Somos condicionados, desde crianças, a ter expectativas amorosas dentro dos ideais do amor romântico. Entretanto, são várias as mentiras que o amor romântico impinge para manter a fantasia do par amoroso idealizado, em que duas pessoas se completam, nada mais lhes faltando. Entre elas estão afirmações absurdas como:
— Só é possível amar uma pessoa de cada vez.
— Quem ama não sente tesão por mais ninguém.
— O amado é a única fonte de interesse do outro.
— Quem ama sente desejo sexual pela mesma pessoa a vida inteira.
— Qualquer atividade só tem graça se a pessoa amada estiver presente.
— Todos devem encontrar um dia a pessoa “certa”.
Como nenhuma delas corresponde à realidade, em pouco tempo de relação as pessoas se decepcionam e se frustram. No amor romântico você idealiza a pessoa amada e projeta nela tudo o que gostaria de ser ou como gostaria que ela fosse. Não se relaciona com a pessoa real, mas com a inventada.
É claro que, na intimidade da convivência do dia-a-dia, você acaba enxergando a pessoa do jeito que ela é. Não dá mais manter a idealização e a conseqüência natural é o desencanto.
(Por Regina Navarro)
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