Amar Demais... Um Erro!

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Encontrei esse texto num grupo que participo... É perfeito!


“Relacionamentos acontecem. Você não precisa força-los. Tampouco apressá-los. Pessoas ficam juntas porque querem, no momento em que decidem juntas. Querer já é muito e ajuda a eliminar algumas dúvidas. As dúvidas existem porque pensamos nelas. E tudo está sujeito ao engano. É incontrolável. Como evitar cair em relações de dependência? Seja responsável por você: pensamentos, sentimentos e atos. Parece banal, mas não é. Não tente impor ao outro sua responsabilidade com relação a você mesmo. Ele gosta de você, mas não é tão responsável por você assim. Você responde por você, ele responde por ele. Amor não se cobra. Atenção também não. Carinho muito menos. Tenha isso em mente. Não tenha a obrigação de corresponder às expectativas do outro em todos os momentos. Ele as criou. Não o obrigue a corresponder às suas expectativas em todos os momentos. Você as criou. A moeda da culpa é muito alta. Não se culpem à toa. Não usem chantagens baratas, usem as mais elaboradas, em momentos oportunos. Não somos animais de estimação: não tentem se domesticar. Não somos animais selvagens: não tentem se enjaular. Não estejam nem queiram estar presentes na vida um do outro o tempo todo. Ninguém nasce com duas sombras. E quando estiverem longe, não se liguem toda hora. Todo mundo pode esperar. Na vida é bom saber detectar o que é urgência de fato. O resto é controle. Não ligue antes de dormir para saber onde ele está com a desculpa “só liguei pra dar boa noite”. Você não é mãe dele e vocês não têm 12 anos. Só liguem quando quiser, ou precisar, e não porque ele quer que ligue. Não deixem que os monstros da comunicação instantânea assombrem. Um SMS não respondido imediatamente, uma ligação sem retorno, ficar um dia sem se falar: não foi nada! Vocês não precisam checar o celular um do outro, fuçar as redes sociais, ter acesso aos e-mails pessoais. Quem inventou essa loucura? Não se controlem a ponto de ficarem com preguiça de se ver. Não aceite ser a polícia, o juiz ou o algoz de que você gosta. Sejam, menos ainda, vítimas um do outro. Não façam planos vitalícios com ninguém. E não se culpem por isso. Conversem sobre tudo, mas não discutam todos os lados da relação sempre. Incentivem-se, mas não virem o senso de direção um do outro. Não faça surpresas demais, não agrade demais. Ele não é seu filho único. Repito, que se vocês estão juntos é porque querem estar. Isso já é tão belo. Tenha assuntos e amigos pessoais, ele não deve ser seu único assunto e interlocutor. É sempre bom ter o que fazer na vida. Trabalho e lazer. É recomendável ter muitas coisas para pensar, como ideias e viagens. Hoje você vai sair sem ele e tudo bem. Amanhã ele vai viajar sem você e tudo bem. Hoje você vai encher a cara com seus amigos. É sempre bom. Depois de amanhã vocês podem ir ao cinema juntos! Então saibam se divertir juntos. E saibam se divertir um sem o outro. Não se violentem. A tortura é uma técnica menor. Pode dormir na casa dela, mas lembrem-se: você não mora lá. Pegação não é flerte. Flerte não é paixão. Paixão não significa romance. Romance não é namoro. Namoro não é casamento. Casamento não é virar uma pessoa só. Duas bocas, oito membros, duas cabeças, dois corações, dois organismos que só se comunicam com o mundo usando verbos na primeira pessoa do plural. Isso é mutação. Briguem por motivos reais. Tenham ciúme por motivos reais. 90% dos casos os motivos não são reais. Você tem passado. Ele tem passado. Ciúme do passado é motivo irreal. Você tem seus segredos. Ele tem os segredos dele. Respeitem-se. Aprendam a ensinar que respeito não envolve hostilidade. Tudo isso não quer dizer que ele tem outra pessoa, que você se apaixonou por outra pessoa ou que vocês se gostam pouco. Tudo isso vai fazer vocês gostarem mais um do outro. Antes de você existir na vida dele ele já existia. Existir não é tarefa fácil. Tem que deixar a existência arejada, sempre, pra poder existir ao lado de alguém. Mais disposto e com mais vontade. Que bom que você chegou na vida dele. Mas ele não nasceu de novo. Tudo vai se adaptar ao novo cenário.Tenham paciência. É exercício. Tentem cortar as ilusões de domínio: não funcionam com territórios, não funciona com conhecimento, nunca vai funcionar com pessoas. Isso adia os finais trágicos das relações possessivas. E torna as relações mais inspiradoras. Essas duram mais. No pós-romance as pessoas não precisam explicar tanto. Elas estão juntas porque querem. Isso basta. Fim.”
— Pedro Bial

sexta-feira, 12 de julho de 2013

É hora de se separar?


Uma separação, seja um fim de namoro ou um divórcio, pode ser umas das experiências mais emocionalmente desgastantes. Em um momento como este, emerge um turbilhão de emoções, dúvidas e conflitos. É uma transição da condição de "ter alguém" para a condição de viver a vida "sozinho". Diferente de outras habilidades que desenvolvemos com a experiência, parece que experiências de término de relacionamento não tornam as seguintes mais fáceis de lidar.
Mesmo nos casos em que se constata que o relacionamento se tornou muito ruim, virar a página não costuma ser algo tão simples quanto gostaríamos. Afinal de contas, há uma história que foi construída a dois e onde foi feito um grande investimento de afeto, energia e tempo. Nossa própria identidade se liga a uma identidade de casal, onde são compartilhados hábitos, familiares, amigos e muitas vezes também filhos e um patrimônio. A ideia de abrir mão desta ligação, com toda a incerteza do que vem pela frente, não é propriamente a sensação mais confortável do mundo. Nem para quem é deixado e nem para quem decide terminar.
Os questionamentos são inevitáveis: "Será que eu estou realmente fazendo a coisa certa? Será que ainda vale a pena tentar? Ainda temos juntos coisas boas o suficiente para fazer isso dar certo? Será que vou encontrar outra pessoa com quem eu possa ser feliz novamente? E se depois eu descobrir que foi um erro?" A dificuldade para se achar certas respostas vem da dualidade desta vivência. Pode haver um tipo de conflito em que o relacionamento parece ser, simultaneamente, bom demais para se desistir e ruim demais para se insistir. Por um lado, não queremos jogar fora uma relação que ainda tenha algum valor. Por outro lado, existe vida depois da separação e ela pode ser realmente melhor (para ambos).
Mesmo que não tenhamos respostas satisfatórias para os nossos questionamentos, muitas vezes chega a hora em que somos obrigados a colocar os elementos na balança e tomar uma decisão. Para grande parte das pessoas, tomar a iniciativa de terminar um relacionamento é uma das coisas mais difíceis que se pode pensar em fazer, pois é algo que pode afetar profundamente as vidas das pessoas envolvidas.

"Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim." (Fabrício Carpinejar)

Então, como tomar esta decisão com maior segurança, minimizando o impacto e o risco de arrependimento? Procurei agrupar algumas das questões mais relevantes sobre o assunto em 5 pontos para reflexão.

Parceria
Quando passa a fase inicial da paixão avassaladora, é fundamental para a relação que haja uma base de parceria, com diálogo aberto, compreensão, dedicação e compartilhamento de atividades e interesses.
Se vocês já não conseguem mais estar na mesma página, não sendo capazes de apreciar a companhia um do outro, nem de se divertirem juntos, então é difícil imaginar uma continuidade saudável para o relacionamento.
Afetivamente, não faz sentido manter um namoro ou casamento onde não se consegue ter uma boa amizade com o outro.

Intimidade
O ser humano, assim como muitos outros animais, possui uma extrema necessidade de contato físico. Tocar e ser tocado é uma demanda essencial em nossas vidas. A pele é não só o maior órgão do corpo humano, como também nosso meio físico de contato com o mundo. Assim sendo, fica fácil imaginar a importância da intimidade e vida sexual para um relacionamento.
Deve-se preservar as manifestações de intimidade na relação, como o toque, carinho, beijo e sexo (com penetração ou não). É absolutamente normal que haja altos e baixos ao longo do tempo e que em relacionamentos de longo prazo a frequência sexual não seja a mesma do início. No entanto, é importante prestar atenção aos níveis de satisfação de ambos os lados, reparando não apenas no sexo propriamente, mas no contato físico de modo abrangente.
Um relacionamento pode chegar a ter pouco ou nenhum sexo, variando o impacto disto para cada casal. O que está em jogo não é uma regra de frequência, mas sim avaliar se estabeleceu-se uma condição de insatisfação sexual, infelicidade e acomodação. É um quadro frequentemente reversível, mas somente se a busca por uma recuperação mobilizar ambas as partes do casal.

"O casamento é como uma longa viagem em um pequeno barco a remo: se um passageiro começar a balançar o barco, o outro terá que estabilizá-lo; caso contrário, os dois afundarão juntos." (David Reuben)

Respeito
Conta-se a história de que se você jogar um sapo na água fervente ele pulará para fora imediatamente. Mas se você colocar este sapo na água fria e for esquentando-a gradualmente, até ferver, o sapo irá se acostumando e permanecerá na água até cozinhar e morrer.
Apesar de não sermos sapos, esta história guarda analogia com a nossa dificuldade maior para perceber mudanças graduais do que mudanças súbitas. Por conta disso, muitos casais acostumam-se gradualmente com uma rotina de desrespeito, com ridicularizações, constrangimentos públicos, agressões verbais e até mesmo agressões físicas.
Quando acaba o respeito entre um casal, não há mais espaço para uma relação saudável. Além disso, em casos extremos, pode estar ameaçada a integridade física ou até mesmo a vida de algum dos envolvidos, como nos mostram os tantos casos de crimes passionais.

Expectativas
Outro aspecto importante diz respeito ao alinhamento das expectativas do casal. Há diálogo e feedback? As expectativas de um em relação ao outro são manifestadas e atendidas na medida do possível? Há predisposição das partes para mudar pontos que deixam a desejar?
Ninguém deve chegar ao extremo de se anular e viver em função de outra pessoa. Mas quando deixa-se de se importar com o outro, em relação às suas expectativas e sua satisfação, talvez já não haja mais um casal, mas apenas duas pessoas mantendo um convívio.

Planos
Um relacionamento é, em certa medida, uma jornada conjunta. Por isso, é importante que haja alguma afinidade de destinos a se alcançar. Há planos em comum? Você se imagina com esta pessoa daqui a 1, 5 ou 10 anos? Como se sente ao imaginar isto?

Conclusão
Todos os relacionamentos passam por oscilações e fases onde alguns destes pontos podem estar apenas provisoriamente abalados. Qualquer avaliação destes aspectos deve buscar sua validade ao longo de certo tempo, não subitamente em um momento de crise pontual.
Espero que a reflexão sobre os pontos acima aumente a visibilidade do contexto, dando mais segurança para uma avaliação acertada.
Cabe também lembrar que um casal em situações de conflito pode se beneficiar bastante de um suporte psicoterapêutico, seja através de uma terapia de casal ou individual.

(Por Edwin Karrer - http://www.sobrepsicologia.com.br)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Relacionamento x Aparência

Alguma vez um namorado seu já terminou o relacionamento porque você sofreu algumas alterações no visual? Tudo bem, uma coisa é você relaxar, deixar de se cuidar, outra é essa mudança acontecer contra a sua vontade.

Acredito que se o companheiro ou companheira realmente gostar de você isso não será motivo para ele/ela mudar seu comportamento, ou mesmo chegar a terminar o relacionamento. Não acredito em amores que se prendem na "carcaça".
Tenho uma amiga que ao ganhar alguns quilinhos, entrou em crise no relacionamento. Frustradamente descobriu que não tinha um companheiro ao seu lado. Ele poderia ao invés de estressar o relacionamento, estimulá-la a recuperar a auto-estima, acompanhando-a em uma academia, caminhada, dança... enfim, poderia ter sido diferente.
Estava trabalhando e uma cliente contou-me uma breve parte de sua história. Depois de 30 anos de casamento ela teve o câncer de mama e foi obrigada a retirar uma das mamas. Seu marido afastou-se dela e ainda a humilhava dizendo que ela não era mais mulher. Após muita humilhação ele saiu de casa e já envolvido com outra mulher. Ele pediu o divórcio para se casar novamente com essa mulher (que era 20 anos mais nova que ele, detalhe ele é milionário). Casou-se com essa mulher e na viagem de lua de mel, durante uma turbulência no avião uma mala atingiu seu seu olho. Hoje é cego.
Acredito que o sentimento quando é verdadeiro, se consegue passar por cima das aparências do corpo.
Uma vez voltando do meu trabalho uma senhora sentou-se ao meu lado, e começou a me contar sua história. Ela me contou que estava enfrentando seu segundo câncer, e que dessa vez no reto, e teve que se submeter a ostomização (pessoas com câncer de colo ou reto que precisam abrir um orifício no abdômen para eliminação de fezes em uma bolsinha plástica, não podendo mais evacuar pelo ânus). Disse-me que após isso sua auto-estima desabou, mas foi surpreendida por seu seu marido, que mesmo com essa dificuldade a enchia de elogios e dizia que Ela era perfeita e linda. Para encerrar o assunto ela me disse que tinha ao seu lado um real companheiro e um marido maravilhoso.
Uma amiga do meu trabalho vive um lindo amor, destruída após um relacionamento mal sucedido, começou um novo namoro; porém um tempo depois caiu em profunda depressão, praticamente enlouqueceu e começou à engordar por causa dos remédios. Foram momentos muito difíceis. Porém em todos esses momentos lá estava o seu apaixonado, sempre ao seu lado, apoiando-a, ajudando-a e ainda apaixonado por ela. Depois de um tempo casaram-se e até hoje vivem um romance baseado em confiança, respeito, companheirismo e o amor. Sou testemunha desse amor atemporal que superou aparências e dificuldades. Ele sempre a enche de amor e de lindas palavras.
Como é difícil hoje um relacionamento superar dificuldades e também mudanças na aparência dos seus companheiros. Parece que cada dia mais o amor torna-se superficial.
Como na letra do Sorriso Maroto: "Quando o amor diz sim É melhor se dar Não existe preconceito pra se amar..."

