Amar Demais... Um Erro!

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Você é viciada em trabalho?



Workaholic é uma expressão americana que designa uma pessoa viciada em trabalho. Um vício que muitas pessoas apreciam, afinal, como dizem os antigos, “o trabalho enobrece o homem”. Isto significa que ser viciado em trabalho é saudável para qualquer indivíduo, certo? Errado!
Para Vera Iaconelli, psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientiae, mestre em Psicologia pela USP e coordenadora do Instituto Gerar de Psicologia Perinatal, qualquer área de atuação do indivíduo que tenha prevalência permanente sobre as demais, chegando a prejudicar a vida social, a profissional, a saúde, as relações familiares e cuja dedicação não possa ser minimizada voluntariamente, pode estar associada à adição ou vício.
“Em alguns momentos da vida podemos ter uma dedicação excessiva a um projeto de trabalho, de forma consciente, visando um período posterior de descanso ou compensação nas outras áreas, mas é a impossibilidade de equilibrar os outros interesses que vai revelar a compulsão profissional”, alerta a especialista.
A psicanalista destaca que nem todos podem escolher trabalhar menos por uma questão de sobrevivência. No entanto, se a saúde, a vida social e as relações familiares estão sendo prejudicadas por um excesso de investimento no trabalho, há necessidade de avaliar as reais motivações do sujeito.
Ela acrescenta que em muitos casos as justificativas são paradoxais: o dinheiro adquirido não poderá ser gasto de forma satisfatória, pois não há tempo para viajar, nem de passear com o carro novo, não há tempo de ir a encontros sociais ou frequentar a própria casa. “O sujeito toma pra si o sustento de toda a família incluindo filhos adultos e netos, criando um círculo vicioso que justifica sua ocupação profissional permanente. Ainda encontramos indivíduos que são perdulários e acabam ‘tendo’ que trabalhar o tempo todo para cobrir os gastos que eles mesmos fazem questão de manter desnecessariamente altos.”
(http://www.universodamulher.com)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Serotonina e a Vontade de Comer Doces

A serotonina desempenha um importante papel no sistema nervoso, com diversas funções, como a liberação de alguns hormônios, a regulação do sono, da temperatura corporal, do apetite, do humor, da atividade motora e das funções cognitivas.
Essa substância é responsável por melhorar o humor, causando uma sensação de bem-estar. Já a sua falta tem sido relacionada a doenças graves, como mal de Parkinson, distonia neuromuscular e tremores.
Depressão, ansiedade, comportamento compulsivo, agressividade, problemas afetivos e aumento do desejo de ingerir doces e carboidratos também foram relacionados a ela.
Quando você estiver ansioso ou deprimido, observe se recorre a massas ou doces. Se houver falta de autocontrole e você estiver sempre desejando ingerir carboidratos e doces, pode ser uma indicação de um desequilíbrio da taxa de serotonina no cérebro. O desejo por certos tipos de alimentos nem sempre está associado à busca de prazer e saciedade. Poderá evidenciar um desequilíbrio químico e exigir um tratamento.
Com taxas normais de serotonina, a pessoa atinge mais facilmente a saciedade e consegue maior controle sobre a ingestão de açúcares. Medicamentos que aumentam a taxa de serotonina são cada vez mais utilizados para emagrecer. A sibutramina e a fluoxetina, medicamentos antidepressivos, costumam proporcionar maior controle sobre o apetite, especialmente para doces. Alimentos ricos em proteínas, como carne bovina e de peru, peixe, leite e seus derivados, amendoim, tâmara, banana etc., contêm triptofano, um nutriente que ajuda a combater os efeitos da falta de serotonina.
A avaliação de um médico especialista poderá esclarecer a necessidade, ou não, de algum medicamento que equilibre o funcionamento químico do cérebro. A fome e o prazer de comer podem induzir a erros de nutrição. Devemos nos alimentar conscientes de que podemos beneficiar ou prejudicar nossa saúde e nosso estilo de vida. A química cerebral agradece e contribui quando nossa alimentação é equilibrada e saudável.
(Por Flávia Leão Fernandes - http://www.amadeuw.com.br)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Compulsão Por Vaidade

Por compulsão compreenda-se o ato repetitivo, de aparência involuntária e que é buscada ser governada pelo indivíduo que a possui, mas não consegue.
Escravidão é ser governado por algo ou alguém, de maneira objetiva ou subjetiva, de forma percebida ou não.
Por vaidade entenda-se a estima de si mesmo com base em critérios tidos como vãos, ilusórios, menores, seja lá por quem for.
Orgulho pode ser definido como o ato de considerar-se maior ou melhor por um ou outro critério.
Auto-estima é a valorização que cada um dá a si.
Há hoje uma busca desesperada de uma grande auto-estima, não basta ser muito bom, é necessário ser excelente, não basta ter partes belas num corpo, é preciso tê-lo inteiramente assim, não é suficiente gostar de si, é preciso amar-se como se fosse divino.
Como conseqüência desses raciocínios, tem-se sofrimentos emocionais e/ou físicos graves, vide anorexia, cuja origem comum é a busca de um corpo desprovido de gordura, com a finalidade de ter o corpo perfeito, sentindo-se muito bem sobre si. Essa idéia tem como base a política da mídia atual, que facilita a compulsão de querer ser cada vez mais magro, pois a isso está condicionada uma alta auto-estima, a qual tem o poder de prazer similar a de drogas.
Não apenas espera-se a perfeição de si como também, por vezes, dos outros, gerando assim uma sensação de insuficiência (nunca alguém será o mínimo, aqui tido como a ausência de faltas ou falhas) freqüente em relacionamentos afetivos e uma profunda preocupação em cometer erros, provocando facilmente uma ansiedade constante.
Há um aumento real de exigência no mundo do trabalho, principalmente no que se refere à formação (para muitos empregos, somente formar-se na faculdade é considerado mínimo, contrário do que era há 30 anos), contudo, indivíduos têm quisto também se tornarem perfeitos, superiores, gostados por muitos, populares e, portanto, o considerado suficiente é esgotante, podendo custar a própria vida, como no caso da anorexia.
Amar-se seria buscar o próprio bem por considerar-se belo, embora não seja preciso ser maravilhoso. Muitos indivíduos se tornaram escravos da própria vaidade/ orgulho, metamorfoseando-se em amantes da própria religião onde se é o próprio Deus.
Ora, é bom gostar-se e buscar o próprio bem, mas viver em função de uma alta auto-estima é muito limitante, provocando, comumente, mais sofrimento do que qualquer outra coisa.
Então, amar-se sim, viver em torno desse amor já soa outra coisa. O mundo possui várias outras coisas tão boas ou tão importantes quanto o espelho.
(Por Bayard Galvão - http://www.hipnoterapia.com.br)

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