Amar Demais... Um Erro!

Amar Demais... Um Erro!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sou cafajeste


Caras charmosos e sensuais como eu nunca querem nada sério com uma mulher só. Então, caso se depare com um, cuidado: você corre o risco de se apaixonar e sofrer.

Veja algumas dicas para não cair na lábia de caras como eu:

1 - Fale pouco de você evite entregar informações importantes a seu respeito logo de cara. Cafajestes de carteirinha se aproveitam disso para fazer com que as mulheres fiquem caidinhas. Se você disser que gosta de pagode, é capaz de um roqueiro convicto dizer que nasceu com o samba no pé só para te arrastar para a cama.

2 - Se ele de repente disser que vai viajar, desconfie, ele pode estar planejando uma viagem para a praia com a outra.

3 - Ele tem um ataque cada vez que você chega perto do celular dele, quem não deve não teme...

4 - Celular desligado porque está trabalhando é história para boi dormir, ele está na gandaia !

5 - Ele tem muitas amiguinhas ? cuidado ! Ele pode estar aprontando com uma dessas queridas "colegas de infãncia" neste exato momento.

6 - Cadê ele nas redes sociais ? Você não acha estranho que só ele não tenha Orkut ou Facebook ? Acorda, ele está escondendo alguma coisa.

7 - "Eu te amo" avalie se a frase não foi dita só pra conseguir algo em troca, principalmente na cama.

8 - É claro que existem muito mais segredos, mas se eu revelar todos vou me dar mal, porque esse é meu estilo de vida. Cafa que se preste não pode contar tudo senão a "firma quebra" !

(http://www.madapara.com.br/cafajeste.html)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Viajar para dentro


Os brasileiros estão viajando mais. Não só para Miami, Cancun e Nova York, mas também para o Nordeste, Pantanal e Rio de Janeiro. Pouco importa o destino: a verdade é que os pacotes turísticos e as passagens mais baratas estão tirando as pessoas de casa. Muita gente lucra com isso! como os donos de hotéis, restaurantes, locadoras de automóveis e comércio em geral. Alguém perde? Talvez os psicanalistas. Poucas coisas são tão terapêuticas como sair do casulo. Enquanto os ônibus, trens e aviões continuarem lotados, os divãs correm o risco de ficar às moscas.
Viajar não é sinônimo de férias, somente. Não basta encher o carro com guarda-sol, cadeirinhas, isopores e travesseiros e rumarem direção a uma praia suja e superlotada. Isso não é viajar, é veranear. Viajar é outra coisa. Viajar é transportar-se sem muita bagagem para melhor receber o que as andanças têm a oferecer. Viajar é despir-se de si mesmo, dos hábitos cotidianos, das reações previsíveis, da rotina imutável, e renascer virgem e curioso, aberto ao que lhe vai ser ensinado. Viajar é tornar-se um desconhecido e aproveitar as vantagens do anonimato. Viajar é olhar para dentro e desmascarar-se.
Pode acontecer em Paris ou em Trancoso, em Tóquio ou Rio Pardo. São férias, sim, mas não só do trabalho: são férias de você. Um museu, um mergulho, um rosto novo, um sabor diferente, uma caminhada solitária, tudo vira escola. Desacompanhado, ou com um amigo, uma namorada, aprende-se a valorizar a solidão. Em excursão, não. Turmas se protegem, não desfazem vínculos, e viajar requer liberdade para arriscar.
Viajando você come bacon no café da manhã, usa gravata para jantar, passeia na chuva, vai ao supermercado de bicicleta, faz confidências a quem nunca viu antes. Viajando você dorme na grama, usa banheiro público, come carne de cobra, anda em lombo de burro, costura os próprios botões.
Viajando você erra na pronúncia, usa colar de conchas, troca horários, dirige do lado direito do carro. Viajando você é reinventado.
É impactante ver a Torre Eiffel de pertinho, os prédios de Manhattan, o lago Como, o Pelourinho. Mas ver não é só o que interessa numa viagem. Sair de casa é a oportunidade de sermos estrangeiros e independentes, e essa é a chave para aniquilar tabus. A maioria de nossos medos são
herdados. Viajando é que descobrimos nossa coragem e atrevimento, nosso instinto de sobrevivência e conhecimento. Viajar minimiza preconceitos. Viajantes não têm endereço. partido político ou classe social. São aventureiros em tempo integral. Viaja-se mais no Brasil, dizem as reportagens. Espero que sim. Mas que cada turista saiba espiar também as próprias reações diante do novo, do inesperado, de tudo o que não estava programado. O que a gente é, de verdade, nunca é revelado nas fotos.
(Martha Medeiros)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Amigos e amantes - como dosar isso no relacionamento


