Amar Demais... Um Erro!

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sábado, 13 de julho de 2013
Você precisa de homem pra viver?
Algumas mulheres precisam desesperadamente de um homem para viver. Não, isso não é coisa do tempo antigo. É mais atual do que você pensa. Tem mulher que é infeliz sem um homem ao lado. Outras precisam estar sempre apaixonadas.
Eu não preciso de homem pra viver. Na verdade, nunca precisei. Pra falar mais a verdade ainda, o único homem que precisei foi o meu pai. Ele me ensinou a andar de bicicleta, tentou, sem sucesso, me ensinar trigonometria (sempre fui péssima em matemática), me ensinou a ser honesta e justa. Com ele, aprendi a descascar laranja, tomar cerveja, gostar de cachorros, dar cambalhota, comer salada, organizar a mesada para poder comprar picolé no verão. Meu pai me deu apoio, suporte, abrigo e amor. Me ensinou a manusear um dicionário e me mostrou o que é certo e errado na vida. Aprendi que a gente tem que fazer por merecer e que não tem nada de errado se a gente não souber o que quer, desde que a gente saiba exatamente o que não quer de jeito nenhum. Meu pai pagou todas as minhas contas até eu sair de casa, inclusive minha faculdade. Uma vez, me apertei e pedi dinheiro emprestado. Quando fui devolver ele disse que não precisava, mas eu fiz questão. Coloquei nota em cima de nota e disse “me emprestou, estou devolvendo, aceita, pois se eu precisar de novo posso pedir”. Devolvi e me senti muito bem com isso.
Com o meu pai eu aprendi a ser gente. E a entender e aceitar que as pessoas são diferentes e precisam se respeitar. E que nem todo mundo tem que ter o mesmo gosto. E que nem sempre o jeito que alguém diz que te ama é o mesmo jeito que você fala e demonstra que ama. E que o mundo é grande demais, por isso a gente tem que correr. E que sempre vai existir alguém mais bonito e mais inteligente que você, assim como sempre vai existir um mais burro e mais feio. E que um abraço fala muito mais do que um monte de palavras. Eu acho que a gente precisa do pai quando é pequeno e depois que cresce. A gente precisa do pai até mesmo depois que ele morre. Mesmo longe, no céu dos pais, eles nos ensinam de alguma forma. Pai é uma figura eterna. E que nunca vai ser substituída. Por ninguém nesse mundo.
Eu não preciso de homem pra viver. Pago as minhas contas, sei trocar lâmpada, tenho vários cobertores, mato insetos e nem sempre consigo abrir potes de pepino em conserva. Mas tudo bem. Eu não preciso de homem pra viver. Não vejo problema algum em ir a eventos desacompanhada, ir ao cinema ou jantar sozinha. Eu não preciso de homem pra viver, mas ter uma companhia é bem melhor.
Dizem que o primeiro amor de uma menina é o pai. O segundo é um cara que vira o amor da vida. Ninguém tira o meu pai do meu coração. Nem o amor da minha vida. E quer saber? Acho mesmo que ninguém precisa de homem pra viver. Mas que a vida com eles fica bem melhor, ah, isso fica. É muito mais bacana ter com quem dividir a vida do que viver ela sozinha.
(http://revistatpm.uol.com.br)
sexta-feira, 27 de julho de 2012
O Dependente
Saber amar é também uma maturidade
da individualidade. Tomar decisões se casa ou compra bicicleta, ter intuição
para escolher pela simpatia, assumir um relacionamento formalmente e se
comprometer com a escolha. É aí que se encontra o problema do dependente, no
critério de importância entre as coisas. As pessoas costumam ter autonomia de
posicioná-las na ordem de suas necessidades – se são urgentes, de extrema
importância, importantes, de menor importância ou pendências sem importância –
e não de acordo com as necessidades e vontades do outro. O dependente hesita na
decisão do que fazer.
Assim como ele não sabe separar a si mesmo do
outro, tem dificuldades em separar as coisas que são de extrema importância das
coisas importantes e costuma ficar conectado com o que é menos importante. Quem
depende das ações da outra pessoa para seguir em frente com sua vida acaba
sempre atrelando seus anseios à expectativa com relação à decisão de seu
parceiro, o que contribui para frustrações constantes, já que o que ele espera
pode ser totalmente diferente do que o outro deverá oferecer. Quando frustrado,
pesa muito como deveria ter sido, mas não se separa deste outro e não consegue
separar, dentro de si próprio, um critério de escolhas. No fim das contas,
acaba como se não conseguisse dizer não e nem deixar o problema do outro para o
outro mesmo resolver.
A partir daí não se separa do outro, leva a
consolidar uma identidade, circunscrever um perímetro, misturado com o desejo,
o interesse escolhido pela outra pessoa. Ele está sempre ligado às decisões de
seu parceiro, acolhendo-as, mesmo que essas não lhe sejam satisfatórias. O
dependente deve aprender a circunscrever o seu pensamento, sentimento e desejo,
e se posicionar diante do outro: “isso é urgente, já isto não...”, “vou embora,
preciso comer, fica para depois...”, “isto é meu, isto é do outro, isto é
nosso”, “isso é de extrema importância, preciso tomar uma decisão e a partir
disso fazer isso, isso e outros ‘issos’”.
