Amar Demais... Um Erro!

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Um inimigo com várias faces


Acessos de pânico, comportamentos compulsivos e fobias são algumas expressões da ansiedade – um transtorno que pode ser curado.

Ser mais ou menos ansioso é um traço relativamente estável de personalidade que se reflete na percepção de situações como perigosas ou ameaçadoras. O estado de ansiedade propriamente dito, entretanto, pode ser considerado um momento de ruptura que causa enorme desconforto. Tensão, apreensão e inquietude dominam todos os outros aspectos da personalidade e desencadeiam (ou são desencadeados) por manifestações orgânicas – provocadas pela ativação do sistema nervoso autônomo – que vão da aceleração do batimento cardíaco ao suor intenso, da respiração arquejante à repetição de gestos estereotipados.
Os transtornos de ansiedade, embora associados à presença de estados de tensão, assumem diversas formas. O reconhecimento de uma matriz comum a todos eles é uma aquisição relativamente recente da ciência. O transtorno de ansiedade pode se manifestar como súbito ataque de pânico, como fobia simples (na qual se sente que a ameaça provém de estímulos bem específicos), ou ainda como fobia social (provocada quando esquemas cognitivos “mal calibrados” percebem ameaças potenciais em situações sociais banais).
Há também o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), no qual a mente é invadida por pensamentos incômodos que são exorcizados com rituais repetitivos. Pelo menos na adolescência, quase todos passamos por um período em que cultivamos pequenos rituais que ajudam a aliviar estados de ansiedade. Não são poucas as pessoas que, antes de sair de casa, têm o hábito de verificar, repetidamente, se a porta está trancada. Em geral, tudo termina aí. Mas, para quem sofre de TOC, estas atividades podem, literalmente, consumir o tempo, exigindo uma ou mais horas do dia para ser executadas, tornando as ações cotidianas mais banais extenuantes.
Esses comportamentos rituais ou compulsões são respostas destinadas a aliviar um estado de ansiedade que se manifesta por meio de ideias obsessivas e pensamentos perturbadores, dos quais a pessoa não consegue se livrar. A gama de elucubrações pode ser muito vasta, indo desde a idéia de ser infectado por bactérias que parecem estar por todo lado até a presença constante de imagens ou cenas consideradas repugnantes ou o receio de fazer mal a pessoas queridas.
Racionalmente, o paciente sabe bem que os rituais que emprega – como lavar continuamente as mãos, contar determinada série de números ou dispor os objetos segundo uma simetria particular – não têm nenhum significado, salvo o de proporcionar uma pausa momentânea na ansiedade que o incomoda.
Outra face dos transtornos de ansiedade se manifesta na fobia social, na qual a permanente impressão de ser observado e julgado muitas vezes leva a uma paralisia. Em certo sentido, pessoas que sofrem dessa fobia são incapazes de “esquecer o próprio medo” para inserir-se na situação social em que estão naquele momento.
Por vezes esse estado só se manifesta em situações específicas – como falar em público, comer, escrever ou telefonar na presença de muita gente. Em alguns pacientes, porém, os sintomas surgem até mesmo quando é reduzido o número de pessoas à sua volta. A perspectiva de enfrentar uma das situações tão temidas provoca um forte estado de apreensão dias antes. Não é raro que o sociofóbico manifeste sua ansiedade fisicamente, enrubescendo, suando ou tremendo, algo que o faz se sentir, ainda mais, como alvo de possíveis críticas. Deflagra-se então uma espiral de desconforto, sensação que persiste mesmo após a situação crítica, alimentada por pensamentos de autodepreciação e receio da opinião alheia. A fobia social pode interferir nas atividades escolares, profissionais e na capacidade de fazer e manter amizades.
Um caso particular é o transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Além de apresentar graus de intensidade – do mais leve, em que é difícil distingui-lo dos traços de personalidade, até o mais preocupante – está, muitas vezes, associado a outras formas de ansiedade e, sobretudo, à depressão maior. Para pacientes com TAG, qualquer problema (seja mal-estar físico, dificuldade no trabalho ou discussão familiar) pode ser motivo para a antecipação de situações catastróficas.
Em casos mais graves, ao levantar de manhã, a pessoa fica ansiosa só de pensar nas atividades cotidianas que deverá enfrentar. A ansiedade manifesta-se também fisicamente, por meio de cansaço, cefaléia, tensões e dores musculares, dificuldade de digestão, tremores, convulsões, irritabilidade, suor e acessos de calor. Em muitas ocasiões, o paciente percebe a desproporção entre a realidade da situação e o nível de ansiedade, mas essa consciência racional não consegue dissolver os temores que ocupam a mente. A incapacidade de relaxar repercute na força de concentração, perturbada pela constante intrusão de sentimentos de ansiedade, e na possibilidade de ter um sono tranqüilo.
Pessoas que sofrem de TAG, diferentemente das que têm outros tipos de ansiedade, não evitam situações específicas. Se o transtorno não assumir formas graves, não interferirá na capacidade de integração social e na atividade profissional. Por isso, a importância dessa forma de ansiedade foi por muito tempo subestimada. Atualmente, porém, o problema recebe maior atenção, seja porque se apresenta, com freqüência, associado à depressão maior ou porque o acúmulo da experiência clínica revelou que, nas formas mais intensas, até mesmo a execução das atividades cotidianas mais banais pode se tornar algo extremamente penoso. Diversos estudos confirmaram a existência de duas dimensões psicopatológicas independentes, uma caracterizada pelo medo, temor, preocupação e angústia, e outra pela tristeza, humor deprimido e sentimento de culpa. Desse ponto, ambas as manifestações estão presentes em todas as pessoas com transtornos depressivos ou com TAG, mas uma delas pode predominar.

