Amar Demais... Um Erro!

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ele (a) tem muitos defeitos. O que fazer?

Se algum dia você já se apaixonou, não preciso então dizer a maravilhosa sensação que é estar apaixonado. A vida fica mais colorida, ela se enche de significado e nos sentimos únicos. Vocês ficam juntos e aí chega o dia que você descobre que ele deixa toalha molhada em cima da cama, que ela fica ansiosa quando ele não chega do trabalho ou que fala demais. Ele vê muita televisão e não a escuta como deveria.
Neste momento, é comum acharmos que a opção foi errada, que o seu parceiro (a) não é aquele príncipe / princesa que você imaginou. E é neste momento que o relacionamento realmente começa. De fato, esta é a oportunidade para o início de um amor verdadeiro. Por amor verdadeiro eu menciono um espaço para crescimento mútuo, devoção e compartilhamento. É muito mais fácil amarmos o que nos é agradável, amável e muito difícil amarmos o que é desagradável ou cheio de defeitos. Realmente podemos descobrir no outro algo não atrativo, frustrante ou desapontador. Mas todos nós temos características que não são agradáveis, não é mesmo?
A questão aqui é compreender que nunca haverá aquele parceiro (a) sem nenhuma característica indesejável. A questão aqui é: Devo aceitar esta pessoa, mesmo com essas características ou permaneço sozinho? O termo aceitação utilizado aqui é diferente de resignação, ou seja, o termo aceitação neste contexto pode ser entendido em um sentido mais amplo como “estar aberto para”, estar disposto a conviver mesmo com as diferenças.
Não estou mencionando que a partir de agora vou aceitar ser agredida fisicamente por meu parceiro (a) porque estou exercitando a aceitação. Certamente esta opção traria ainda mais sofrimento. A questão aqui seria verificar se as características que incomodam não estão em conflito com os nossos valores ou com os nossos limites.
Talvez o grande desafio desta questão da aceitação nos relacionamentos é compreender que os sentimentos e pensamentos advindos das características incômodas de nosso parceiro (a) como raiva, desapontamento, tristeza e desprezo poderão estar presentes. Não pense que exercitar a aceitação vai fazer você deixar de sentir tais emoções. Você realmente gostaria que tais emoções não estivessem sendo vividas, mas este é o desafio que os relacionamentos oferecem. A questão é: Você consegue conviver com tais sentimentos? O quanto eu consigo conviver estas (desagradáveis) características do meu parceiro (a)?

(Karen Camargo - http://www.noivasecia.com.br)

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