Cabe aqui o velho jargão de ser o personagem
principal de sua história! A partir daí o dependente vence a vida. Se você é um
dependente, deve estar pensando neste momento: “Putz, será?” “E se eu tomasse
essa decisão?” “Hum, mas está vendo? Era pra ser meu aquilo.” “Mas é importante
ou não é? Isso é meu ou do outro?”. E nessa hesitação, com medo de perder, ter
a coragem de se circunscrever, fica duvidoso em continuar. Algo a se fazer é
pensar desta maneira: se errar, devo reparar; se cair, levantar rápido. Seja
doce ou amargo, melhor o fruto próprio plantado e colhido que o bagaço do outro
suado e ingrato.
(http://metadeideal.uol.com.br)
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A Dependência Emocional
Muitas vezes uma dependência emocional tem
sua raiz na infância. Fatores ambientais onde o bebê não se sentiu, em sua
maioria, adequadamente querido e valorizado por pessoas significativas criam
essa dependência. Em consequência a pessoa desenvolve um pobre auto conceito, e
cria uma relação de submissão ao outro, como estratégia para evitar o abandono.
Quando adulto o dependente emocional vive a relação amorosa com apego obsessivo
no lugar de uma troca de afeto.
A dependência emocional se define como a falta de habilidade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis. Um exemplo disso são mulheres que sustentam por longos períodos relacionamentos afetivos com parceiros que as oprimem, humilham e violentam e que na realidade são também responsáveis pela situação. Inconscientemente, elas buscam homens que se encaixam nesta condição. Trata-se de uma busca pelo oposto, pelo complemento.
Uma das primeiras atitudes observadas no dependente emocional é a omissão de opinião para evitar conflitos. A pessoa começa a se anular, a sumir na relação. Discordar do outro, então, nem pensar! É como se disparasse na mente o botão perigo, sinalizando que a situação deve ser evitada. Tanto a mulher quanto o homem podem desenvolver essa dependência e os sintomas são os mesmos. Na maioria das vezes cria-se uma relação parasitária com uma exagerada necessidade de aprovação do outro. Muitas vezes tem baixa autoestima e ao final da relação experimenta um verdadeiro trauma e sempre procura outro parceiro com o mesmo ímpeto.
Uma pessoa pode ser tímida ou extrovertida, agressiva ou passiva, e mesmo assim manifestar a dependência emocional. Romances literários, como “Romeu e Julieta”, ilustram formas patológicas de amor que poderiam ser identificados como uma dependência emocional ao outro. Essa dependência é muito comum em várias fases da vida. Quando bebês, momento em que estamos constituindo nosso psiquismo, fomos dependentes de nossa mãe ou de quem cuidava de nós. A mãe é nosso principal elo com o mundo, tanto que nos primeiros meses de vida, nem conseguimos diferenciá-la de nós mesmos. Somente na primeira infância, o bebê vai percebendo que a mãe não é ele e vai aprendendo a criar sua autonomia. Uma vivência saudável na convivência com a mãe nesta fase pode desenvolver uma estrutura psíquica forte e saudável, e talvez evitar a dependência na fase adulta. A dependência é patológica: não só nos tira da normalidade, mas principalmente nos traz sofrimento e angústia íntima.
O que é o amor saudável? Companheirismo, tolerância, respeito às diferenças individuais, confiança mútua são ingredientes que constroem uma relação saudável. Nesta relação, experiências são compartilhadas com alegria e há construção e não destruição. Somos seres sociais e criar um equilíbrio entre autonomia e dependência ao outro é importante e vai definir nossa qualidade de vida tanto psíquica quanto social.
É natural que sejamos em alguns momentos dependentes, e em outros não tanto, mas é patológico não alternar entre estes dois estados, vivendo intensamente um dos dois, por fixação. Em muitos casos somente a idéia de ficar só apavora, pois estaremos em contato direto com nossos próprios pensamentos e isso pode ser assustador. Momentos de solidão são importantes e saudáveis, mas a necessidade constante de períodos longe das pessoas pode ser um sinal de problemas. Sentir necessidade de estar sempre no meio de um grupo de pessoas pode ser uma atitude saudável, por outro lado pode ser o início de uma "fobia social ao contrário" ou dependência emocional e psíquica ao outro. A Programação Neurolinguística – PNL nos ensina a desenvolver auto percepção e fazer mudanças favoráveis na nossa estrutura mental e emocional criando assim, atitudes adequadas na construção de um viver melhor.
(Luiza http://www.descubrapnl.com)
A dependência emocional se define como a falta de habilidade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis. Um exemplo disso são mulheres que sustentam por longos períodos relacionamentos afetivos com parceiros que as oprimem, humilham e violentam e que na realidade são também responsáveis pela situação. Inconscientemente, elas buscam homens que se encaixam nesta condição. Trata-se de uma busca pelo oposto, pelo complemento.