(http://vilamulher.terra.com.br)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A difícil arte de conviver...



Convivência
1- Ato ou efeito de conviver, companhia, convívio.
2- Trato constante, diário.
Conviver
1- Viver em comum com outrem, em intimidade, em familiaridade.
2- Viver em comum

Desde sempre convivemos com diferentes pessoas, de modos diferentes e com diferentes dinâmicas. As convivências variam de natureza, de grau e de intensidade. Existem nas mais diferentes formatações. O inquestionável e absoluto é que nós, seres humanos, somos sociais e gregários, e nossa organização nos expõe à convivência desde o nascimento.
Quando uma característica é comum à maioria, achamos que se trata de algo natural e, portanto, sem dificuldades de fluidez em seu estabelecimento. Nesse caso, dá-se justamente o contrário. Temos grande dificuldade em conviver porque de certa forma, além de sociais somos também egóicos e uma coisa parece provocar turbulência na outra. Relacionamentos pressupõem movimentos contínuos e dissonantes entre diferentes desejos, vontades, visões, opiniões, resoluções e atitudes. Querer ter a vontade o tempo todo atendida nos coloca no dilema de termos que abrir mão do desejo imediato. Está formada a confusão.
Quais são os limites entre ceder saudavelmente e ceder excessivamente? Normalmente o que encontramos são pessoas que tentam sempre impor a sua vontade e, quando não conseguem, deixam isso bem claro, emburrando e ficando de mau humor ou má vontade. Há aqueles que têm dificuldade em expor e assumir seus desejos e estão sempre colocando o de outros na frente. Em ambos os casos as posturas são indevidas e nocivas à boa convivência. Os autoritários, por razões óbvias, e os “bonzinhos” acabam cobrando alto por tanta covardia. Esse preço recairá sobre a relação. Muito comum é vermos essas pessoas adotando um papel de vítima e com isso gerando um débito eterno e impagável naqueles com quem convivem.
Assertividade. Esta é a solução da questão. Ser assertivo significa ser capaz de detectar e expressar seus desejos, encontrando igual conforto diante da situação de dizer “sim” e a de dizer “não”. Não saber lidar com a frustração de ter seu desejo imediato atendido é tão danoso quanto não saber dizer “não”. Ficar escrava de atender as expectativas das pessoas é uma prisão eterna e precisa ser vista como algo sério e capaz de comprometer toda a vida. Os assertivos lidam bem com essa natureza de conflito e costumam ser pessoas claras, agradáveis, com grande flexibilidade e senso de humor.
É sempre bom lembrar que queremos, desejamos e precisamos conviver. As pessoas são tão mais queridas na medida em que demonstram maturidade e alegria nas trocas. Aprender a lidar com frustração é tarefa que se inicia na primeira infância. A educação familiar é bastante responsável pelos recursos que cada um aprende a desenvolver para lidar com a natureza ditatorial dos desejos e vontades. É muito importante que saibamos que todo ganho representa uma perda e que possamos nos fixar nos aspectos positivos das situações.
Se você é uma daquelas pessoas que só ficam felizes quando atendidas em seus desejos imediatos, ou daquelas que sequer expressam o que querem, cedendo sempre, procurem ajuda logo. Há outras formas mais agradáveis e construtivas de convivência.
(http://metadeideal.uol.com.br)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Casar e namorar diminuem os hormônios do estresse


Casa ou ficar longe de relacionamentos sérios? Se você tem alguma dúvida sobre que decisão tomar, saiba que os estudiosos podem te ajudar. Isso porque uma pesquisa da Universidade de Chicago e da Universidade Northwestern, ambas dos Estados Unidos, concluíram que casados e os que tem relacionamentos estáveis desfrutam de uma ótima vantagem: Menor produção de cortisol, que é o hormônio relacionado ao estresse.
A equipe, analisou 348 homens e 153 mulheres, sendo que todos eram estudantes de mestrado. Aproximadamente 40% dos homens e 53% das mulheres tinham um relacionamento amoroso fixo. Os participantes foram convidados a jogar uma variedade de jogos de computador e foram avisados de que o teste era um requisito do curso e que teria influência em sua posição profissional. Essa informação causou estresse aos alunos e amostras de saliva coletadas antes e após a prática, indicaram as taxas hormonais e suas mudanças.

Cortisol, o hormônio do estresse

Os níveis de cortisol elevaram em todos os participantes, em sua maior parte nas mulheres. Mas, os solitários apontaram níveis mais altos em comparação aos homens compromissados.
O casamento pode sim ser muito estressante, mas saiba que ele pode ser muito bom para as pessoas aprenderem a lidar com outros fatores estressantes de seu cotidiano.

(Layal Antanios - http://www.diariofeminino.com)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Por quê é tão difícil amar?

 
Gostaria de dividir com vocês este lindo texto, por falar sobre os desafios de amar, o que em grande parte das vezes torna uma união ainda mais complexa. Certamente está longe de uma definição do que é o amor (se é que há uma definição), mas é uma grande tentativa de tentar compreender os comportamentos que envolvem este complexo sentimento!

Você sabe amar?
Eu estou aprendendo.
Estou aprendendo a aceitar as pessoas
Mesmo quando elas me desapontam
Quando fogem do ideal que eu tenho para elas
Quando me ferem com palavras ásperas ou com ações impensadas.
É difícil aceitar as pessoas
Assim como elas são
Não como eu desejo que elas sejam.
É difícil, muito difícil mas estou aprendendo.
Estou aprendendo a amar,
Estou aprendendo a escutar,
Escutar com os olhos e ouvidos,
Escutar com a alma,
E com todos os sentidos.
O amor não alimenta mágoas com pensamentos dolorosos.
Não cultiva ofensas com lástimas.
O amor perdoa, esquece, extingue todos os traços de dor no coração.
Passo a passo,
Estou aprendendo a perdoar, a amar.
Estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra
Dentro de cada vida, de todas as vidas.
Valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão,
Falta de carinho e aceitação,
Pelas experiências duras
Vividas ao longo dos anos
Estou aprendendo a ver
Nas pessoas a sua alma.
Estou aprendendo,
Mas como é lenta esta aprendizagem!
Todavia, tropeçando, errando, estou aprendendo...
Aprendendo a por de lado
As minhas próprias dores,
Meus interesses, minhas ambições, meu orgulho,
Quando alguém interfere no meu bem estar.
Definitivamente:
Como é duro amar!