(Por Gianbruno Guerrerio http://www2.uol.com.br)

sábado, 16 de julho de 2011

Ansiedade: Preocupação com o que ainda não aconteceu

A vida agitada, os desgastes cotidianos, as cobranças do trabalho ou da família podem acabar gerando grande inquietação. Basicamente todas as pessoas sentem um fervor que antecede momentos importantes: a famosa ansiedade. A ansiedade é um estado de inquietação, preocupação e intraquilidade que pode provocar tensão e mal estar. Mudança de emprego, de casa, espera por notícias de algo importante podem te deixar em estado de alerta, podendo manifestar inclusive irritação.
A ansiedade pode ser o estímulo para fazermos algo, para resolver alguma pendência ou tomar uma atitude, mas ela também pode ser negativa quando te tira do foco do que realmente importa, para te fazer sofrer por antecedência. Uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do sistema nervoso central conseqüente à interpretação de uma situação de perigo.
Normalmente as pessoas ansiosas são nervosas, apreensivas e têm dificuldades na concentração e de reflexão. A agitação pode atrapalhar o sono, pois no estado de alerta torna-se mais difícil relaxar e dormir.Quando o nível de ansiedade é normal, as pessoas podem interagir socialmente e manter uma vida normal. Já em casos de ansiedade severa, a pessoa tem dificuldade de desempenhar simples atividades rotineiras. A ansiedade normal pode ser amenizada com exercícios de relaxamento, Ioga, acupuntura e outros tratamentos alternativos.
Se você acha que sofre de ansiedade deve procurar um médico psiquiatra que poderá avaliar se os sintomas são de transtornos de ansiedade generalizada ou apenas uma condição passageira. Caso seja diagnosticado o transtorno de ansiedade generalizada, o paciente passará por tratamento com medicamentos e psicoterapia cognitiva comportamental.

Dicas que ajudaram a controlar a ansiedade

1) Praticar exercícios físicos ajuda a lidar com estados de ansiedade porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer. Caminhar três vezes por semana, por pelo menos meia hora, já pode ajudar a lidar com a ansiedade.
2) Para reduzir o seu estresse diário faça sessões de massagem e acupuntura regulares, além de yoga e meditação. Muitos pacientes com ansiedade se beneficiam também de tratamentos alternativos como a homeopatia e o uso de florais de Bach.
3) Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Ao inspirar deixar o abdome expandir-se, ou seja, estufar a barriga e não o peito. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca.
4) Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos.
5) Para controlar a ansiedade, podemos ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como a banana e o chocolate, de forma moderada, para não ganhar peso.
(Por Letícia Murta - http://www.diariofeminino.com)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

É possível controlar a ansiedade?