Uma das primeiras atitudes observadas no dependente emocional é a omissão de opinião para evitar conflitos. A pessoa começa a se anular, a sumir na relação. Discordar do outro, então, nem pensar! É como se disparasse na mente o botão perigo, sinalizando que a situação deve ser evitada. Tanto a mulher quanto o homem podem desenvolver essa dependência e os sintomas são os mesmos. Na maioria das vezes cria-se uma relação parasitária com uma exagerada necessidade de aprovação do outro. Muitas vezes tem baixa autoestima e ao final da relação experimenta um verdadeiro trauma e sempre procura outro parceiro com o mesmo ímpeto.
Uma pessoa pode ser tímida ou extrovertida, agressiva ou passiva, e mesmo assim manifestar a dependência emocional. Romances literários, como “Romeu e Julieta”, ilustram formas patológicas de amor que poderiam ser identificados como uma dependência emocional ao outro. Essa dependência é muito comum em várias fases da vida. Quando bebês, momento em que estamos constituindo nosso psiquismo, fomos dependentes de nossa mãe ou de quem cuidava de nós. A mãe é nosso principal elo com o mundo, tanto que nos primeiros meses de vida, nem conseguimos diferenciá-la de nós mesmos. Somente na primeira infância, o bebê vai percebendo que a mãe não é ele e vai aprendendo a criar sua autonomia. Uma vivência saudável na convivência com a mãe nesta fase pode desenvolver uma estrutura psíquica forte e saudável, e talvez evitar a dependência na fase adulta. A dependência é patológica: não só nos tira da normalidade, mas principalmente nos traz sofrimento e angústia íntima.
O que é o amor saudável? Companheirismo, tolerância, respeito às diferenças individuais, confiança mútua são ingredientes que constroem uma relação saudável. Nesta relação, experiências são compartilhadas com alegria e há construção e não destruição. Somos seres sociais e criar um equilíbrio entre autonomia e dependência ao outro é importante e vai definir nossa qualidade de vida tanto psíquica quanto social.
É natural que sejamos em alguns momentos dependentes, e em outros não tanto, mas é patológico não alternar entre estes dois estados, vivendo intensamente um dos dois, por fixação. Em muitos casos somente a idéia de ficar só apavora, pois estaremos em contato direto com nossos próprios pensamentos e isso pode ser assustador. Momentos de solidão são importantes e saudáveis, mas a necessidade constante de períodos longe das pessoas pode ser um sinal de problemas. Sentir necessidade de estar sempre no meio de um grupo de pessoas pode ser uma atitude saudável, por outro lado pode ser o início de uma "fobia social ao contrário" ou dependência emocional e psíquica ao outro. A Programação Neurolinguística – PNL nos ensina a desenvolver auto percepção e fazer mudanças favoráveis na nossa estrutura mental e emocional criando assim, atitudes adequadas na construção de um viver melhor.
(Luiza http://www.descubrapnl.com)
domingo, 14 de agosto de 2011
Dependência emocional pode colocar vida em risco
Atualmente não é incomum, ao ligarmos a TV nos noticiários, nos depararmos com notícias sobre mulheres que foram agredidas por seus companheiros, chegando ao ponto de ficarem desfiguradas e, muitas, acabam dando declarações sobre o perdão e sobre o amor. Há quem fique indignado diante de tais afirmativas e não consiga compreender como essas mulheres, mesmo após tantas agressões físicas e psicológicas, conseguem perdoar o agressor.
"Entendemos que a violência tem um ciclo. A mulher passa pela fase de lua de mel, na qual tudo está bem e ela se sente amparada, depois vem a tensão e a crise, que culminam na violência em si. Ela pensa em tomar uma atitude, o companheiro pede perdão porque se arrepende e ela acredita e retorna ao relacionamento porque espera que tudo volte a ficar bem. Vulgarmente as pessoas acham que a mulher gosta de ficar nesta situação, mas não é verdade", explicou Branca Paperete, psicóloga da Casa Eliane de Grammont, da capital paulista, que presta atendimento psicológico e de assistência social a mulheres vítimas de violências doméstica e sexual.
Em muitos casos, o que acontece também é a dependência emocional em relação ao parceiro, visto que as mulheres tendem a idealizar o relacionamento e até mesmo o companheiro, sendo difícil para elas dissociar o homem por quem se apaixonaram daquele que lhes agride. Tatiana Ades, psicanalista e especialista em relacionamentos, da capital paulista, explica que "o amor patológico, é aquele que não é saudável, no qual a codependência afetiva se torna presente e o outro se transforma no centro de nossas vidas, chamo esse processo de cegueira emocional".
"E existe toda uma educação sexista que colabora com isso", disse Branca, lembrando que muitas mulheres crescem acreditando que só serão felizes se conseguirem se casar e até mesmo os meios de comunicação acabam reproduzindo esta ideia. "Também vemos muitas mães que dizem para as filhas, vítimas de violência, que 'é assim mesmo', 'não tem jeito', 'melhor com ele', mostrando que o comportamento acaba sendo transmitido", contou a psicóloga.
A violência doméstica, infelizmente, não é um problema que acontece apenas "com o vizinho". Pesquisa divulgada pelo Instituto Avon na sexta-feira (1) informou que seis a cada dez brasileiros conhecem uma mulher que foi vítima do problema, após ouvir 1800 brasileiros em todo o País. Andrea Jung, presidente mundial da Avon, chegou a destacar que o "medo de ser morta", que é um dos principais motivos citados pela maioria das mulheres que se mantêm conectadas ao companheiro é algo comum em outras nações e, por isso, criar hotlines para atender estas mulheres é essencial para ajudar a combater o problema.
