicioso de ideias negativas. Em seu famoso livro O Poder do Agora (ed. Sextante), o escritor alemão Eckhart Tolle conta que esses pensamentos aparecem sob diversas formas, como vozes internas, imagens ou até "filmes" mentais. É um processo involuntário e constante que drena nossa energia vital, além de causar tristeza, medo e ansiedade.
Algumas pessoas só percebem o mundo através de um ponto de vista sombrio, mesmo quando a situação não tem essa conotação. Até quando tudo parece caminhar bem e acontece apenas uma coisa ruim, todo o resto perde o sentido para elas”, explica a psicoterapeuta junguiana Sâmara Jorge.
A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Coaching Flora Victoria explica que pensar negativamente é enxergar apenas determinado ponto da questão. "O pessimista acredita na permanência do problema, generaliza o que é ruim e especifica o que é bom. Diz que nada funciona para ele. Quando a gente o lembra daquela vez que deu certo, ele alega que foi uma exceção. Já o otimista faz o contrário, sabe que as adversidades são passageiras e que dificilmente as coisas dão errado", afirma.
A consultora americana Linda Spangle, autora de diversos livros sobre perda de peso, como Life Is Hard, Food Is Easy (em tradução livre, "Viver É Difícil, Comer É Fácil"), ainda não publicado no Brasil, acredita que a mente tem uma importância determinante nos resultados que obtemos em qualquer questão. Ela usa a fórmula: fato-pensamento-ação-resultado para demonstrar que é nossa interpretação dos acontecimentos que determina o sucesso ou fracasso em uma situação.

De acordo com a escritora, nossas leituras distorcidas sobre os fatos se baseiam em experiências anteriores que não deram certo. "Seu passado não determina seu futuro. Elimine a crença de que as coisas sempre acontecem do mesmo jeito e de que você nunca chegará aonde quer. Quando essa ideia vier à mente, afirme: eu costumava ser assim. Não sou mais", aconselha.
Para Sâmara, somos nós que atribuímos valores aos fatos. "O que vai determinar a qualidade da experiência, se é positiva ou negativa, é a forma como lidamos com ela e o que privilegiamos: as mágoas, a raiva, as dores e o sofrimento ou a compreensão de sua transformação em aprendizado", aponta.

Aliás, remoer culpa e ressentimento, lembra a psicanalista Cida Lessa, não traz nenhum benefício. "Se as coisas não estão como gostaria, transforme sua vida adotando novos comportamentos. De nada adianta se culpar ou culpar os outros. Somos totalmente responsáveis pelos nossos pensamentos, atitudes e escolhas", afirma.
(http://mdemulher.abril.com.br)

Busque a felicidade dentro de você



Para resgatarmos a alegria sem a ajuda de estímulos, é preciso fazer as pazes com a tristeza, injustamente eleita a grande vilã da atualidade.


Quem rejeita qualquer estimulo artificial que prometa trazer a felicidade, tem mais chances de encontrá-la de verdade. Porém, nas últimas décadas, cada vez mais pessoas procuram soluções imediatas e milagrosas supostamente capazes de aplacar as dores da existência: remédios, comida, compras, festas, jogo.
A urgência de se imunizar contra o sofrimento é tanta que chegam a colocar a saúde e as finanças em risco. Porém, não podemos esquecer que mais vale a estrada que o destino, e, mais que a estrada, a maneira como saboreamos a jornada. No entanto, para uma parcela significativa da população mundial, a travessia da vida deixou de ser uma aventura estimulante para se tornar um tormento.
Na verdade, a tristeza continua a mesma, uma manifestação legítima e necessária da alma, nós é que mudamos nossa maneira de encará-la. Dessa forma, ao invés de encontrar caminhos saudáveis para dar vazão a esse sentimento, seja fazendo algum tipo de terapia, praticando exercícios físicos - geradores de endorfina, o hormônio do prazer -, ou simplesmente permitindo-se esvaziar o reservatório de lágrimas para depois erguer a cabeça e seguir adiante, alguns têm preferido tratar a questão como uma doença, ou seja, tomando remédios.
De acordo com o instituto de pesquisa IMS Health do Brasil, a venda de antidepressivos duplicou entre 2005 e 2009. Mas nem por isso, a população tem se mostrado mais feliz. "Em muitos casos, os remédios não funcionam, possivelmente por terem alcance limitado, uma vez que agem apenas no aumento de certos neurotransmissores do cérebro, como serotonina, noradrenalina e dopamina. Num trabalho recente, a eficácia dos antidepressivos ficou caracterizada apenas nos casos graves", argumenta o psiquiatra Sergio Klepacz, autor de Equilíbrio Hormonal e Qualidade de Vida (MG Editores).

Tristeza e depressão: há como diferenciar?