Do latim ANXIETATE, ansiedade tem várias definições nos dicionários: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, etc.
Ansiedade a princípio é uma sensação natural e normal de desconforto que todos nós experimentamos frente a um perigo presente que os faz se preparar para uma situação que reduza ou previna a sua ocorrência. A ansiedade tem a função de diminuir o desconforto, pois propícia um impulso para resolução das situações que causam a ansiedade, aumentando o grau de vigília, o que amplia a capacidade de agir em situações de estresse. Mas, quando a ansiedade passa do limite normal, ela se transforma em um preocupante estado de “sempre alerta”.
O ansioso não consegue viver no presente, está sempre pensando no futuro e em tudo de ruim que pode acontecer. Um bom exemplo são as pessoas que tem medo de dirigir e que ficam imaginando o trajeto a ser percorrido e as diferentes situações (carro morrer, acidentes, etc).
Da mesma forma, que muitos não conseguem ter uma boa noite de sono antes de uma prova ou uma apresentação na empresa. Em casos extremos a ansiedade pode se transformar em transtornos, distribuídos da seguinte forma:

Ataque de pânico: é uma crise de ansiedade aguda e intensa, de pouca duração e com manifestações físicas.
Transtorno de pânico:: é caracterizado pela presença de ataques de pânico repetidos e inesperados ou um ataque quando seguido por pelo menos um mês de preocupações persistentes em ter novos ataques.
Agorafobia: é o medo de ter medo, a ansiedade que se sente em locais ou situações onde possa ser difícil ou embaraçoso escapar, e o auxílio pode não estar disponível na eventualidade de sentirmo-nos mal, devido a sintomas ansiosos : falta de ar, suores, tonturas, sensação de desmaio ou descontrole.
Fobias específicas: É um medo excessivo e irracional revelado pela presença, ou antecipação da presença, de um objeto ou situação que causa pavor. Quando há intensa ansiedade pode levar ao ataque de pânico.
Fobia social: É o medo persistente de situações em que a pessoa acredita estar exposta à avaliação dos outros, ou se comportar de maneira humilhante ou vergonhosa.
Transtorno obsessivo compulsivo (TOC): é caracterizado pela presença de pensamentos obsessivos (obsessões) e atos compulsivos (rituais). Obsessões são idéias que surgem repetidamente ou invadem nossa consciência de forma involuntária.
Transtorno de estresse pós traumático: É quando após presenciar acontecimento traumático que envolveu morte, grave ferimento ou ameaça à integridade física própria, ou de outros, o evento é persistentemente revivido.
Transtorno de ansiedade generalizada: O transtorno caracteriza-se por ansiedade e preocupações excessivas (uma expectativa apreensiva) que persistem por pelo menos seis meses.
Transtorno de ansiedade induzida por substâncias: uso de Álcool, Anfetaminas (comuns nas fórmulas para emagrecimento), Cafeína, Cannabis (maconha), Cocaína, Heroína, Halucinógenos (LSD), Inalantes (Cola), Sedativos, Hipnóticos e Tranquilizantes.
A ansiedade é um sinal de que algo está errado e, portanto para ser tratada a causa deve ser identificada. Quando o nível de ansiedade é alto, o uso de medicação é recomendada em conjunto com a terapia. A medicação auxilia diminuindo a ansiedade e permitindo que a pessoa tenha mais “tranqüilidade” na terapia. Com o tempo a medicação é diminuída até ser interrompida. Portanto, quem cura a ansiedade é a terapia e não a medicação.
Em situações do dia a dia que nos causam ansiedade podemos criar alguns hábitos que tornem nossa vida mais saudável e agradável:
A respiração ansiosa é curta, concentra-se no peito. Por isso, mesmo no decorrer de uma crise de ansiedade, é necessário que se procure uma respiração completa e profunda.
Pratique atividades físicas que auxiliam no bem estar, porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer.
Evite bebidas com cafeína e para controlar a ansiedade, podemos ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como a banana e o chocolate, de forma moderada, para não ganhar peso.
Pessoas com tendência a ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário, procure rotas alternativas para o trabalho, um local mais tranqüilo para o almoço, etc. Às vezes acordar mais cedo e ir mais confortável para o trabalho é melhor do que enfrentar um metro lotado ou um congestionamento. Ouvir música ou ler pode ser uma boa terapia.
Tente evitar “prever” o futuro e viva o presente.
(Por Andreia Mattiuci - http://www.dicasdemulher.com.br)

