Amar Demais... Um Erro!

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domingo, 25 de setembro de 2011

Para esquecer um grande amor

Um grande amor acaba por muitos motivos. Acaba em dias de chuva, em tardes ensolaradas. Acaba a toda hora. Assim como quando um grande amor começa. Mas um grande amor nunca acaba de repente. Vai acabando aos poucos. Essa espera pelo fim definitivo de um grande amor maltrata a gente. Dói sem parar. Ainda mais quando era um amor honesto e verdadeiro. Há quem pense que é impossível esquecer um grande amor. Alguns já morreram tentando. E falam como Neruda: “tão curto o amor, tão longo o esquecimento”. Esquecer é difícil. Ainda mais esquecer coisas boas. Momentos felizes. Sorrisos. Aplausos. Aquela noite. O beijo. Aquela dança.
Para esquecer um grande amor é preciso começar evitando algumas músicas. Em especial aquelas que falam de amor, de sonhos ou aquelas que usam demasiadamente a palavra “você”. Porque pra esquecer um grande amor é preciso uma grande dose de individualismo. Tente não lembrar daquela música, daquele dia, naquele lugar, que acabou se tornando a “nossa música”. Recomenda-se também evitar as músicas cantadas em italiano. Mesmo que você não suporte as canções italianas. Mesmo que você nunca tenha ouvido uma. Mesmo que você não entenda nada do que diz a letra. As canções italianas têm uma estranha ligação invisível com o amor. Então é melhor evita-las. E pra matar sua curiosidade, as letras das músicas italianas são todas iguais.
Alguns lugares são pouco propícios pra quem tenta esquecer um grande amor. As praças geralmente estão infestadas de bancos onde uma legião de namorados trocam beijos, abraços e qualquer outro tipo de carinho. É melhor passar ao largo. Vire o rosto. Se um casal vier em sua direção, não hesite, troque de calçada. Passe longe de cinemas, fuja de sorveterias e em festas não chegue perto da barraca de maçã do amor.
Também é difícil de lidar com aquelas coisas que ainda lembram o outro. Aquele perfume que você comprou só porque ele gostava, e que nunca acaba. A camiseta que ela achava o máximo. A blusinha que você estava usando quando ele falou que você estava mais magra. Aquela corrente de prata com um pingente delicado de coração que você viu no shopping e achou que ficaria linda no pescoço dela, e ficou. Os discos, livros e filmes que vocês trocaram, ouviram e assistiram juntos. Enfim, tudo o que representou algo na história daquele amor que você achava que era pra sempre. Quanto a essas coisas ainda não há um consenso sobre o que fazer. Há os que preferem jogar tudo fora. Alguns devolvem. Outros simplesmente deixam de lado. Em qualquer uma das três opções estas coisas dificultam o esquecimento. Prepare-se para isso.
Também existem os amigos. O que fazer com os amigos? Se eles são amigos em comum é melhor evita-los por um tempo. Principalmente o “casal de amigos com quem vocês jogavam boliche”. Faça novas amizades. Conheça gente nova. Encontre pessoas pra quem você não vai ter que contar tudo em detalhes e que, dificilmente, perguntarão sobre o outro. Se os amigos são apenas seus, avalie até onde você está sendo chato, porque todo mundo que sai de um grande amor vira um chato em potencial, e tente fazer novos programas com eles. Amigos são bons em nos fazer esquecer. Conte com eles. Mas não abuse.
As fotos. Caso você tenha receio em queimar, coloque todas as fotos em um envelope de papel pardo. Feche o envelope com cola e guarde no último canto, da ultima gaveta, do último balcão do sótão. Deixe a chave da gaveta em um lugar bem incomum, onde você nunca guardaria. De preferência esqueça esse lugar assim que puder. As fotos são cruéis. Algumas guardam nossa alma.
Destino semelhante merecem as cartas que vocês trocaram ao longo de todo esse tempo. São só palavras. Mas elas foram misturadas e colocadas de um jeito que destroem qualquer pessoa. E o pior é que muitas vezes foi você o responsável por deixa-las assim. As cartas são fragmentos de um contrato que não deu certo. Às vezes elas nos ajudam a entender. Às vezes elas machucam mais ainda. Depois que tudo terminar, leia todas ao menos uma vez. Então as deixe.
Existe muito mais a se fazer para esquecer um grande amor. Todas as outras coisas são tão difíceis como as anteriores. Um grande amor deixa marcas muito profundas. Algumas demoram a cicatrizar. Outras ficam abertas pra sempre. Certas pessoas nunca esquecem. Outras simplesmente apagam tudo. Algumas pessoas são inesquecíveis mesmo.
Às vezes, para esquecer um grande amor só um outro grande amor. Senão não se esquece. E grandes amores começam a toda hora. Em dias de chuva. Em tardes ensolaradas.