(Karen Camargo - www.noivasecia.com.br)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ele (a) tem muitos defeitos. O que fazer?

Se algum dia você já se apaixonou, não preciso então dizer a maravilhosa sensação que é estar apaixonado. A vida fica mais colorida, ela se enche de significado e nos sentimos únicos. Vocês ficam juntos e aí chega o dia que você descobre que ele deixa toalha molhada em cima da cama, que ela fica ansiosa quando ele não chega do trabalho ou que fala demais. Ele vê muita televisão e não a escuta como deveria.
Neste momento, é comum acharmos que a opção foi errada, que o seu parceiro (a) não é aquele príncipe / princesa que você imaginou. E é neste momento que o relacionamento realmente começa. De fato, esta é a oportunidade para o início de um amor verdadeiro. Por amor verdadeiro eu menciono um espaço para crescimento mútuo, devoção e compartilhamento. É muito mais fácil amarmos o que nos é agradável, amável e muito difícil amarmos o que é desagradável ou cheio de defeitos. Realmente podemos descobrir no outro algo não atrativo, frustrante ou desapontador. Mas todos nós temos características que não são agradáveis, não é mesmo?
A questão aqui é compreender que nunca haverá aquele parceiro (a) sem nenhuma característica indesejável. A questão aqui é: Devo aceitar esta pessoa, mesmo com essas características ou permaneço sozinho? O termo aceitação utilizado aqui é diferente de resignação, ou seja, o termo aceitação neste contexto pode ser entendido em um sentido mais amplo como “estar aberto para”, estar disposto a conviver mesmo com as diferenças.
Não estou mencionando que a partir de agora vou aceitar ser agredida fisicamente por meu parceiro (a) porque estou exercitando a aceitação. Certamente esta opção traria ainda mais sofrimento. A questão aqui seria verificar se as características que incomodam não estão em conflito com os nossos valores ou com os nossos limites.
Talvez o grande desafio desta questão da aceitação nos relacionamentos é compreender que os sentimentos e pensamentos advindos das características incômodas de nosso parceiro (a) como raiva, desapontamento, tristeza e desprezo poderão estar presentes. Não pense que exercitar a aceitação vai fazer você deixar de sentir tais emoções. Você realmente gostaria que tais emoções não estivessem sendo vividas, mas este é o desafio que os relacionamentos oferecem. A questão é: Você consegue conviver com tais sentimentos? O quanto eu consigo conviver estas (desagradáveis) características do meu parceiro (a)?

(Karen Camargo - http://www.noivasecia.com.br)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como as brigas contribuem para a relação a dois


O processo de se constituir como casal envolve questões muito desafiadoras. O relacionamento amoroso possibilita aprendizado, mas requer muito esforço e tolerância na prática do dia-a-dia. Cada casal precisa descobrir estratégias pessoais para facilitar a “sobrevivência” nos maus momentos. A comunicação é uma das formas mais úteis e funcionais de desenvolver a harmonia em uma relação.
Mas nem todos nós temos a habilidade da comunicação totalmente eficaz. Nem sempre conseguimos, diante de uma situação que gerou mágoa, colocar tal sentimento de uma maneira calma e ponderada. As pessoas que costumam guardar os sentimentos, em um momento limite, acabam “estourando” e dizendo coisas que chegam a assustar o parceiro e, na maioria das vezes, acabam magoando.
As brigas e desentendimentos entre casais podem ser tratados como algo natural e fundamental para o bem estar de uma relação. E neste momento, não importa quem está com a razão. É necessário identificar e refletir sobre os fatores e sentimentos que geraram a discussão. Muitos casais não identificam o motivo de um desentendimento e não chegam a nenhuma conclusão. Acabam brigando sem motivo aparente.
As brigas são normais e podem ser enriquecedoras, mas viver em pé de guerra não é saudável. Desrespeitar o outro, falar alto, ser agressivo e não estar disponível para ouvir são atitudes que podem comprometer a saúde de um relacionamento. A briga ruim é aquela sem propósito e que gera mágoa ou ressentimento.
Os desentendimentos são um convite para refletirmos sobre a maneira como nos comunicamos, se colocamos os fatos que não agradam de maneira adequada e se os sentimentos são expostos sem agressividade. Falar sobre nossos sentimentos é um convite para que o outro nos entenda melhor. Um exemplo seria evitar o: “Você não me liga”, quando seu noivo não ligou o dia todo e você sentiu falta. Procure colocar como um telefonema pode ser importante para você ou simplesmente que você se sente mais amada e querida quando ele telefona. Ele não se sentirá cobrado e entenderá que se trata de um ato que a deixa feliz.
Exercite expor seus pensamentos e seus sentimentos nos momentos certos e de maneira adequada e construa um relacionamento mais saudável e feliz!

(Por Karen Camargo - http://www.noivasecia.com.br)