"Leis e instrumentos de repressão não farão a mudança cultural tão necessária para que a mulher que sofre de violência doméstica seja respeitada. Só a compreensão da sociedade, de que esse é um drama caleidoscópico, de muitas facetas, fará isso, disse a socióloga Fátima Jodão, conselheira do Instituto Patrícia Galvão, organização sem fins lucrativos que luta pelos direitos das mulheres e é sediado em São Paulo (SP), durante divulgação da pesquisa na mesma cidade.
E os casos que chegam na Casa Eliane de Grammont costumam ser graves, com mulheres que sofrem violência emocional e física e até mesmo correm risco de morte. "Brincamos que este é um problema democrático, porque não afeta apenas uma classe social, faixa etária, religião ou raça", lembrou.
Tem tratamento
A dependência emocional em relação a um companheiro violento tem tratamento. "É um processo. Não acontece do dia para a noite, mas aos poucos conseguimos fazer com que essa mulher dissocie amor de violência e possessividade, porque muitas acham que são coisas relacionadas. O próprio homem acha que age por amor, por medo de perder e trabalhamos para mostrar que amor, afeto e respeito podem e devem andar juntos. Você não é do outro, você está com o outro em um relacionamento que deve ser construtivo", falou Branca.
Segundo Tatiana, as pessoas tendem a permanecer num relacionamento destrutivo, percebem que algo está errado, sentem-se infelizes, mas incapazes de colocar um ponto final. "Essa incapacidade já faz parte do problema, continuar sofrendo e infeliz num relacionamento destrutivo, mostra o quanto a autoestima da pessoa está baixa e é necessário uma ajuda profissional urgente."
Segundo a psicóloga da Casa Eliane de Grammont, nem sempre as mulheres vítimas de violência doméstica têm problemas de auto-estima. "É algo delicado. Ela não é vítima porque não se gosta ou não se acha bonita, mas sim porque não é a protagonista de sua vida. Auto-estima é diferente de passar batom ou colocar um vestido bonito, por isso não costumamos usar o termo para falar sobre mulheres que sofrem violência doméstica."
A melhor ajuda é a terapia, mas o primeiro passo é assumir que a doença existe, o segundo passo é buscar auxilio de um profissional e os grupos de apoio anônimos, como o MADA (mulheres que amam demais anônimas), o CODA (codependentes anônimos) e atualmente o HADA (homens que amam demais anônimos). "É impossível conseguir amar de forma saudável se estamos doentes, é importante manter sempre atividades que gostem de fazer e nunca abandonar nada por causa do outro, lembrem-se que o outro deve ser complemento saudável de sua vida e não o centro da mesma. Busque ajuda o mais rápido possível, amar demais é um vicio tão perigoso quanto qualquer outro e pode ser fatal", conclui Tatiana Ades.
O tratamento inclui conscientização da mulher que é vítima, por meio de terapias e aconselhamento com profissionais especializados e também da sociedade, para que o mal não volte a se repetir. Mulheres que são vítimas podem procurar orientação em diversas instituições, como a Patrícia Galvão - (11) 3266-5434 - ou a Casa Eliane de Grammont - (11) 5549-9339/5549-0335.
(Por Juliana Crem - http://mulher.terra.com.br)
sexta-feira, 8 de julho de 2011
A mulher dependente emocionalmente e carente
Você ama seu companheiro, faz de tudo para que ele esteja ao seu lado e só acha graça em algum programa se ele está com você. Durante o dia, você liga várias vezes, morre de saudades e conta os minutos para poder estar com seu amor. Será que você está mantendo uma relação saudável ou está envolvida em uma dependência emocional?
A mulher que é dependente emocionalmente é carente, possui comportamento submisso, não tem autoconfiança e só de imaginar que pode se separar de seu amor definitivamente sente calafrios. Este tipo de dependência torna a pessoa grudenta, pegajosa e, ao contrário do que é seu desejo, pode acabar mandando seu amor para bem longe.
As pessoas, mesmo em relacionamentos sérios, precisam de pausas e momentos em que possam respirar e viver experiências com outras pessoas. Namorar e casar não anula as outras questões da vida e mesmo os mais apaixonados sentem falta dos amigos e de programas longe do companheiro. Se você é do tipo de mulher que não dá liberdade para que seu namorado ou marido tenha vida individual, tome muito cuidado, você pode estar sofrendo e o fazendo sofrer também.
A dependência pode ter suas raízes na infância, quando a criança não se sente amada o bastante e cresce com um vazio emocional.Ela sente que falta algo para que possa ser feliz e pode voltar exagerar em vários sentidos, criando dependências emocionais, alimentares, sexuais, com entorpecentes e outras mais. Quando a pessoa se sente incompleto, ela busca por elementos exteriores que possam saciar o buraco que sentem dentro de si.