Allan V. Horwitz e Jerome C. Wakefield, autores de A Tristeza Perdida: Como a Psiquiatria Transformou a Depressão em Moda (Summus Editorial), insistem na separação rigorosa entre tristeza normal e patológica. Enquanto a primeira possui causa real e está associada a experiências de perdas ou outras circunstâncias dolorosas, a segunda, chamada de depressão, não apresenta causa definida ou, se isso acontece, a reação ao problema em questão é desproporcional. Nesse caso, o tratamento amparado em medicamentos é recomendado. O problema é que os dois quadros apresentam sintomas muito parecidos.
Hoje em dia, ser feliz tornou-se uma obrigação. Um desafio que nos impomos a fim de provarmos a nós mesmas e, principalmente, aos outros, que não carregamos uma fraqueza de caráter. "Na luta para evitar a infelicidade, recorremos a qualquer coisa que nos tire dessa condição de fracasso", observa Isleide Arruda Fontenelle, autora de O Nome da Marca: McDonald´s, Fetichismo e Cultura Descartável (Boitempo Editorial). Aparece aqui, então, uma evidente questão de vaidade, somada à dificuldade de lidar com os conflitos. "Na medida em que precisamos parecer o tempo todo felizes, qualquer sinal humano de tristeza já nos coloca na situação do intolerável", completa a estudiosa.
"Precisamos entender que felicidade não é sinônimo de alegria e infelicidade não equivale a tristeza", enfatiza o psiquiatra e psicanalista carioca Luiz Alberto Py, autor de A Felicidade É Aqui (ed.Rocco). Sim, agora as ideias ficaram embaralhadas. Mas esse nó é facilmente desfeito, com um mínimo de lógica e distanciamento. "Alguém pode estar triste e ser feliz ou alegre e ser infeliz. Isso porque a alegria é um aspecto externo, proveniente da relação do indivíduo com o mundo, enquanto a felicidade é fruto da relação consigo mesmo, portanto, um fator interno", esclarece.
Como quem puxa a orelha de uma criança que insiste em cometer o mesmo erro, o psiquiatra ressalta que perseguir a felicidade fora de nós e também nos colocar na posição de vítima só traz mais frustração. "Ninguém está protegido contra a tristeza. Portanto, quando algo nos entristece, podemos aceitar que isso é parte da vida e não acontece exclusivamente conosco." Assim, ele garante, as situações aflitivas podem ser vividas com mais serenidade.

Então, mãos à obra. Trate de encurtar o drama e pare de se debater sem sair do lugar. "Felicidade é algo que se constrói internamente, que tem a ver com estar vivo e compreendendo o valor da vida. É um sentimento que se alimenta das pequenas coisas", define Luiz Alberto.
Uma sugestão: sempre que essa cobrança atormentar você, impedindo que a tristeza aflore, impondo momentos mais introspectivos, lembre-se da frase do Dr. Py: "Podemos buscar a felicidade sem termos de buscar a alegria permanente". O maior conforto desse mantra, segundo ele, é a descoberta de que somos capazes de sobreviver às dificuldades, enfrentando-as e superando-as.


(http://mdemulher.abril.com.br)

É possível ser feliz sozinha?



Estar sozinha não é estar incompleta, é preciso ter independência emocional para entender que a nossa felicidade não depende do outro.
Existem mulheres que não conseguem superar o fim de um relacionamento e que vêem o fato de estarem sozinhas como uma batalha perdida.
Faz parte da nossa cultura a mulher só ser bem sucedida se tiver um companheiro, filhos e etc., não importa se ela está feliz sozinha, se tem faculdade, pós-graduação, um bom emprego, uma ótima família e super amigos, nada disso tem valor se ela não tem alguém do seu lado.
Nos desenhos infantis, filmes e novelas, tudo acaba em casamento, filhos e no famoso “foram felizes para sempre”. Até Vinicius de Moraes em sua música Wave diz que “é impossível ser feliz sozinho”. E quem nunca ouviu frases do tipo: “estou à procura da tampa da minha panela” ou “a metade da minha laranja”.
Criamos a falsa idéia de que somos seres incompletos e por isso iremos passar a vida toda tentando achar essa outra metade. Com o fim do relacionamento (perdemos) e voltamos a ser “incompletos”, como se estar sozinha fosse uma deficiência que causa vergonha e por isso é comum evitar as festas de família com medo “daquela” tia “fofoqueira” perguntar do namorado, vergonha dos amigos, dos vizinhos e até do cachorro que faça aquela carinha de que está com dó de você. Nos escondemos, nos culpamos e sofremos, sofremos muito.
Muitas vezes a dor não é pela pessoa que perdemos, mas pela solidão que ocasionou. A questão é que se não temos a felicidade sozinhos não a conseguiremos acompanhados, pois o medo da solidão é tão grande que sufocamos um relacionamento que poderia dar certo (ciúmes) ou no pior dos casos aceitar qualquer tipo de relação (violência).
Não que devemos ficar sozinhos, mas que nossa felicidade não pode depender do outro, por isso precisamos ter independência emocional, que surge com uma melhor auto-estima. Conseguiu uma tarde de folga no trabalho? Porque não aproveitar o cinema vazio ou sentar em um café para apreciar a vida, ao invés de ir para casa porque não tem companhia.
Se você está sozinha por opção ou acaso do destino aproveite esse momento para se conhecer, se curtir e se amar, pois ninguém irá cuidar melhor de você do que você mesma.
Seja feliz!
(Por Andreia Mattiuci-Psicóloga)
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