domingo, 22 de abril de 2012

Não seja uma vítima da mulher-vítima


Sua gastrite resolveu atacar de novo e não deu tempo de diminuir no cabeleireiro a juba primata que você carrega acima de seu cérebro, que, hoje, só precisa de descanso, silêncio e alguma bobeira na televisão. Isso deveria ser simples para uma mulher entender. Hoje você não tá afim de dirigir até a casa dela, ouvir sobre como ela odeia tal colega de trabalho e falar coisas que ao mesmo tempo soem dóceis, inteligentes e decididas. Você quer dormir sem tomar banho, jantar salgadinho murcho e dormir torto no sofá babado.
Não significa que você tenha dúvidas a respeito do amor que sente. Não quer dizer que você esteja com uma modelo internacional ou com sua vizinha gordinha, em casa, ambos nus, comemorando essa mentira deslavada que você inventou pra poder pular a cerca. Não é porque você não sente saudades ou desistiu de ser galanteador agora que já ganhou a moça. Você, meu amigo sofredor, tem todo o direito de simplesmente não estar a fim de vez em quando e elas definitivamente não têm o direito de transformar isso em um problema.
Mas a mulher-vítima não trata um homem como um parceiro de vida. Um humano normal com vontades, preguiças, indolências e flatulências. Ela trata o homem como um sádico algoz, pronto para maltratá-la, enganá-la e acabar com sua mísera vida, que é assim desde a época em que seu papai não a elogiava como ela queria. E não importa o que você faça, nunca será o suficiente. Não importa que você equilibre qualidades com defeitos, os defeitos vão sempre sobressair. E então, já que você é esse bosta de ser que só mal lhe faz… por que ela não te larga? Porque ela tem o desejo inconsciente de ser maltratada. Ela idealiza o chicote em suas mãos. Ela precisa sofrer e te escolheu pra essa fantasia. Ela adora pensar que você não presta.
A mulher-vítima não entende que você precisa trabalhar. Ela acha que está sendo renegada, preterida, ignorada, humilhada, abusada, explorada, judiada. Ela não entende que você tem amigos, família e, se bobear, até de seu sono ela vai reclamar: como assim você dorme ao invés de me idolatrar 24 horas por dia?
Por que você fez isso comigo justo no dia tal? Por que você ta me falando isso justo hoje que eu tô num dia tal? Por que você não fez tal coisa justo quando eu mais precisava de tal? Por que você fez isso sabendo que eu tenho trauma de tal coisa? Se todo dia é um péssimo dia para errar e se a sua mulher conjuga cobranças com essas estruturas de frase, você está sendo vítima da mulher-vítima.
No começo, você pode até achar que ela age assim tamanha a segurança: se ele não for perfeito, eu berro; afinal, não me faltam homens querendo saciar todas as minhas vontades. Mas não se engane, trata-se do ser mais inseguro do planeta: ele não me ama e eu não suporto isso; portanto, vou querer provas de seu amor a cada 2 segundos e, como isso é impossível, eu vou me sentir uma completa infeliz e, mais uma vez, vou me provar que nasci para sofrer e, porque sou viciada em ser vítima, essa sensação é a minha cheiradinha ou fumadinha ou picadinha ou pilulazinha diária. Seu “moreco” precisa de um médico, e não de um homem.
Repita comigo: você não tem de salvar uma mulher. Amar não significa virar pai ou médico ou benzedeiro de uma criatura. Você não tem de dizer a coisa certa na hora certa no dia certo com o sol refletindo em seus penetrantes olhos de super-homem. Você não tem de ter lido os livros e visto os filmes e baixado as músicas que ela planejou para não se sentir vítima, mais uma vez, do homem imperfeito. Você não precisa fazê-la gozar loucamente todas as vezes (mas quase todas é bom, isso é verdade). Vamos combinar que ela também não é perfeita (pra começar, ela é bem doida!) e, então, não tá com essa bola toda pra cobrar tanto assim. Vocês vão crescer juntos, com calma e paciência e respeito e equilíbrio, ou ela vai continuar esperando que você venha do céu para resgatá-la do inferno de seu cerebelo inquisidor (este sim o verdadeiro algoz).
Dê o amor que pode do jeito que der e, se ainda assim a vida dela continuar um mar de infortúnios, saiba que seu barquinho não tem nada pra fazer a não ser se arrancar antes de afundar nesse lodo de lágrimas de sangue. Talvez sem nenhum amor ela aprenda a dar valor para o amor possível.
(Conteúdo ALFA - Tati Bernardi)

sábado, 21 de abril de 2012

"Até que uma rede social nos separe!"


Expressar afeto (ou desafeto) por meio de postagens em redes sociais ou via celular tem se tornado cada vez mais comum nos relacionamentos amorosos. Essa maneira rápida de se comunicar que a tecnologia e a internet proporcionam além de unir pessoas e criar laços intensos pode, por outro lado, servir de ferramenta para confusões, más interpretações e até desatar namoros e casamentos.
Para a psicóloga Tita Dreux o tema tem sido assunto constante entre os desabafos de seus pacientes. "Quase diariamente recebo pessoas que passaram por isso. São muitas as queixas por desentendimentos causados pelas redes sociais", disse a especialista.
A alta exposição e o excesso de informações que a internet proporciona são alguns pontos prejudiciais responsáveis pelos desentendimentos. "Nestes casos é preciso limite na hora de utilizar essa ferramenta. Temos que ser agentes de medida. O que eu quero que o outro saiba da minha vida?", disse.
Entre os casos atendidos a psicóloga destacou a história de uma garota de 22 anos que namorava há três anos e que um dia, por algum motivo, se desentendeu com o companheiro pelo telefone. "No mesmo dia ela saiu para curtir a balada. Durante a festa fez várias fotos e quando chegou em casa, toda feliz, postou tudo em uma rede social", disse. No dia seguinte o namorado ligou para ela, nervoso com as fotos, se queixou do vestido curto que ela vestia, eles discutiram e ele terminou o relacionamento.
Para lidar com situações como essa a psicóloga orienta que é preciso respeitar a individualidade do outro. "A intimidade deve ser preservada. Expor tudo é um risco. O mistério, a novidade, tudo isso em uma relação são essenciais", disse Tita.


Por  SMS


Terminar um relacionamento pode ser considerado um momento delicado para algumas pessoas. Para outras, uma simples mensagem no celular pode resolver este impasse. É o caso da vendedora Letícia de Souza, 22, que namorava há dois anos e meio, e foi surpreendida ao receber a seguinte mensagem pelo seu celular: "Não dá mais. Vamos terminar por aqui e não me procure".
Assustada com a maneira que o namorado encerrou a relação, Letícia buscou ajuda na terapia ocupacional e nunca mais teve notícia do companheiro. "Chorei muito e quase nem acreditei. Hoje em dia lido bem com tudo que aconteceu. Agora está muito fácil se desfazer das pessoas. Olhar no olhos é cada vez mais raro", observa.
(Paula Faciroli, http://estilo.br.msn.com/tempodemulher)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quero um homem que não existe