A mulher que é dependente emocionalmente é carente, possui comportamento submisso, não tem autoconfiança e só de imaginar que pode se separar de seu amor definitivamente sente calafrios. Este tipo de dependência torna a pessoa grudenta, pegajosa e, ao contrário do que é seu desejo, pode acabar mandando seu amor para bem longe.
As pessoas, mesmo em relacionamentos sérios, precisam de pausas e momentos em que possam respirar e viver experiências com outras pessoas. Namorar e casar não anula as outras questões da vida e mesmo os mais apaixonados sentem falta dos amigos e de programas longe do companheiro. Se você é do tipo de mulher que não dá liberdade para que seu namorado ou marido tenha vida individual, tome muito cuidado, você pode estar sofrendo e o fazendo sofrer também.
A dependência pode ter suas raízes na infância, quando a criança não se sente amada o bastante e cresce com um vazio emocional.Ela sente que falta algo para que possa ser feliz e pode voltar exagerar em vários sentidos, criando dependências emocionais, alimentares, sexuais, com entorpecentes e outras mais. Quando a pessoa se sente incompleto, ela busca por elementos exteriores que possam saciar o buraco que sentem dentro de si.
A mulher dependente e problemática
A mulher que desenvolve a dependência emocional gosta de sentir que o outro também depende dela e, por isso, geralmente se envolve com pessoas problemáticas. Desta forma ela se sente útil, resolvendo problemas dos mais diversos e com isso criando a falsa expectativa de que é fundamental para o outro.A mulher com dependência emociona tem tanto medo do fim do relacionamento, que tenta a todo custo criar formas de que o outro não viva sem ela.
Assim como em outros casos de dependência, o tratamento é doloroso e é necessário uma "desintoxicação" realizada por meio de análise terapêutica. É preciso que a mulher que sofre com a dependência emocional compreenda que não é mais aquela menininha que sofria e sentia medo da solidão e possa encarar a vida de frente. Ter a exata noção de que é capaz de sobreviver a qualquer rompimento de relação é fundamental para que a união seja saudável e duradoura. Quem vive com medo de perder a pessoa amada, não aproveita os momentos em que estão juntos.
Se você se identificou com o perfil da pessoa que sofre com a dependência emocional e aceita o desafio de mudar, o primeiro passo é procurar ajuda. Dificilmente você conseguirá sair da situação sozinha. Existem grupos de ajuda como as Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA) que acolhem e ajudam na recuperação de mulheres com dependência emocional. Você verá que não está sozinha e que poderá se recuperar com o apoio de pessoas que passaram pela mesma situação que você.
(Por Letícia Murta - http://www.diariofeminino.com)
quinta-feira, 31 de março de 2011
Dependência dos outros: o vazio que só você mesmo pode alimentar
Mesmo depois de adultos, muitos desejam ser protegidos por alguém. Não digo apenas no sentido material, mas, principalmente, no sentido de apoio emocional. Vivemos acreditando que a qualquer momento, em qualquer situação extrema, contaremos sempre com o socorro de alguém mais sábio e mais forte, o eterno salvador, incapaz de impedir nossos fracassos...
Isto acontece porque somos treinados pela sociedade e, muitas vezes, educados por nossos próprios pais, para a dependência.
Quando adultos muitos, ainda na adolescência, suspiram pela liberdade, proclamam o desejo de fazer o que quiserem com suas vidas, aparentemente dispensando a aprovação do outro, sejam os pais, vizinhos, amigos ou quem for.
No entanto, esse desejo de liberdade muitas vezes entra em conflito com um outro desejo, o da segurança, a vontade de se livrar de situações ameaçadoras graças à proteção de um terceiro. Por isso, a liberdade desejada torna-se também assustadora, que evoca riscos e solidão. E nos transforma em seres ambivalentes, que vacilam entre ser dependentes e independentes.
Não é por termos recebido uma educação para a dependência, que rigidamente, temos que nos tornar dependentes. A busca da independência, por outro lado, não significa buscar o isolamento de todos. Todos nós dependemos de atenção, afeto, carinho, amor. Muitos ainda dependem de alguém financeiramente. Mas o pior tipo de dependência é a que torna a pessoa escrava de drogas, álcool, tabaco, sexo, comida ou outras formas de compulsão. E também a que faz com que alguém seja dependente psicologicamente de outra pessoa.
O desejo inconsciente de que alguém cuide de nós pode nos sujeitar a várias formas de dependência psíquica. Ser dependente é como pedir - ou muitas vezes, implorar: "cuide de mim, pois eu não consigo", em todos os sentidos. Pessoas com este comportamento são sujeitas a relações falsas e, se a própria pessoa acha que não consegue cuidar de si mesma, não se suportando, por que alguém a suportaria?
Dificilmente uma relação verdadeira e autêntica suporta isso por muito tempo.
Qualquer relação deve ser baseada em trocas equivalentes e supõe pessoas inteiras. A dependência emocional mostra uma pessoa fragilizada, fraca e carente, que pode causar muitos desequilíbrios em qualquer tipo de relacionamento.
Depender do outro significa alimentar a intenção de renunciar aos próprios desejos, transferindo o encargo do bem-estar físico, mental e emocional.
