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domingo, 27 de maio de 2012

A tal da "ex": veja dicas e aprenda a lidar com ela


Ela parece um fantasma: volta e meia aparece dando um susto e ameaçando a paz do namorado ou marido que decidiu tocar em frente sua vida amorosa. Quando não superam o fim do relacionamento, ex-mulheres ou ex-namoradas podem virar um tormento na vida do casal e dar início a muitas brigas.
É o que aconteceu com o personagem Letícia, vivida pela atriz Tânia Khallil na novela global Fina Estampa. Prestes a entrar no vestido de noiva para se casar com Juan Guilherme (Carlos Casagrande), que finalmente decidiu colocar sua vida amorosa nos trilhos, ela teve que se deparar com a misteriosa ex que morava na Europa e resolveu baixar no Brasil para a infelicidade do casal. Além de linda, Chiara (Helena Ranaldi) veio decidida a partilhar alguns problemas com o ex-marido, o que desestabilizou a relação dos pombinhos.
Assim como na ficção, muitas mulheres enfrentam este problema e acabam descontando no próprio parceiro. No entanto, mantendo um diálogo aberto, tudo pode voltar ao seu lugar - inclusive a "inimiga" em questão, voltando para o lugar de ex. Veja as dicas de alguns especialistas e evite problemas. 

Primeiro passo: reconheça o inimigo
Antes de sair tirando conclusões precipitadas, é bom saber reconhecer os limites que separam uma relação saudável de uma baseada em segundas intenções.
De acordo com a psicóloga e terapeuta de casais Marina Vasconcellos, em primeiro lugar é preciso ser racional para saber diferenciar dois tipos de situação. "Uma mulher que termina o casamento e possui filhos com o ex terá uma relação totalmente diferente daquela que termina um simples namoro e não construiu uma história com o parceiro", explica.
A psicóloga Viviane Scarpelo reforça que é preciso estar atenta "quando se percebe que não existe o porquê do contato".
Sinais mais comuns De um modo geral, a ex-namorada que não consegue superar o fim da relação acaba tendo comportamentos que podem prejudicar o atual casal. "Provoca situações em que possa encontrar o ex 'coincidentemente', procura saber notícias dele por amigos em comum, checa suas atividades nas redes sociais para não perder nada de seus movimentos e novos relacionamentos, e pode ficar mandando mensagens ou mesmo ligando para ele com o intuito de marcar presença, para que ele não a esqueça", indica Marina.
Por outro lado, os hábitos ligados à ex-mulher que ainda se sente emocionalmente envolvida com o ex geralmente estão ligados aos filhos. Sendo assim, é normal que ligue mais do que o necessário para falar das crianças, ou use os filhos como "mensageiro" para vasculhar a vida do ex. "Pai e mãe eles serão para sempre, sendo necessário um mínimo de convivência para decidirem questões referentes aos filhos", observa Marina. 

Quando a ex se torna amiga
Existem casos em que ex-casais se tornam verdadeiros amigos e, sendo assim, o ideal é ter tolerância para lidar com essa convivência de maneira pacífica. De acordo com Marina, "tudo que for resolvido às claras pode ser tranquilamente aceitável, desde que dentro do bom senso". 

Conviver é preciso
Para a psicóloga Viviane, não é preciso forçar uma amizade ou conversa com ex. "A ex não precisa ser amiga", explica. No entanto, uma convivência harmônica é necessária para que ninguém se sinta desconfortável e, sendo assim, a sinceridade deve prevalecer. "Fale o que pensa se precisar. Indireta nem pensar. As pessoas que se tratam com respeito conseguem ser mais felizes", conclui. 

Quando ele facilita a intimidade
Antenas ligadas também para notar se o seu parceiro não está sendo permissivo com essa invasão da ex no relacionamento de vocês. "Às vezes, por medo de brigas, o parceiro acaba facilitando a proximidade. Se perceber exagero, converse e pergunte. Não vá apenas pela aparência. É importante saber realmente o que está acontecendo e fale sempre do que sente", observa Viviane.
Dar muita abertura ou incluir demais a ex nos assuntos da família também é sinal de perigo. "A companheira atual deve colocar a ele sua percepção e dar exemplos de situações abusivas. Sempre colocar-se na primeira pessoa é melhor do que acusar o outro de algo. Por exemplo: 'sinto-me invadida quando a fulana faz isso ou aquilo e gostaria que você fizesse algo a respeito', ao invés de 'você não sabe impor limites pra sua ex'", reforça Marina. 

Amizade com ex tem limite
Em nome de um relacionamento sólido, a convivência com a ex pode ser em alguns casos tolerável, mas as especialistas avisam: a proximidade deve ter limite. De acordo com Marina, aquela ex que liga várias vezes todos os dias, para falar sobre tudo, como se ainda compartilhassem uma vida de casal, pode representar problema.
Além disso, tentar se fazer muito presente é outro sinal de alerta. "Querer falar sempre em particular; impor sua presença constantemente na casa dele, como se ainda fosse 'dona do pedaço'; invadir a privacidade do casal em todos os aspectos, assim como falar mal ou induzir os filhos a não gostarem da atual parceira do ex, muitas vezes através de chantagem emocional, dentre outras coisas", orienta Marina. 

Quando há filhos na jogada
Quando o relacionamento deixou filhos, não há o que fazer: a convivência vai acontecer naturalmente. "Há casais que se separam e conseguem conviver tranquilamente entre si, inclusive entrosando os novos companheiros. Esse é o modelo ideal de separação, que evita mal estar e o sofrimento dos filhos, permitindo livre acesso de ambos ao telefone ou pessoalmente a qualquer momento", explica Marina. 

Redes sociais: não surte
Se a ex é do tipo que vigia cada passo que seu atual parceiro dá nas redes sociais, comenta fotos ou o provoca com indiretas, o melhor a se fazer é respirar fundo e superar.
A psicóloga Viviane dá a dica. "Todos têm o direito de escrever o que quiser. Mas você tem o dever de cuidar bem de você mesma. Não é uma disputa, é você que esta com ele vivendo este momento e isso é o que importa. Deixe as redes sociais de lado e vá pra praia, faça uma surpresa, vá ao cinema, fale de você. A propaganda deve sempre ser de você mesma." 

Diálogo sempre
De acordo com as especialistas ouvidas, a maioria dos problemas relacionados às ex podem ser resolvidos na base do diálogo e do respeito. "As conversas devem ser francas e, se possível, até na frente da parceira atual parceira para que ela não tenha qualquer dúvida a respeito dos sentimentos de seu parceiro", indica Marina.
E quando ainda assim a ex não supera o fim, aí é a vez do homem reforçar isso com ela. "Ele deve impor o limite de forma que não deixe transparecer qualquer dúvida a respeito de seus sentimentos por ambas, procurando colocar-se ao lado da companheira atual", finaliza Marina. 

(http://mulher.terra.com.br)

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