Muito se fala em terapia, mas muitos apenas têm uma noção vaga ou distorcida do que realmente seja uma psicoterapia. Parece mais fácil começarmos por aquilo que não é uma psicoterapia.
1-Psicoterapia não é um bate-papo…
Muitas vezes a pessoa diz que precisa de um terapeuta porque não tem ninguém quem converse com ela.
A idéia é de que o terapeuta vai poder trocar idéias com ela, dizer o que acha, dar opinião, dizer o que não acha, etc… O terapeuta nunca vai poder dizer “eu acho” isso ou aquilo. Ele está ali para poder acompanhar o processo da escolha consciente do paciente, e não induzi-lo a escolher o que o terapeuta “acha” mais conveniente. Se isso realmente acontecesse numa terapia, todos os pacientes sairiam induzidos pelos conceitos e “achismos” do terapeuta, sem escolhas próprias.
2-O terapeuta não é apenas um ouvido.
Faz parte do processo a escuta atenciosa do mesmo, pois durante esse silêncio e essa escuta, ele está intercalando frases ditas anteriormente, combinando associações e interpretações inconscientes e devolvendo ao paciente uma tradução desse material para que o paciente possa melhor se entender, e se conhecer de uma maneira total, e não mais fragmentada.
3-A terapia não se propõe a “culpar” pai e mãe do paciente, ou simplesmente explicar o porquê de determinados comportamentos e facetas desse paciente.
A frase: “Freud explica”, é real, mas é apenas UMA das partes do processo. Se somente a explicação bastasse, não haveria mudança ou cura. A outra parte é exatamente a da mudança.
É preciso esclarecer aqui que, muitas de nossas raízes estão mesmo na infância e somos de fato, de muitas maneiras, conseqüência daquilo que recebemos e ouvimos de nossos pais. No entanto, a terapia nos coloca como responsáveis diante de todo esse material que é nosso (e somente nosso agora nessa fase adulta), e nos impele a decidir o que fazer com tudo isso.
Mudar ou estagnar?
A explicação é necessária? Sem dúvida, pois identifica o “inimigo” correto, fazendo com que a partir daí, o paciente não ande às escuras sem saber onde está o inimigo. A partir desse ponto de identificação, o “tiro” é certeiro.
4-Terapia não significa falar somente do passado, da infância, dos pais e esquecer o agora.
Colocar o paciente mundo real, é ajudá-lo a ver todos os lados do cubo. As situações externas precisam, logicamente, ser inseridas dentro do processo, pois fazem parte real de seus conflitos.
5-O terapeuta não é um “amigo”.
Ele é próximo a esse paciente, mas está aliado ao Ego deste paciente e a indiferença e a distância (comumente observadas por eles) é necessária, pois é a partir dela, que o terapeuta reflete, entende, analisa, e dá retorno de todo esse material cifrado que lhe chega às mãos.
6-O trabalho do terapeuta não é simples.
Ser objeto de transferência para outra pessoa é aceitar transferir parte de sua vida privada para que o outro reencontre, ou apenas encontre sua própria vida privada. Portanto, seu trabalho é de concentração e foco permanentes, ouvindo também aquilo que não é dito, mas transferido, projetado, etc…
7-A terapia não transforma a pessoa em outro ser totalmente diferente do que sempre foi.
Ocorrem modificações, mas não transformações radicais e absolutas. As mudanças são visíveis, são sentidas, são percebidas por outros e até provocam modificações no outro que convive com este paciente.
(http://artigosdepsicologia.wordpress.com)
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