Significa deixar de ter vontades para subordinar-se às vontades de alguém. As pessoas dependentes tendem a se acomodar e se isentam de quaisquer responsabilidades.
Abafam suas ambições, sua capacidade e seu potencial de buscar seus sonhos e sua felicidade, perdendo a oportunidade de uma troca saudável com alguém. Na realidade, a pessoa dependente faz isso em busca de uma segurança que nunca lhe foi transmitida. É como se uma voz sempre soasse em seus ouvidos: "você não é capaz de cuidar de si mesma", indo sempre em busca da aprovação do outro, tornando-se cada vez mais dependente, insegura e insatisfeita.
Será, contudo, que a segurança interna e a aprovação que buscamos é algo que se encontra fora de nós? Psicologicamente, a dependência de drogas, álcool, trabalho, comida ou relacionamento, têm um aspecto em comum: a tentativa de preencher um vazio interno por meios externos. Seguramente, o caminho para auto-aceitação não é esse.
Como temos dificuldade de resolver nossas próprias dificuldades, agarramo-nos a tudo que nos rodeia, como um náufrago a tábuas de salvação. Esperamos que algo ou alguém supra todas as nossas necessidades e, quando isso não acontece, nos frustramos, nos sentimos pequenos e mais rejeitados, culpando inclusive quem não se predispôs a manter a dependência.
Na verdade, o amor e aprovação que se busca, ainda que inconscientemente, é algo que foi negado lá atrás, ou seja, no passado, tornando essa busca no presente em vão, pois na realidade, não se cobra daqueles que ficaram em dívida, mas dos que estão presentes. Nos tornamos escravos das cobranças a nossos “salvadores”.
Quando adultos muitos, ainda na adolescência, suspiram pela liberdade, proclamam o desejo de fazer o que quiserem com suas vidas, aparentemente dispensando a aprovação do outro, sejam os pais, vizinhos, amigos ou quem for.
No entanto, esse desejo de liberdade muitas vezes entra em conflito com um outro desejo, o da segurança, a vontade de se livrar de situações ameaçadoras graças à proteção de um terceiro. Por isso, a liberdade desejada torna-se também assustadora, que evoca riscos e solidão. E nos transforma em seres ambivalentes, que vacilam entre ser dependentes e independentes.
Não é por termos recebido uma educação para a dependência, que rigidamente, temos que nos tornar dependentes. A busca da independência, por outro lado, não significa buscar o isolamento de todos. Todos nós dependemos de atenção, afeto, carinho, amor. Muitos ainda dependem de alguém financeiramente. Mas o pior tipo de dependência é a que torna a pessoa escrava de drogas, álcool, tabaco, sexo, comida ou outras formas de compulsão. E também a que faz com que alguém seja dependente psicologicamente de outra pessoa.
O desejo inconsciente de que alguém cuide de nós pode nos sujeitar a várias formas de dependência psíquica. Ser dependente é como pedir - ou muitas vezes, implorar: "cuide de mim, pois eu não consigo", em todos os sentidos. Pessoas com este comportamento são sujeitas a relações falsas e, se a própria pessoa acha que não consegue cuidar de si mesma, não se suportando, por que alguém a suportaria?
Dificilmente uma relação verdadeira e autêntica suporta isso por muito tempo.
Qualquer relação deve ser baseada em trocas equivalentes e supõe pessoas inteiras. A dependência emocional mostra uma pessoa fragilizada, fraca e carente, que pode causar muitos desequilíbrios em qualquer tipo de relacionamento.
Depender do outro significa alimentar a intenção de renunciar aos próprios desejos, transferindo o encargo do bem-estar físico, mental e emocional.
Significa deixar de ter vontades para subordinar-se às vontades de alguém. As pessoas dependentes tendem a se acomodar e se isentam de quaisquer responsabilidades.
Abafam suas ambições, sua capacidade e seu potencial de buscar seus sonhos e sua felicidade, perdendo a oportunidade de uma troca saudável com alguém. Na realidade, a pessoa dependente faz isso em busca de uma segurança que nunca lhe foi transmitida. É como se uma voz sempre soasse em seus ouvidos: "você não é capaz de cuidar de si mesma", indo sempre em busca da aprovação do outro, tornando-se cada vez mais dependente, insegura e insatisfeita.
Será, contudo, que a segurança interna e a aprovação que buscamos é algo que se encontra fora de nós? Psicologicamente, a dependência de drogas, álcool, trabalho, comida ou relacionamento, têm um aspecto em comum: a tentativa de preencher um vazio interno por meios externos. Seguramente, o caminho para auto-aceitação não é esse.
Como temos dificuldade de resolver nossas próprias dificuldades, agarramo-nos a tudo que nos rodeia, como um náufrago a tábuas de salvação. Esperamos que algo ou alguém supra todas as nossas necessidades e, quando isso não acontece, nos frustramos, nos sentimos pequenos e mais rejeitados, culpando inclusive quem não se predispôs a manter a dependência.
Na verdade, o amor e aprovação que se busca, ainda que inconscientemente, é algo que foi negado lá atrás, ou seja, no passado, tornando essa busca no presente em vão, pois na realidade, não se cobra daqueles que ficaram em dívida, mas dos que estão presentes. Nos tornamos escravos das cobranças a nossos “salvadores”.
