Amar Demais... Um Erro!

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domingo, 11 de março de 2012

Fechada pra Balanço...


Depois de um tempo solteira, eu percebi o quanto passei muito tempo da minha vida me esforçando para ficar bem com alguém, que não merecia tanto esforço. É claro que na verdade não devemos nos esforçar demais por um relacionamento, se anulando, e se sacrificando, sendo sombra. 
Quando abrimos mão de viver um amor, estamos abrindo mão de muitas coisas que deixam um vazio enorme. É um alivio no inicio, mas depois vem a solidão, e a carência. Dai, é o momento que a gente faz besteira...
Administrar carência é muito difícil, e não tem sido fácil pra mim, mas eu resolvi que não pode ser mais relacionamentos não saudáveis. Tem que ser diferente, tenho que me valorizar. Tentar focar só em si, e não em alguém é um processo muito difícil pra quem passou a vida inteira focada em agradar os outros.
Estou a quase cinco meses sozinha, mas me sinto aliviada por não estar louca de amor por alguém, que quer dizer o mesmo que sofrendo de amor por alguém. 
Um tempo realmente pra si não é demais, um tempo pra se conhecer, se resolver e entender o que realmente se quer como mulher, como amante, namorada, seja lá o que for. E ajuda a entender os "porquês" que a gente sempre procura respostas.
Já passei da fase de desentoxicação, a da "me sinto muito só", "não quero mais saber de ninguém", mas também não estou em busca de um amor. Mas é claro se ele aparecer, e valer à pena... Tô dentro!

Andreza Cavalera.

sábado, 5 de novembro de 2011

Diário de uma MADA em recuperação...



Quando este blog foi criado eu estava sofrendo por um amor não correspondido, sofrendo por amar demais, e por amar errado.
Então chamei minha amiga Fádhia para uma parceria aqui, porque ela também sente tudo como eu, e ver o mundo exatamente da mesma forma como eu vejo. Eu estava de férias em março deste ano quando tudo começou a ser postado por aqui...
O nosso blog reune assuntos relacionados a amor, relacionamentos, perdas, amar demais, carência demais, enfim tudo o que grande parte das mulheres passam, e muitas vezes nem se dão conta do quão torturante é ser dependente emocional de outra pessoa.
Eu me descobri como MADA e vi como tudo isso é assustador em outubro de 2010, quando frequentei pela primeira vez uma reunião no grupo MADA aqui de Belém. Na reunião pude perceber que eu não estava sozinha, e assim como eu e minha amiga tinham várias outras mulheres em situações até piores. Situações que incluíam até violência. Mulheres desesperadas em busca de um conforto para a imensa dor que sentiam dor essa que eu conhecia muito bem, mas que ainda não sabia lidar com ela, apesar de já tê-la sentido tantas vezes.
Nós MADAs nos submetemos a coisas horríveis em razão de um alvo de obsessão que em geral é um homem, um marido, um namorado ou um amante. E ficamos tão cegas a ponto de imaginar um príncipe encantado em qualquer um por ai. Somos humilhadas, rejeitadas, e não conseguimos abrir mão da obsessão. O nosso foco se torna o bem estar do outro e não o nosso e assim não conseguimos manter um relacionamento saudável, porque nos alimentamos de relacionamentos destrutivos, e da adrenalina de viver em meio ao caos.
Tudo isso parece muito assustador quando lido assim por alguém que nunca sentiu nada dessa forma, mas eu já senti e ainda sinto, e luto todos os dias da minha vida para viver o só por hoje. 
Hoje estou sofrendo novamente por amar demais, amar errado, e quando eu pensei que eu estivesse fazendo tudo certo, na verdade eu estava tomando o caminho da minha autodestruição novamente, e de repente parar de fazer tudo o que eu estava acostumada a fazer é difícil demais. Mas a consciência de tudo isso que acontece comigo eu já tenho, só preciso tomar as rédeas da minha vida, porque sei que preciso cuidar de mim, somente de mim em primeiro lugar... E dar o primeiro passo não é nada fácil.
Eu já dei o primeiro passo quando procurei ajuda e tirei a venda dos meus olhos, eu acreditava que eu era apenas uma mulher sem sorte no amor.
Agora eu estou caminhando para o segundo passo, ah esse sim é o mais difícil de todos, e é aquele que irá me levar a uma vida melhor comigo mesma, me amando mais, me aceitando e não buscando nos outros a razão para ficar bem...
Só Por Hoje.

Por Andreza.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Diário de uma MADA em recuperação


Às vezes é tão difícil esquecer, deixar passar, sem olhar pra trás, e tentar se desprender de toda uma fantasia existente na sua cabeça, de que tudo ia dar certo.

Estou passando por isso agora, eu acreditei tanto numa relação e idealizei um homem perfeito pra mim, pena que eu não fui e não sou perfeita para ele. Até porque no fundo ele não tem nada haver comigo, nem é o que eu queria mesmo. Foi só mais um personagem da minha história de busca incessante por um parceiro ideal, aquele que vai me amar incondicionalmente, vai me cuidar, por no colo, que irá retribuir todo esse amor que dou demais.

É muito complicado entender tudo isso que se passa comigo e com muitas outras mulheres na mesma situação, a maioria diz: “Desiste desse cara logo, parte pra outra ele não te merece!”

Queria que fosse fácil assim, eu consigo ter consciência de que esse amor, na realidade nem é amor é obsessão, porque amor mesmo, como diria Renato Russo: “Se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento...”  

É uma obsessão que dói demais em não poder controlar, e ter a pessoa (objeto de obsessão) da maneira que ser quer, plenamente. Daí nos dedicamos demais, fazemos demais pela pessoa, para obter reconhecimento, ser boa o suficiente e vivemos como se o mundo só tivesse sentindo se aquela pessoa estive por perto.

Sou uma MADA em recuperação, e percebo que continuo mesmo depois de muito aprendizado sendo dependente de pessoas. Ai, eu me pergunto “Meu Deus eu sou doente? Eu tenho cura?”

Viver no mesmo ciclo só mudando o personagem, é muito torturante, mas não é uma escolha minha, é algo lá no passado que me faz ter essa busca incessante. Algo que ainda estou trabalhando. E espero o mais breve possível concertar, e poder viver feliz só comigo mesmo, e aproveitar a vida sem esperar muito das pessoas que me cercam.

Só Por Hoje.



Andreza.

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