sábado, 28 de maio de 2011

Ansiedade e Insegurança

ANSIEDADE: Estado afetivo em que há sentimento de insegurança. Viver a ansiedade é viver preso ao medo do futuro.
      O ser humano é ansioso quando há algo em seu coração que ele quer ou teme e duvida que este algo irá acontecer ou tem medo que venha a acontecer. Podemos verificar que a ansiedade está sempre presente como algo do futuro. O ansioso não vive o presente. E o presente é a única coisa que temos para viver.
      Como aqui na Terra, no nosso plano, temos uma linha divisória de tempo necessária à nossa evolução, o equilíbrio emocional e psicológico, portanto, espiritual, caracteriza-se pelas pessoas que vivem o momento presente.
      Não me é possível viver no meu equilíbrio e aproveitar as diversas oportunidades que a vida me dá se eu não viver o meu momento de agora. Quando entro em estados de ansiedade, desequilibro totalmente minha capacidade de criar, de transformar e de propriamente conviver comigo. O ansioso não consegue conviver consigo mesmo. Está sempre num estado de angústia. Sempre está lhe faltando algo. Sempre está incompleto, como se a vida lhe devesse ou ele devesse algo à vida. É um estado de pré-ocupação permanente e aí não sobra tempo de viver em harmonia.
      ...Tenho sempre que me preocupar com o que há de vir. Não consigo me concentrar no que preciso fazer. Sinto que tenho em minha cabeça ou coração alguma coisa que me desvia do momento presente e me dá uma sensação de que posso perder alguma coisa importante...
      Vivemos numa entidade vida: o universo. Ele não pára, está o tempo todo se movimentando, procurando o novo, o seu caminho. Você, eu, nós, temos a mesma dinâmica do Universo. Não paramos, estamos o tempo todo nos movimentando, buscamos o tempo todo nosso caminho. Fazemos tantas coisas, tomamos tantas atitudes, brigamos, sofremos e este caminho nunca chega... É verdade, o caminho nunca chega, pois o procuramos em lugar errado. O caminho está no seu coração. O caminho está dentro de cada um. VOCÊ É O SEU PRÓPRIO CAMINHO.
      Ao fugirmos de nossa realidade interior e buscarmos na realidade exterior a explicação ou encontro de nosso caminho, esbarramos numa coisa por demais interessante, que tem dado a tônica ao nosso processo de vida: O OUTRO. Não podemos dizer que o outro é o vilão da história. O vilão é cada um de nós. O vilão é nossa crença. Mas o outro passou a ser nosso deus. Passei a viver a minha vida em função do outro. Podemos afirmar, sem receio, que a Ansiedade e a Insegurança só aparecem em nossas vidas quando elegemos o OUTRO como a coisa mais importante de nossas vidas. Vivo para agradar ao OUTRO. O OUTRO passou a ser o meu deus. Tudo o que faço visa agradar ao outro. Estudo, freqüento lugares, me visto com determinada roupa, vou a missas ou cultos religiosos, dou esmolas, fumo ou deixo de fumar, me drogo, desrespeito a minha sexualidade e tantas outras coisas mais, aceito modismos agressivos, em função do outro.
      Imagine o que o outro poderá pensar de mim... Não, tenho que ter uma boa imagem com o outro... Ele/Ela não pode pensar errado de mim.... Se pensarem errado como vou ficar? Eu não agüento não agradar ao outro. Preciso ser aceito pelo outro. Sou carente, preciso ser nutrido pelo outro. Já pensou se o outro não ligar para mim? Eu não agüento...
      Esta necessidade doentia e dispensável de agradar ao outro, tirou-me do meu caminho. Mas quem é que precisa agradar o outro? O meu ego precisa agradar ao outro. Se não é para agradar o outro, é até pior. É para competir com o outro... Preciso provar a mim mesmo e ao outro que sou bom, ou sou melhor, ou que também sou triste, patético, infeliz; mas infelizmente, muito próximo de nossa realidade terrena. Ao fugir do meu próprio destino e poder de decisão passei a criar uma série de necessidades do ego. Se preciso me mostrar para o outro ou ser reconhecido pelo outro, vou mostrar alguma coisa que impressione o outro e não necessariamente a verdade. Farei algo onde o outro possa ter uma boa imagem de mim.
