Segundo Marcelo, a iniciativa de abordar esse tema surgiu quando percebeu que "muitas mulheres sofriam por causa de um relacionamento fracassado, pelo homem errado ou até por um idiota que entrou em suas vidas. Acho que todos os homens têm um pouco de idiota; alguns mais, outros menos. Ao longo da vida aprendemos a errar menos e a ser menos idiota, mas é incrível como conseguimos fazer burradas dos 9 aos 80 anos", afirma o escritor.
Seria o próprio autor um idiota circunstancial? "Sim, muitas vezes! Mas o tempo me ajudou a ser um pouquinho menos idiota. Eu era idiota quando reclamava de coisas bobas, ficava de mau humor quando a outra pessoa estava super receptiva, trabalhava demais e esquecia de quem estava ao meu lado... Fui idiota também quando era jovem. Foram muitos ´te ligo amanhã´ que nunca ocorreram de fato".
Marcelo acredita ainda que a mulher apaixonada por um idiota fica cega, e que ninguém além do tempo é capaz de mostrar que ela está errada. "Uma amiga se apaixonou por um rapaz idiota e quando eu falei que ela estava errando, pedi para ela fechar os olhos e se imaginar convivendo com ele por uma noite, uma semana e um mês. Como ela disse que se via ao lado do idiota por esse tempo, não tive o que fazer. Seis meses mais tarde, ela descobriu o erro, eles terminaram e ela assumiu que foi um dos piores relacionamentos que já teve".
Apesar de ter ouvido diversas histórias sobre desamores, o autor ainda deixa uma esperança para as meninas que acreditam em encontrar um par perfeito: "Todos temos histórias de famílias de tios ou avós que ficaram casados e felizes por mais de 50 anos. São aqueles casos que quando um morre, o outro vive mais alguns meses e parte também de tanta saudade. Quando existe amor e respeito, é perfeitamente possível que um casal seja feliz para sempre", finaliza.
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