(Por Felipe Damo - http://felipedamo.wordpress.com)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Supere uma desilusão amorosa!

Superar uma decepção amorosa é muito difícil. O processo de recuperação é sempre bastante doloroso. Mas, deixar que esta frustração influencie os seus relacionamentos afetivos pode fazer de você uma pessoa infeliz na vida sentimental. Com raras exceções, é bastante comum, em alguma vez na vida, passarmos por essa experiência. A diferença é que uns superam e outros não.
É importante que a pessoa que sofreu uma decepção amorosa dê a si mesma a chance de ser feliz. Se frustrar, achando que todas as pessoas são iguais, só vai prejudicar ainda mais sua vida sentimental. É importante que a pessoa que está atravessando essa fase se dê uma oportunidade para ser feliz ao lado de alguém que valorize seu sentimento.
Muitas pessoas, que já passaram por uma desilusão amorosa, se trancam para o amor. Algumas ficam meses e até mesmo anos isoladas com medo de se envolver numa nova cilada. Elas criam uma barreira que impede qualquer aproximação afetiva.
Com certeza haverá momentos tristes de lembranças, raiva e decepção. O que tem que ser feito é passar pela fase de dor e deixar que ela vá embora quando achar que o momento certo para renovação. Isso não ocorre de uma hora para outra, mas, também, não dura para sempre!
Tire lições, aprenda e siga em frente em busca de novas chances! Não vale a pena sofrer a vida inteira, ou parte dela, por alguém que não valorizou seus sentimentos.
Como se levantar após sofrer uma desilusão:
- Faça uma auto-análise e veja se compensa se descabelar e estacionar no tempo por causa de outra pessoa;
- Lembre-se de que você é uma pessoa ativa, precisa de trabalhos, amizades, lazer, diversão, e não necessita estender seu sofrimento para a eternidade;
- Nunca esqueça que cultivar o amor. Caso contrário, você ficará mais frustrada e com falta de perspectivas amorosas na vida;
- A dor não passa de um dia para o outro. Chore o que tiver que chorar, afinal, você é ser humano e tem sentimentos. Não tente ser forte o tempo todo. O choro faz parte de vida, só não deixe que a tristeza seja constante. Ninguém merece seu eterno sofrimento.
- Ao se recuperar, bola pra frente e se abra para um novo amor. Não se esqueça que o coração é sempre capaz de amar.
(http://www.umamulher.com)

sexta-feira, 18 de março de 2011

É possível perder sem se perder?


