Amar Demais... Um Erro!

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como as brigas contribuem para a relação a dois


O processo de se constituir como casal envolve questões muito desafiadoras. O relacionamento amoroso possibilita aprendizado, mas requer muito esforço e tolerância na prática do dia-a-dia. Cada casal precisa descobrir estratégias pessoais para facilitar a “sobrevivência” nos maus momentos. A comunicação é uma das formas mais úteis e funcionais de desenvolver a harmonia em uma relação.
Mas nem todos nós temos a habilidade da comunicação totalmente eficaz. Nem sempre conseguimos, diante de uma situação que gerou mágoa, colocar tal sentimento de uma maneira calma e ponderada. As pessoas que costumam guardar os sentimentos, em um momento limite, acabam “estourando” e dizendo coisas que chegam a assustar o parceiro e, na maioria das vezes, acabam magoando.
As brigas e desentendimentos entre casais podem ser tratados como algo natural e fundamental para o bem estar de uma relação. E neste momento, não importa quem está com a razão. É necessário identificar e refletir sobre os fatores e sentimentos que geraram a discussão. Muitos casais não identificam o motivo de um desentendimento e não chegam a nenhuma conclusão. Acabam brigando sem motivo aparente.
As brigas são normais e podem ser enriquecedoras, mas viver em pé de guerra não é saudável. Desrespeitar o outro, falar alto, ser agressivo e não estar disponível para ouvir são atitudes que podem comprometer a saúde de um relacionamento. A briga ruim é aquela sem propósito e que gera mágoa ou ressentimento.
Os desentendimentos são um convite para refletirmos sobre a maneira como nos comunicamos, se colocamos os fatos que não agradam de maneira adequada e se os sentimentos são expostos sem agressividade. Falar sobre nossos sentimentos é um convite para que o outro nos entenda melhor. Um exemplo seria evitar o: “Você não me liga”, quando seu noivo não ligou o dia todo e você sentiu falta. Procure colocar como um telefonema pode ser importante para você ou simplesmente que você se sente mais amada e querida quando ele telefona. Ele não se sentirá cobrado e entenderá que se trata de um ato que a deixa feliz.
Exercite expor seus pensamentos e seus sentimentos nos momentos certos e de maneira adequada e construa um relacionamento mais saudável e feliz!

(Por Karen Camargo - http://www.noivasecia.com.br)

domingo, 25 de dezembro de 2011

Entre tapas e beijos


Estranho paradoxo o que a maioria dos casais experimenta: ao mesmo tempo em que desejam sinceramente serem felizes e fazer com que o relacionamento dê certo, sem se darem conta vão agindo no sentido de armar uma verdadeira guerra um contra o outro. Ou seja, buscam a alegria, mas pelo caminho da tirania. Resultado? Não dá certo!
Alegria é resultado de atitudes leves, que incluem compreensão, ponderação, reflexão, paciência, capacidade de colocar-se no lugar do outro, aprender a relevar, desculpar, não endurecer tanto, não acusar tanto, olhar para si mesmo e buscar um comportamento mais equilibrado... Ao passo que a tirania é a conduta arrogante e prepotente de quem sempre tem razão e é incapaz de aceitar as diferenças, de concordar que o outro pode pensar e sentir de modo adverso e, ainda assim, ambos terem razão. As suas razões.
Claro que muitas pessoas imediatamente reagem a esse tipo de acusação dizendo que não são assim, que não se consideram sempre certos. Porém, pergunto: se você está brigando e discutindo com alguém, o que mais está fazendo senão tentando provar que ele está equivocado e que você está certo? Afinal, esta é a base de qualquer crise – um descordar do outro!
Não estou querendo insinuar que num relacionamento nunca haverá discordâncias. Isto é impossível. O que proponho é uma reflexão sobre o quanto elas são recorrentes e o quanto têm se tornado um jeito de exercitar o amor. Sim, porque muitas pessoas terminam considerando as constantes brigas e discussões como “normais”. E embora sintam o peso deste clima, a tensão e a falta de alegria, continuam presas nesta dinâmica doentia e destrutiva.
Como mudar? Como sair deste círculo vicioso? Como para a maior parte das perguntas sobre relacionamentos, começaria dizendo que a solução é simples, mas nem por isso fácil! Aliás, por ser tão simples, mas tão profunda e exigir tanta autenticidade, não é mesmo nada fácil. Mas é possível e, sobretudo, vale muito a pena! 
Comece considerando a única verdade sobre relacionar-se: é preciso que você faça a sua parte e se responsabilize por ser o melhor que pode, a cada dia. Isso quer dizer que enquanto você continuar discutindo, gritando e tentando convencer o outro de que está com a razão, bem pouco vai adiantar e dificilmente vão se entender!
Pare e ouça. Sim, ouça o que o outro está dizendo. Se não entender, pergunte! Interesse-se por descobrir o que ele está sentindo, o que está pedindo, do que sente falta, o que quer, como quer, quanto quer! Nenhuma solução pode ser encontrada se você não souber e compreender exatamente o que está acontecendo no seu relacionamento.
E acredite: não se trata de submissão ou de fazer o que você não quer. Não se trata de se desrespeitar ou ignorar seus limites. Não! Trata-se de flexibilizar, crescer, rever conceitos e crenças. Trata-se de aprender e evoluir! Isto é relacionar-se de verdade. 
Cada vez que você se disponibiliza a pelo menos tentar (mas tentar de verdade, com todo seu coração) a conciliação, em vez de se desgastar apontando os erros e as limitações do outro, você está, de fato, praticando o exercício de amar!
(Por Dra. Rosana Braga - http://msnencontros.parperfeito.com.br)

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