       É preciso mesmo de uma boa imagem perante o outro pois a minha imagem perante eu mesmo é a pior possível.
      Esta necessidade de agradar tanto ao outro passou a promover em nossas vidas o surgimento de insegurança e ela é a geradora das ansiedades. Insegurança é um estado de abandono da fé, da fé em mim e da fé na própria estrutura do universo. O universo tem uma lei de harmonia, equilíbrio e justiça e esta lei foi feita para proteger tudo aquilo que existe no universo, inclusive a mim. Mas nós teimamos, há milhares de anos, em não entender ou praticar esta lei e viver na insegurança e a insegurança me leva à insanidade... me leva à má avaliação do fato, me leva a cometer erros infantis e me leva principalmente a ser infeliz.
      Mas a coisa não pára aí. Eu sinto insegurança e ansiedade porque estou com culpa ou com medo. Normalmente, a insegurança e ansiedade aparecem, mas o pano de fundo normalmente é composto por culpa ou medo, e às vezes culpa e medo. Para poder lidar com a culpa e o medo o que preciso fazer, urgentemente, é me perdoar. Podemos entender que o Ego humano é um instrumento criado para nortear as relações entre os humanos, aqui na Terra e como instrumento falho que é está aqui-agora no nosso coração, porque a culpa e o medo estão presentes em nossos interiores.
      O Ego surgiu por causa das nossas diferenças pessoais, numa época da humanidade, quando começaram a encarnar no planeta uma série de personalidades vindas das regiões mais diferentes do universo, para cumprirem aqui suas evoluções. Ao se defrontarem com culturas e conhecimentos diferenciados propiciou-se o medo nos corações e este medo gerou outras sensações como culpa, ansiedade e insegurança que são as energias que corroem as nossas maiores possibilidades de vivermos uma vida de paz, harmonia, amor e felicidade.
      Sair desta armadilha do ego é uma questão de querer e de esforço pessoal. Posso sair desta armadilha na hora em que quiser ou querer continuar preso a ela. A escolha é minha.
      Se quiser sair, uma dica vamos lhe dar: a falta de fé é o componente mais importante a ser superado. A falta de fé promove todas as doenças de nossa alma e comportamento. Praticar a fé é um desafio diário que temos a perseguir. Se temos a pretensão de melhorarmos, urgentemente, temos que abrir um espaço à fé em nossas vidas.
      Tenho que treinar a fé, viver a fé, praticar a fé. Se sou Deus, onde está este Deus em mim que não vejo e não encontro?
       Certamente Ele deve estar encoberto pelo ego, preso nas armadilhas da ansiedade, insegurança, culpa ou medo. Mas se prestar um pouco de atenção ao seu coração e escutar sua voz interior, certamente você irá SENTI-LO.
(Por Irineu Deliberalli - http://www.mulherdeclasse.com.br)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ansiedade





A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras.
A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, vaga.
A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral. Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação normal a uma infecção. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais e auto-limitadas. Os estados de ansiedade anormais, que constituem síndromes de ansiedade são patológicas e requerem tratamento específico. Os animais também experimentam ansiedade. Neles a ansiedade prepara para fuga ou para a luta, pois estes são os meios de se preservarem.
A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe de seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com sua pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença. A tensão oriunda do estado de ansiedade pode gerar comportamento agressivo sem com isso se tratar de uma ansiedade patológica. A ansiedade é um acompanhamento normal do crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.
(http://www.psicosite.com.br) 
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