Com o fim de um relacionamento, sempre nos sentimos perdendo praticamente tudo, a esperança, o amor, os sonhos, as idealizações; parece até que perdemos a vida, pois nada mais faz sentido.  
Nos perguntamos para que viver, se quem acreditamos que fosse viver para sempre ao nosso lado, se foi?  
Nos perguntamos em que ponto nos perdemos do outro, para que a separação tenha se tornado uma realidade da qual temos muita dificuldade em suportar.  
Cada um com certeza terá suas próprias respostas, as quais dificilmente coincidem umas com as do outro.
Quem tem razão? Os dois? Quem sabe...  
Mas geralmente nos perdemos do outro no exato momento que nos perdemos de nós mesmos. 
Só quem viveu ou vive uma separação sabe a dor que ela provoca. São tantos os questionamentos, são tantas perguntas sem respostas...  
Podemos responder todas as perguntas que gostaríamos de ter feito ao outro, mas só teremos hipóteses e raramente responderemos corretamente.  
Nem as nossas próprias perguntas conseguimos responder, quem dirá responder pelo outro... 
O tempo!  
Ah, dizem que o tempo pode curar feridas, responder perguntas.  
Mas como conseguir esperar que ele passe?  
Os minutos, que antes voavam, parecem ter se transformado em horas; as horas, em dias... tamanho é o sofrimento.  
Quando estamos bem e alegres, as horas voam e sequer percebemos. Mas, quando estamos sofrendo... tudo parece se potencializar e se intensificar. 
Mas por que nos perdemos quando perdemos alguém?
Por que usamos o termo perder? Será que nada ganhamos?  
Claro que, assim que acontece, nem em pensamento conseguimos perceber algum ganho.  
Mas se uma relação termina é porque algo não ia bem, ao menos para um dos envolvidos, ou para os dois, mas nem sempre os dois sentem da mesma maneira, cada um tem uma leitura diferente do que acontece.  
Por que temos que nos dilacerar com nossas dores, permitindo que atinja nossa própria alma?
Onde estão os recursos que podem nos fazer e, principalmente sentir, tudo menos intenso? 
Os recursos, as respostas, praticamente tudo está sempre dentro de nós, mas às vezes, as próprias lágrimas nos impedem de enxergar, as palavras que ainda soam em nossa mente não nos permitem ouvir nossa própria voz e assim continuamos a nos distanciar de quem já nos tornamos desconhecidos: nós mesmos!  
É nesse momento que o abandono dói muito mais, não só pelo fato de alguém ter ido embora, mas porque já nos abandonamos há muito mais tempo.
 Talvez não seja momento de ficar fazendo perguntas das quais não teremos respostas, porque quem as poderia dar já está longe, mas voltar a atenção para nossa própria vida e nossa forma de conduzi-la e também a maneira que conduzimos nossos relacionamentos.  
Será que cuidamos do relacionamento que não existe mais como realmente acreditamos que deveria ser cuidado?  
Demos ouvidos aos nossos próprios pedidos ou ficamos sempre esperando e idealizando que o outro viesse para satisfazer nossas necessidades, muitas vezes inconscientes para nós mesmos?
E se ele não conseguia nos satisfazer, por qual motivo continuamos tanto tempo ao seu lado?
Esperando que mudasse?  
Que acordasse diferente e que fosse, como um dia ele próprio nos fez acreditar que seria?  
Mas será que não ignoramos as infinitas atitudes que não eram coerentes com as palavras?
Podemos viver esse momento de dor, sofrendo, chorando, nos escondendo dentro de um quarto escuro, ou podemos transformá-lo num momento de crescimento próprio, elevando nossa espiritualidade, aprendendo com os próprios erros. E quantos não cometemos? 
Não, nada de culpas, pois elas não geram crescimento algum, só nos fazem ficar no papel de vítima e na busca por culpados.  
Devemos nos responsabilizar também por esse término, ainda que seja o outro que tenha tido a atitude de ir embora, nós participamos dessa decisão, por mais que isso possa nos machucar ainda mais.  
Confrontar a realidade nem sempre é o mais fácil, por isso tendemos a fugir; algumas vezes negamos os nossos mais sagrados sentimentos com o intuito de quem sabe, sofrermos menos.
Mas isso se torna em vão quando não olhamos para dentro de nós, pois por mais que possamos fugir por alguns dias, horas, algumas pessoas por anos, não poderemos fugir para sempre do que está dentro de nós. 
E afinal, o que sobrou além da dor?  
Algumas pessoas podem responder que nada sobrou, mas será?  
Como era sua vida antes desse relacionamento existir ou essa pessoa entrar em sua vida?  
Pior, ou melhor, do que é hoje?  
Tudo sempre tem um sentido para existir e também um sentido por ter acabado.  
Qual é o aprendizado disso tudo?  
Deve existir algum, ainda que não consiga perceber qual seja.  
Se alguém se afastou de você talvez seja porque você também não correspondeu ao que o outro esperava, como ele também não ao que você esperava, por mais que nesse momento negue isso.  
E será que continuar a viver assim iria fazê-lo feliz?  
É possível um estar feliz sem que o outro esteja?  
Amor não é troca?  
Havia troca na relação ou uma das partes se dava mais que a outra?  
Tantas coisas para pensar...  
Pare, pense, reflita, analise, chore se tiver vontade, volte, se sentir que ainda há amor; mas não se afaste de sua essência, ainda que isso lhe custe ficar só, ou melhor, não estará só se ficar consigo mesmo, e isso só depende de você!  
Por isso, por mais que esse momento esteja doendo muito, não se abandone, mas use todo seu amor para curar sua dor e quem sabe da do outro também?
(http://www.universodamulher.com.br)

Como superar o fim de um relacionamento?