É cientificamente comprovado que a paixão não dura para sempre. O pavor de perder a pessoa, o ciúme descontrolado e a necessidade de estar com o parceiro o tempo todo passam naturalmente. E enquanto as labaredas vão diminuindo, nasce o amor, um sentimento mais tranquilo, mais sereno. E passados alguns anos, esse mesmo amor sofre novas transformações, abrindo espaço para o companheirismo.
É muito comum alguns casais entrarem em crise nessa fase, acreditando que o desejo um pelo outro chegou ao fim. Mas a interpretação não deve ser bem essa. "No processo de mudança, o segredo não é ‘aceitar’ a nova fase como ato de comodismo e sim reconhecer as grandes novidades que ela pode proporcionar, é um novo e maduro amor que está nascendo", orienta a psicologa Margarida Antunes Chagas.
Um relacionamento sólido não pode ser construído tendo como base a paixão, que deixa seus envolvidos parcialmente "cegos". Portanto, o casal que pretende alcançar o tão sonhado "felizes para sempre", precisa encontrar um no outro não somente o desejo, mas também características que são compatíveis com suas respectivas interpretações de mundo, que os remetam a sentimentos de confiança, lealdade, carinho e amor. Dra. Margarida comenta: "A paixão se acaba em dois anos. O que sobra é a serenidade da companhia, a confiança e cumplicidade e, é claro, duas pessoas alimentando a brasa do desejo e do amor para que eles nunca cessem", diz. "A transformação, seja ela em qualquer campo de nossas vidas, é benéfica. Quer dizer que passamos para outra fase, que conseguimos enxergar a vida de outra forma, na maioria das vezes com mais segurança e maturidade. Pensando assim, existem diversos pontos positivos em ‘casais amantes amigos’".
A especialista afirma que os casais que conseguem passar por esta transformação de forma tranquila ou com a ajuda de um profissional têm como recompensa a união de duas forças: o amor e a amizade. Isso prova que deixar aflorar o companheirismo na relação não quer dizer que o chama se apagou. "Eu atendo casais e pela minha experiência posso dizer que quando parceiros em crise retomam as atitudes de companheirismo, com elas renascem a união, o entendimento mútuo e o desejo sexual."A transição da paixão desmedida para o companheirismo, segundo Dra. Margarida, acontece de maneira natural quando é implícita. Porém, se uma das partes simplesmente começa a apresentar comportamentos diferentes dos habituais, é hora de sentar e conversar, não deixando que a situação chegue ao limite.
"Uma forte característica de casais em crise é colocar a culpa em um terceiro. Ninguém e nem nada é capaz de acabar com o sentimento de duas pessoas que realmente querem ficar juntas", afirma. "Muitas vezes, basta uma conversa esclarecedora para que o casal consiga interpretar e resolver a situação juntos. Se acharem necessário a intervenção de um profissional, devem fazer o quanto antes. Admitir erros e aceitar mudanças é sinal de inteligência e de uma vida mais saudável e feliz".
Fonte: Vilamulher

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quando um não quer...