A pior coisa que pode acontecer a uma mulher é conviver com muitos homens. Saber como funcionam, como pensam, do que realmente gostam. Quanto mais contato com o sexo oposto, menos romântica e delicada fica uma moça. Para suportar dez anos trabalhando em agências de publicidade, com marmanjos tão arrogantes quanto inseguros fazendo piadinhas sexuais o dia todo, eu virei um macho. Apesar de calçar sapatos 32 e chorar quando bebês rosados sorriem pra mim, sou capaz de fazer piadas mais sujas que borracheiro. De aguentar uma carga horária de trabalho digna de peão. Tudo para ter o mesmo dinheiro, respeito e liberdade que vocês, donos do mundo. Mas a natureza é injusta com as mulheres. Nós acordamos no meio da noite, morrendo de cólica, e não temos a quem pedir um copo d’água. Porque vocês foram pegar um para garotas de voz doce, que tiveram poucos parceiros sexuais (mentirosas!), estão perdidas profissionalmente e sorriem e passam perfume enquanto vocês enfrentam a dura vida fora da caverna.
Tenho muitos amigos homens. Que me contam como enganam e traem suas mulheres, suas namoradas, suas peguetes da semana. Que me dizem como transam com várias mulheres da mesma empresa. Que narram, tranquilos, como perseguem enlouquecidos uma moça até finalmente enjoarem dela, depois de uma semana de sexo selvagem. Adoro meus amigos, mas jamais perderia o tempo namorando com eles. Adoro vocês, homens, sempre tão espertos, inteligentes, cínicos, piadistas, descolados, sexuais e livres. Adoro tanto que me tornei uma cópia quase idêntica, não fosse pelo meu útero carente e pelo meu decote que ainda grita, pedindo que eu seja um pouco feminina. Um pouco! Ou você vai acabar sem água na madrugada!
Minhas amigas não se conformam com minha “coragem em sempre chegar sozinha nas festas”. E eu não me conformo com tudo o que elas aturam só para entrar de braço dado com algum idiota. Claro que o amor existe. Mas a cada trinta casais, vejo uma relação legal em, no máximo, um ou dois casos. A grande maioria sai abraçada em foto só para não passar atestado de fracasso social. E então me lembro de meus amigos, todos eles, falando: “não nascemos pra isso, não somos fiéis nem encontramos a mulher de nossas vidas, apenas ficamos velhos e com preguiça…”. Enquanto isso, as mulheres só sabem falar sobre fisgar um homem, dormir com ele, morar junto, engravidar. Mulheres os tratam como uma bolsa de marca. Acho que a maioria das relações se dá entre uma mulher querendo se mostrar com uma bolsa vistosa e um homem querendo ser carregado dentro dessa bolsa, afinal, “estão cansados para seguir com as próprias pernas”. Eu não acredito em casamento. Não acredito em aturar alguém dentro de casa só para não me acharem um desastre humano. Não acredito em nenhum homem porque, infelizmente, tenho muitos amigos e, pra piorar, nasci espertinha. Todos os meus namorados reclamam: “é horrível, você sempre me olha sabendo a verdade”. Eu sei a verdade: o ser humano falhou. Os homens falharam. Nada disso é para dar certo. Então o quê? Vou me conformar em continuar sozinha de madrugada, sem ninguém para me trazer água? Não, nada disso: vou continuar esperando o homem que não existe! Até a coisa apertar e eu topar ser enganada por algum idiota. Afinal, não são só vocês que ficam com preguiça. Estar certo, além de insuportavelmente solitário, é mortalmente cansativo.
(Conteúdo Alfa - Tati Bernardi)

sábado, 10 de março de 2012

Ainda não nos encontramos pessoalmente... Estamos namorando?



Quando duas pessoas se conhecem via internet, é comum que, antes mesmo de se encontrarem, elas já tenham conversado bastante, seja por chat ou por voz. É justamente durante essas conversas que afinidades são identificadas, o que muitas vezes faz brotar o interesse entre ambos. Quando os dois estão na mesma cidade e não há qualquer tipo de impedimento, o mais frequente é que logo um encontro seja marcado. Este encontro pode confirmar as afinidades e fazer o interesse aumentar, levando a uma relação mais séria. 
Nem sempre, no entanto, os envolvidos estão nesta situação ideal em que o encontro é facilmente marcado. Muitas vezes eles vivem em cidades separadas por muitos quilômetros ou têm outros tipos de impedimentos, fazendo que, apesar da vontade de se conhecer logo, o encontro tenha que ser adiado.
Nestes últimos casos, a solução é continuar conversando apenas via internet ou por telefone. Desta forma, mesmo sem se encontrar, a relação caminha. Um passa a conhecer melhor o outro, encontram-se semelhanças (e diferenças, claro) entre ambos, surge à admiração mútua, a atração... E até a paixão! Mas como estar apaixonado (a) por alguém sem sequer tê-lo (a) encontrado pessoalmente? Pode isso?
Costumo dizer que, em se tratando de relacionamentos, tudo “pode”. Isso porque estamos falando de sentimentos, e sentimentos pouco seguem a lógica ou uma racionalidade. Assim sendo, é possível sim se apaixonar por alguém sem ter estado face-a-face com a outra pessoa.
Quando surge a paixão, e, principalmente, quando esta paixão é mútua, é comum vir à tona a dúvida: “somos o quê um do outro? Estamos namorando?”. A questão é bastante razoável, já que o apaixonamento e o desejo de encontrar o outro fazem com que as buscas por um relacionamento cessem. Desta maneira, um acaba se mantendo fiel ao outro.
Acontece, no entanto, que em muitos casos esta pergunta fica apenas no ar, não sendo colocada verbalmente durante as conversas. A razão para isso é que os envolvidos costumam ter medo de tocar no assunto e parecerem precipitados ou mesmo aparentarem estar pressionando a outra pessoa de uma maneira indesejável.
Ora, se um relacionamento deste tipo está baseado principalmente no diálogo (por escrito ou oral), já que ambos ainda não se encontraram, por que deixar este assunto tão importante de fora das conversas? Penso ser importante que ele seja abordado e conversado abertamente, de maneira franca e clara. Conversar sobre qualquer tema não significa necessariamente estar cobrando ou exigindo algo do outro, e por isto o tom não deve ser de cobrança, mas de conversa.
Falar sobre tudo isso é uma boa ideia por vários motivos: primeiro, por amenizar a ansiedade e a tensão de simplesmente não saber o próprio “estado civil”. Segundo, porque os dois podem perceber se compartilham das mesmas expectativas e intenções sobre o relacionamento, e podem também alinhar essas expectativas e intenções. Imagine se um(a) achar que está namorando e outro(a) se considerar solteiríssimo(a)?
No caso de o casal conversar sobre este assunto e decidir que está namorando, mesmo antes do encontro, surge mais uma questão: o que dizer aos outros? É comum às pessoas ficarem receosas de contar a seus familiares, amigos e conhecidos sobre o namoro, e serem criticadas por isso. Sobre isso, penso que, em primeiro lugar, ninguém precisa compartilhar tudo com todo mundo. Se alguém não tiver vontade de contar a história aos outros, é melhor que simplesmente não conte. Não há mal nenhum nisso.
Acredito, no entanto, que, quando as coisas estão bem entendidas internamente, fica mais fácil explicá-las aos outros. Quando uma pessoa está aceitando bem seu namoro, talvez tenha mais facilidade de explicar aos conhecidos como tudo se deu, sem tanto medo de receber críticas.
É importante ter em mente que um namoro que começa desta maneira não é pior ou menor do que nenhum outro. A internet é hoje mais um meio através do qual podemos conhecer e nos relacionar com pessoas, e saber fazer bom uso dela para este fim não é um defeito, mas uma virtude.

(mariana matos - http://msnencontros.parperfeito.com.br) 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Por que os homens perdem o interesse tão rápido?



Entenda o que faz com que os homens se afastem e aprenda a evitar essa reação masculina.