Às vezes, para nos livrarmos da dependência, precisamos aprender primeiramente a viver sozinhos, aprendendo a nos separar das pessoas, voltando a crescer e a cuidar de nós mesmos. Em certas situações, mesmo tendo a chance de crescer, muitos tendem a recuar e a se acomodar, colocando-se até contra aqueles que podem estar incentivando ao crescimento, porque ser independente significa se tornar capaz de se cuidar, de buscar a própria felicidade, de se responsabilizar pelas vitórias e principalmente pelas derrotas. E isto assusta!
Embora a sociedade incentive mais as mulheres à renúncia de si próprias, existem muitos homens que também cultivam o comportamento dependente. Há homens que gostam de ser cuidados e não pretendem perder esse privilégio, seja em relação à mãe ou à esposa. Mas também há mulheres que gostam de manter a sujeição à mãe, ao marido ou aos filhos, gerando um círculo vicioso de dependências.
Quase sempre a dependência evolui para uma relação doentia. Toda relação baseada na dependência comporta uma pessoa independente e, quando este suporta e incentiva a dependência do outro, torna-se o que chamamos de co-dependente e também precisa de tratamento.
O importante é a pessoa se questionar sempre, para entender quando a dependência se torna um fato negativo, que cega e impede de crescer interiormente, tornando a existência um vício da presença do outro. A dependência por vício, ou simbiose, entretanto, caracteriza um quadro patológico e merece atenção.
A complementaridade entre pessoas que se sentem inteiras e têm o cuidado para não pesar para os outros, procurando não apenas receber, mas também dar, resulta em uma troca saudável. Todos ansiamos por isso e ela tem um nome simples: amor. Mas só são capazes de amar efetivamente as pessoas que se sentem livres para escolher novamente, todos os dias, as mesmas pessoas, sem acomodamentos ou medos e sem se esconderem atrás de um enorme prato de comida!
Embora a sociedade incentive mais as mulheres à renúncia de si próprias, existem muitos homens que também cultivam o comportamento dependente. Há homens que gostam de ser cuidados e não pretendem perder esse privilégio, seja em relação à mãe ou à esposa. Mas também há mulheres que gostam de manter a sujeição à mãe, ao marido ou aos filhos, gerando um círculo vicioso de dependências.
Quase sempre a dependência evolui para uma relação doentia. Toda relação baseada na dependência comporta uma pessoa independente e, quando este suporta e incentiva a dependência do outro, torna-se o que chamamos de co-dependente e também precisa de tratamento.
O importante é a pessoa se questionar sempre, para entender quando a dependência se torna um fato negativo, que cega e impede de crescer interiormente, tornando a existência um vício da presença do outro. A dependência por vício, ou simbiose, entretanto, caracteriza um quadro patológico e merece atenção.
A complementaridade entre pessoas que se sentem inteiras e têm o cuidado para não pesar para os outros, procurando não apenas receber, mas também dar, resulta em uma troca saudável. Todos ansiamos por isso e ela tem um nome simples: amor. Mas só são capazes de amar efetivamente as pessoas que se sentem livres para escolher novamente, todos os dias, as mesmas pessoas, sem acomodamentos ou medos e sem se esconderem atrás de um enorme prato de comida!
(http://www.luzes.org)
sexta-feira, 11 de março de 2011
Características de uma pessoa dependente emocional
É ciumenta ao extremo, possessiva e exige atenção exclusiva para ela.
Considera as outras pessoas como ameaças ao relacionamento com a pessoa em questão.
Prefere passar muito tempo a sós com o objeto de sua dependência.
Fica irracionalmente irritado ou depressivo quando a pessoa afasta-se ainda que seja por pouco tempo.
Não tem interesse por outras amizades ou relacionamentos.
Desenvolve fantasias românticas ou sexuais envolvendo a outra pessoa.
Fica preocupada com a aparência, personalidade, problemas ou interesses da outra pessoa.
Não faz planos a curto, médio e longo prazo sem envolver a outra pessoa.
Não vê os defeitos da outra pessoa de forma realista.
Demonstra afeição física inapropriada em uma amizade.
Comporta-se com a pessoa em questão de forma constrangedora a outras pessoas presentes.
Sempre fala sobre a outra pessoa e senti liberdade de falar por ela.
Considera as outras pessoas como ameaças ao relacionamento com a pessoa em questão.
Prefere passar muito tempo a sós com o objeto de sua dependência.
Fica irracionalmente irritado ou depressivo quando a pessoa afasta-se ainda que seja por pouco tempo.
Não tem interesse por outras amizades ou relacionamentos.
Desenvolve fantasias românticas ou sexuais envolvendo a outra pessoa.
Fica preocupada com a aparência, personalidade, problemas ou interesses da outra pessoa.
Não faz planos a curto, médio e longo prazo sem envolver a outra pessoa.
Não vê os defeitos da outra pessoa de forma realista.
Demonstra afeição física inapropriada em uma amizade.
Comporta-se com a pessoa em questão de forma constrangedora a outras pessoas presentes.
Sempre fala sobre a outra pessoa e senti liberdade de falar por ela.