O fim de um relacionamento pode não ser tão trágico quanto aparenta ser.
Todos acreditavam que se tratava de um príncipe. Sempre gentil, abria a porta do carro, dava presentes com freqüência, era bonito, galanteador e falava eu te amo com tanta freqüência que até mesmo a mais desconfiada das mulheres acreditaria. Um dia o príncipe foi embora, sem muitas explicações disse que o relacionamento estava desgastado e que apesar de todo amor precisava ir embora. Na verdade ele já havia achado uma “nova princesa”. Ele se casou, teve filhos e é bem provável que nem se lembre que um dia deixou um castelo em ruínas causado pela infinita tristeza do abandono.
Por muito tempo o castelo abalado e solitário viveu as sombras da indignação e revolta, ninguém pode imaginar o quanto ela sofreu.A princesa só conseguiu seguir sua vida quando percebeu que a culpa pelo seu sofrimento era exclusivamente sua. Sim. Nós somos responsáveis pelos nossos sofrimentos e por permitir que as pessoas entrem em nossas vidas e façam o que quiserem. Esquecemos apenas que somos a única pessoa que tem a chave do portão e que podemos controlar a entrada e saída. Mas então, como sabemos quem é príncipe e quem é sapo e como controlamos a “portaria” da nossa vida ? Fácil, os príncipes não existem, com exceção é claro dos desenhos, filmes e novelas. O resto é farsa. Infelizmente crescemos com a falsa idéia de que alguém irá nos salvar e de que seremos felizes para sempre. O resultado é que criamos expectativas demais nas nossas relações e principalmente na outra pessoa. Não podemos nos comportar como se fossemos princesas a espera de salvação, primeiro porque princesas também não existem e segundo porque não podemos depender de alguém para nos salvar ou para sermos felizes.
Outra questão é o “foram felizes para sempre”. Porque um relacionamento só dá certo se ele dura para sempre? Não deu certo se durou 1 dia, 1 semana, 1 ano? Vocês não foram felizes por aquele determinado tempo? Porque lamentamos a perda ao invés de comemorar a felicidade que experimentamos? Porque não respeitamos a decisão do outro em não querer mais nossa companhia? Alias, sabe aquele falso príncipe do início da história, o mau caráter? Ele não é tão mau assim como parece, tem uma história de abandonos desde a criança o que gerou uma necessidade de atenção muito maior do que a pobre princesa podia dar, por isso não podemos culpá-lo, pois naquele momento ele precisava de algo que ela não podia dar. Portanto, podemos dizer que estar juntos em um relacionamento é caminhar na mesma direção, com o mesmo objetivo, quando um ou os dois sentem necessidade de mudar de caminho, existe a possibilidade do fim do relacionamento. Imaginem uma mulher aos 15, 20, 30 anos e verá que somos seres em constante evolução, nossos desejos mudam e a pessoa que está ao nosso lado também.
Quanto a princesa, ela deixou de ser princesa e por conseqüência não quis encontrar outro príncipe, casou-se com um homem normal, com todos os seus defeitos e é claro qualidades. Mas antes disso tudo, aprendeu a ser feliz sozinha e passou a acreditar no amor sem cobranças, sem correntes e sofrimentos. Terminou a faculdade, foi promovida no emprego, comprou sua casa, tornou-se independente. Um dia saiu com alguém sem pretensões, não sentiu aquele frio na barriga, nem viu estrelas e corações caírem, mas ali de mãos dadas pode sentir a segurança e confiança de um homem comum. Não podemos dizer que eles serão felizes para sempre, mas podemos afirmar que hoje eles são, e é isso o que importa.
(Andreia Mattiuci-Psicóloga)
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