Já parou para pensar porque os homens fogem de algumas mulheres? E mesmo mulheres que são consideradas lindas no padrão de beleza da maioria das pessoas sofrem com isso. Por que será? Confira os principais motivos pelos quais os homens perdem o interesse por uma mulher e aprenda a evitar esses pequenos fatores que afastam os homens.
Por que os homens perdem o interesse em mim?
1 – Homens gostam da caça
Homens se sentem atraídos pelo desafio que conquistar uma mulher proporciona a ele. Por isso, muitos homens gostam apenas da “caça” – da busca pela mulher – e quando percebe que já conquistou ela, ele parte para o próximo desafio. E se essa mulher não lhe proporcionar outro desafio, ele procurará outra – provavelmente.
2 – Homens gostam de mistério e desafio
Em geral, eles gostam de descobrir, por isso na fase inicial de qualquer tipo de relacionamento eles estão bem mais animados. Eles gostam do mistério que ronda uma mulher nova que apareceu em sua vida. Por isso, perdem o interesse rapidamente em mulheres que contam toda sua história de vida no primeiro encontro.
Além disso, mulheres que se entregam totalmente, especialmente cedo demais, acabam fazendo com que ele perca o interesse. Afinal, onde está o desafio em conquistar uma mulher que está a todo momento pronta para qualquer coisa que o homem quiser?
3 – Homens não gostam de mulheres carentes demais
As carentes demais também não são interessantes aos olhos masculinos. Elas exigem muita atenção e dedicação e isso acaba consumindo a energia e o interesse do rapaz na mulher. Além disso, as carentes também estão sempre prontas, sempre atrás dele e isso acaba com o desafio da conquista
4 – Homens não gostam de mulheres-problema
Sabe aquela mulher que já chega no primeiro encontro falando de todos os problemas da vida e passa quase o tempo todo reclamando da vida?
Pois é, essas atitudes fazem com que os homens saiam correndo sem olhar para trás. Homem gosta de mulher bem-humorada e que não o trate como um analista.
5 – Homens não gostam de mulheres que amam a ideia de casar
Algumas mulheres apenas amam a ideia do casamento e querem casar a qualquer custo, por isso muitas vezes nem sequer esperam encontrar o amor verdadeiro para sair logo propondo um casamento majestoso.
Essas mulheres dão mais valor ao casamento do que ao amor e a união de duas pessoas que se amam. Quando um homem percebe isso, ele foge logo porque sabe que ela está com ele para casar e não necessariamente para viverem uma vida feliz juntos porque se amam.
Dicas para mantê-lo interessado em você
Confira as dicas para não sabotar o seu relacionamento ou futuros relacionamentos e mantenha o gato interessado por você:
Não faça um relatório para ele de cada coisa que faz a cada minuto do seu dia;
Se ele passou a semana inteira sem ligar e ligou bem no dia que você ia sair com suas amigas, não desmarque – saia com elas e diga que você não pode sair com ele hoje;
Evite ficar reclamando e contando todos seus problemas a ele;
Procure ser uma pessoa bem humorada;
Não tente agradá-lo a todo momento, não mude seus hábitos por causa dele;
Evite ligar incessantemente, ligue apenas quando necessário ou espere ele ligar;
Se estiver se sentindo carente, tente se envolver com uma atividade de seu interesse (um hobby) e evite jogar em cima dele a responsabilidade por suprir essas carências;
Se você pretende casar um dia não faça com que isso pareça ser o único motivo pelo qual você está se relacionando com ele;
Coloque-se em primeiro lugar e se valorize; invista na sua autoestima.
Seguindo essas dicas você atrai ainda mais os homens e consegue mante-los interessados por mais tempo, além de fazer um bem a si mesma, vivendo uma vida independente e feliz, sem depender das atitudes do outro para se sentir importante e valorizada. Mulheres assim, independentes e de autoestima saudável são muito mais interessantes para os homens.


http://www.dicasdemulher.com.br

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ele te ama e depois te “maltrata”!? Ele pode ser um misógino!