A dependência emocional é mantida através de manipulação financeira.
Atos exagerados de romantismo e presentes constantes.
Veste-se igual.
Carência excessiva.
Uso de culpa e condenação.
Uso de ameaças.
Boicote dos relacionamentos da outra pessoa com terceiros.
Provocação de insegurança na outra pessoa.
Abuso de tempo da outra pessoa.
Veste-se igual.
Carência excessiva.
Uso de culpa e condenação.
Uso de ameaças.
Boicote dos relacionamentos da outra pessoa com terceiros.
Provocação de insegurança na outra pessoa.
Abuso de tempo da outra pessoa.
A dependência emocional provém de rejeição real ou imaginária por parte de pessoas significativas na vida de uma pessoa.
Necessidade não satisfeita de amor e aprovação.
Baixa auto-estima.
Fracasso ou recusa em aceitar maturidade nos relacionamentos
Falta de confiança nas pessoas e necessidade de ter o controle na mãos.
Solidão, insegurança.
Raiva e amargura para com o sexo oposto.
Rebelião.
Necessidade não satisfeita de amor e aprovação.
Baixa auto-estima.
Fracasso ou recusa em aceitar maturidade nos relacionamentos
Falta de confiança nas pessoas e necessidade de ter o controle na mãos.
Solidão, insegurança.
Raiva e amargura para com o sexo oposto.
Rebelião.
Para abandonar a dependência emocional faça um compromisso de ser honesto com você mesmo, com Deus e com uma pessoa de sua confiança.
Renuncie a idolatria inerente a dependência emocional.
Estabeleça limites relacionais e pessoais.
Prepare-se para enfrentar a tristeza da perda do “ídolo” e até mesmo para uma possível depressão.
Comece a lidar com a raiz do referido problema
Seja paciente, você sairá do império e da tirania da dependência emocional.
Estabeleça limites relacionais e pessoais.
Prepare-se para enfrentar a tristeza da perda do “ídolo” e até mesmo para uma possível depressão.
Comece a lidar com a raiz do referido problema
Seja paciente, você sairá do império e da tirania da dependência emocional.
Como será a vida após a dependência emocional?
Você terá um relacionamento mais profundo com Deus
Sentirá um amor mais saudável por si mesmo.
Terá uma liberdade maior para amar o próximo.
Sentirá um amor mais saudável por si mesmo.
Terá uma liberdade maior para amar o próximo.
Dependência Emocional
Dependência Emocional é um estado no qual a pessoa sente-se totalmente dependente de outra pessoa para que possa sentir-se segura e funcionar adequadamente.
O dependente emocional acredita que a presença e atenção constantes de outra pessoa são necessárias para o seu bem estar e segurança pessoal.
Como todos sabem tudo o que é demais faz mal e não seria diferente em relação ao amor. A dependência emocional funciona da mesma forma que as outras dependências (álcool, drogas, comida, etc.) e por isso deve ser tratada com a mesma importância.A mulher dependente emocional tem medo da liberdade e se caracteriza por comportamentos submissos, falta de confiança, dificuldade em tomar decisões, dificuldade de expressar seus pensamentos, medo da separação, de ser abandonada e principalmente da solidão. A dependência emocional não se manifesta apenas no comportamento afetivo, mas em toda a vida da mulher (sexual, profissional, social e econômico).
A dependência surge na infância, quando a criança não tem suas necessidades emocionais supridas, ela cresce com a sensação de vazio, que lhe falta algo e vai em busca de algo que a complete (relacionamentos, comida, sexo, drogas, etc). Por se sentir incompleto tende a se tornar um adulto com pouca auto-estima, com necessidade excessiva de aprovação pelos demais.
Na dependência emocional a mulher normalmente é extremamente prestativa, criando a falsa sensação de controle nos seus relacionamentos (Exemplo: “faço tudo, ele não conseguiria viver sem mim”). Como está acostumada com a falta de amor tende a se envolver com homens problemáticos para se sentir necessária (dependentes químicos, por exemplo), e tem a esperança de que ele mude, por isso o agrada cada vez mais. Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.
É preciso deixar claro que existe uma grande diferença entre carência e dependência. Na dependência emocional a necessidade do companheiro, do amigo, filho, etc. é realmente uma dependência, como se produz nas pessoas que usam drogas,o que gera no outro um sentimento de ser invasão.
Como qualquer outra dependência, a recuperação é difícil e não se pode falar em cura, pois podem haver recaídas. Infelizmente, algumas mulheres não têm forças para querer mudar e tendem a continuar procurando algo que as complete (amor, drogas, etc). Aparentemente é mais fácil continuar procurando a felicidade fora de si do que construir recursos internos para preencher o vazio de dentro.
Para quem aceitar o desafio, o primeiro passo é procurar ajuda, como qualquer outra dependência, dificilmente a mulher conseguirá se recuperar sozinha. Procurar e compartilhar com outras pessoas suas dificuldades facilitará o processo de independência. Podemos encontrar por todo o Brasil diversos grupos de ajuda, dentre eles está o Grupo MADA – Mulheres que amam demais anônimas, baseado no livro Mulheres que Amam demais da psicóloga Robin Norwood.
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