Misógino? Misoginia? O que é isso?
Bom, tenho encontrado algumas clientes no consultório que estão entrando em contato com essa realidade. Elas começam a falar de seus namorados, maridos, companheiros, dizendo que não entendem a forma como eles agem com elas.
Misógino é uma palavra grega utilizada como referência a quem odeia mulheres: miso (odiar) e gyne (mulher).
Isso mesmo, não se espantem a palavra é: odiar.
Vejam bem: no início, esses homens são completamente galanteadores, amorosos... Mas que ao longo da relação eles começam a usar de uma tortura psicológica incrível, fazendo com que sua companheira se sinta culpada, incapaz, inadequada... Tudo isso através de insultos, momentos de raiva e de críticas constantes; revertendo assim o foco da situação deixando a mulher confusa e oprimida, pois elas demoram a acreditar que aquele homem “maravilhoso” agiu daquela forma.
Os insultos são tão constantes que é como se fosse uma lavagem cerebral.
Fico impressionada como as minhas clientes reagem a isso e como demonstram tal opressão, é como se eu enxergasse uma criancinha, daquelas completamente tolhidas na minha frente, sem realmente terem condições de fazer nada, mais justamente por serem crianças.
Quando essas mulheres começam a descobrir, ou melhor, a aceitar que estão do lado de um misógino começa-se o trabalho de resgate dessas mulheres. Como assim de resgate?
É a elevação da auto-estima e da percepção do homem que está ao lado delas, entendendo que esse comportamento deles, é plenamente inconsciente.
Todos os artigos que falam sobre misoginia, citam o livro: “Homens que odeiam suas mulheres e mulheres que os amam”, de Susan Forward e Joan Torres, da editora Rocco. Neste livro ela aborda sobre o misógino e como as mulheres podem reagir ou escolher fazer em relação a eles.
Rita Granato em um de seus artigos cita explicitamente as formas que um misógino têm de OPRIMIR sua parceira:
 Através da negativa: ele nega o corrido, levando a parceira a questionar sua acuidade, e a validade de sua memória. Assim não há jeito de se resolver os problemas com alguém que nega sua existência e insiste que nunca ter existido o que a mulher sabe ter ocorrido
Através da alteração dos fatos, o misógino reformula o fato para se ajustar a sua versão, faz alterações drásticas e amplas nos fatos, a fim de chancelar sua versão da historia.
Alega que está se comportando mal, como reação a algum desvio de sua parceira, é como se seu comportamento afrontoso passa a ser uma reação compreensível a alguma terrível deficiência ou provocação da parceira.
Transferindo a culpa ele se protege: absolve-se do desconforto de reconhecer sua participação no problema e convence a parceira que suas deficiências de caráter soam o verdadeiro motivo das dificuldades na vida em comum.
 A parceira não pode protestar, e se a parceira o faz, ele fica mais furioso. Ele encara a reação como um ataque pessoal e como prova das inadequações da parceira. Ele transforma a parceira em culpada e ele a própria vitima. Isto acontece, pois ele está mais preocupado em desviar a culpa de si mesmo do que em reconhecer a angústia que causa à parceira.
 Se o misógino se sente ameaçado de perder alguma coisa que lhe é importante, e sentindo-se humilhado, é bastante provável que a balança se incline para a brutalidade. Para ele através do medo poderá controlar melhor sua parceira.
 Se a parceira tiver alguma atividade significativa que o misógino encare como ameaça, ele fará testes de sua devoção, fazendo com que a parceira reduza drasticamente seu mundo. Esse tipo de ciúmes e de possessividade se estende a todos os aspectos de vida. Qualquer coisa que a parceira faça que esteja fora do controle do misógino, ou seja, encarada como uma ameaça a ele deverá ser abolida.
 Entre todas as coisas ineficazes que uma mulher pode fazer, tanto consciente como inconscientemente, para tornar o relacionamento menos doloroso, a CONIVÊNCIA é ao mesmo tempo a mais sutil e mais destrutiva para ela. No momento que ela entra em conluio com ele, a mulher perde de vista o que acontece de fato entre os dois. Sua distorção da realidade para se ajustar à visão do parceiro indica que suas percepções estão completamente fora de foco.
Ainda baseado no livro de Susan Forward e Joan Torres , Sônia Nemi discorre que:
“Ao primeiro contato com um misógino, em geral, ele é considerado um gentleman. Ele é o homem que conquista a mulher de uma forma deliciosamente amorosa e sedutora e passa a ser por ela descrito através de uma farta lista de superlativos. Ele é tão intensamente maravilhoso que fica impossível para a mulher atribuir a ele qualquer responsabilidade dos problemas da relação quando estes começam a acontecer.
 O contrato relacional velado se define no início do relacionamento quando o homem vai, aos poucos, verificando até onde pode ir com o seu estilo controlador e manipulador. À medida que a mulher evita confrontá-lo tentando ser boa para preservar a relação, ela está estabelecendo um tópico contratual que configura o contexto para a atuação do misógino, ao tempo em que ela vai enfraquecendo. Como diz Susan Foward: “ela contrata amor e ele controle”.
Esse controle se evidencia nas armas abusivas em que as palavras se tornam, através das quais as críticas e ataques são feitos, até alcançar o controle da sexualidade e o controle financeiro. Mesmo que a mulher tente agradá-lo, tudo que ela faz está errado e ele a convence de que ela é culpada.
Quando as explosões repentinas do homem começam a acontecer, mais elas são sentidas como ameaças veladas pela mulher que fica perplexa e cada vez confusa com o que dá errado. Ela passa a “pisar em ovos”, medindo as palavras, para falar com ele. A forma sutil como ele a desqualifica impede que ela possa perceber que é isso que mina a sua auto estima. Ela se torna irreconhecível, principalmente se antes era uma mulher independente financeira e emocionalmente, uma vez que definha.
Os argumentos utilizados pelo homem parecem tão lógicos e tão cheios de interesse pelo bem da relação que, a mulher vai, cada vez mais afundando no seu pântano emocional. Tudo que ele quer é que ela demonstre seu amor por ele, sendo compreensiva e conhecendo-o tão bem que seja capaz de atender suas necessidades, sem nunca se aborrecer com ele. Com o tempo, a relação parece uma gangorra onde de um lado ele estoura e do outro se arrepende, pede desculpas e se torna o homem maravilhoso do início do relacionamento.
Apesar da descrição devastadora do misógino, ele não tem consciência do seu funcionamento e sequer se dá conta da dor do outro. A construção de tal dinâmica pessoal pode ser entendida a partir da sua história, na família de origem, quando vivenciou sofrimento psicológico o qual não poderia evitar.
O misógino é filho de uma relação conturbada onde aprendeu, observando seus pais, que a única maneira de controlar a mulher é oprimindo-a. Ao lado disso, ele pode ter sentido que a sua mãe não poderia existir sem ele, já que seu pai a maltratava; ou ainda, ele pode ter tido uma mãe que o oprimiu ou rejeitou, ao lado de um pai passivo.
Qualquer que tenha sido a sua história, o misógino está na fase adulta “atuando” a sua dor de “criança” ferida, buscando desesperadamente ser amado ainda que de uma forma equivocada.
No caso da mulher que escolhe formar uma relação com um misógino é possível que ela tenha sido infantilizada pela sua família de origem e busque no seu parceiro o apoio, suporte e amor que não recebeu do seu pai, ou talvez ela teve uma mãe que desqualificava o pai; ela pode também ter vindo de uma família tão caótica que desde cedo ela aprendeu que toda relação é problemática e que ela como mulher não tem chance.
Ainda que o misógino seja visto como algoz e a mulher como vitima, esta também contribui para que tal padrão relacional se implemente e perdure. A mulher instiga o misógino a atuar na medida que ela não estabelece limites claros, diferenciando-se dele e ocupando seu próprio espaço na vida e na relação.
O homem e a mulher nessa relação estão interagindo dentro de seus próprios papéis; da mesma forma que um círculo não tem começo nem fim, a relação se desenvolve sem que se possa indicar um culpado. Um “precisa” do outro para continuar com o padrão, mas para sair dele um dos dois precisa funcionar de uma forma nova.

- Uma mulher que sofre numa relação como essa pode:
(1) manter-se submissa para preservar seu homem,
(2) separar-se, ou
(3) construir uma nova relação com o mesmo homem.

Aquelas que escolhem a terceira opção terão que resgatar sua auto estima, assumir o seu lugar no mundo e na relação, estabelecer limites claros e ser firme ao se posicionar diante do seu parceiro. Ela provavelmente precisará de suporte terapêutico até que se tenha fortalecido. É possível que, à medida que ela conquiste seu objetivo, o seu misógino desista do lugar de algoz para ficar ao seu lado ou desista da relação. Se ela sente que o ama, precisará amar a si mesma também para ter coragem de correr o risco de “perdê-lo”.
De qualquer forma dificilmente um misógino busca terapia e, se assim o faz, tão logo se fortalece e interrompe o seu processo. Parece que o sofrimento do seu mundo interno é tamanho que ele não suporta ter que contactá-lo através da análise da sua dinâmica e efeito do seu comportamento no outro; para tanto ele teria que admitir que é co-construtor das dificuldades da sua relação e que é, na verdade, um homem sedento de amor. Ele teria que admitir que é o único responsável pelo seu auto preenchimento.
Se você, ao terminar de ler esse material acredita que pode estar se relacionando com um misógino; se suas dúvidas se confirmarem. Busque ajuda terapêutica, pois, sozinha fica pesado demais para você dar conta de tudo que precisará fazer para cuidar de si mesma.
Bom acredito que aqui tem explicação suficiente para vocês entenderem um pouco mais do universo masculino quando esta característica se apresenta. Qualquer coisa estou por aqui.
Ah! Um detalhe as minhas clientes que descobriram esse homem... Umas continuaram a relação, escolhendo a terceira opção do livro e outras se separaram e descobriram novas relações. O que a gente percebe de tudo isso é que não existem regras únicas, mas sim o conhecimento que ajuda em muito nas nossas decisões.
(Por Adriana Pimentel  - http://www.universodamulher.com.br)

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