Volta e meia leio notícias sobre casais famosos que se separam depois de anos de relacionamento. Quando são questionados sobre quem tomou a iniciativa do desenlace, a resposta quase sempre é um primor de civilidade: comum acordo. Um dia acordaram e descobriram juntos, às nove horas, 24 minutos e 15 segundos, que o amor havia acabado. Cada um puxa sua mala de cima do armário e ruma para uma nova vida. Um serviço limpo. Sei. Nem um expert em água-com-açúcar conseguiria criar uma cena tão
inverossímil. Ninguém deixa de amar o outro no mesmo instante em que deixou de ser amado. Se isso fosse possível, a palavra rejeição seria banida do vocabulário. A verdade é que sempre tem alguém que toma a iniciativa de romper, e mesmo que as coisas estejam péssimas, mesmo que não haja outra solução a não ser o divórcio, quem fala primeiro levanta mais rápido.
Comum acordo, só na hora de se aproximar. O casal se estuda, se procura, se encontra e o primeiro beijo vem com garantia de reciprocidade. Daí em diante é festa. Até que ambos, em silêncio, começam a avaliar o relacionamento. Os lábios ainda se tocam, mas os cérebros mal se cumprimentam. Cada um analisa o que está acontecendo sob um prisma absolutamente particular, até que um deles solta o verbo e se despede.
Sobra aquele que ficou quieto.
Não existe separação sincronizada, e essa talvez seja a grande dor do adeus. Quem é dispensado carrega a mágoa de não ter sido consultado, de não ter tido a delicadeza de um aviso prévio, e pior, de ver-se frente a frente com um destino que lhe foi imposto. Mesmo não havendo mais amor, o orgulho fica sempre machucado. Fim de caso é dor dividida: os dois lados sofrem com a saudade e a frustração. Mas o dono das rédeas, o que teve a coragem de deter a carruagem no meio do caminho, esse tem sua dor diluída na força que lhe foi conferida pela decisão. A combinação é cada um ir para o seu lado, mas apenas um consegue partir. O outro fica ali, parado, procurando entender a imensa distância que as palavras podem provocar.
Solução? Faro fino e rapidez. O cara diz: preciso falar com você, e você responde: sem problema, pode ficar com as crianças nas quartas e sábados. Ele diz: tenho o maior carinho por você, mas... e você emenda: eu entendo, eu também me apaixonei por outra pessoa. Isso é que é diálogo de primeiro mundo, não aquele duelo de gaguejos, acusações e histerismo. Já sabe: se hoje à noite ele vier com um papo tipo: olha, eu queria... nem deixe o safado continuar. Encerre você o assunto: pode ficar com os discos do Piazolla, mas o microondas é meu. Prevenção nunca é demais. Talvez ele queira apenas convidá-la para jantar, mas vá saber.
(Martha Medeiros)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tempo com os filhos


Filhos que estão na escola meio período e quando chegam, não podem ficar em casa com empregada e se atiram em diversas atividades. Além da escola, têm aula de natação, computação, judô, etc…. etc….
Esse é o quadro que temos hoje. Comum, sem dúvida, mas eficiente? Terão consequências ou já as têm que talvez nem estejam sendo identificadas pelos pais?
O tempo com filhos tem sido negligenciado ou considerado pouco importante pelos pais e, principalmente, pelas mães que colocam o trabalho como prioridade e filhos em segundo plano, imaginando que com o resultado financeiro advindo do trabalho, estará dando a esse filho o melhor de tudo. Grande ilusão!
A distorção desses valores tem mostrado que temos crianças infelizes e despreparadas para enfrentarem uma realidade muito mais exigente do que parece.
Crianças que passam muito tempo longe da mãe muitas vezes desenvolvem um comportamento inseguro, pois a base da segurança vem da interiorização da figura materna e isso é feito na convivência profunda entre mãe e filho(a).
Pais que chegam tarde em casa e que convivem apenas de uma hora e meia a duas horas com filhos, têm dificuldade em discipliná-los por pena ou receio de se tornarem mal vistos por esses filhos, ou de parecerem antipáticos.
Deixando de discipliná-los como convém, esses filhos se tornam ditadores, manipuladores e autoritários. Como consequência disso, desenvolvem baixa resistência à frustração, pois não aprendem a lidar com situações que não são aquelas que eles planejaram. Em decorrência disso, tornam-se adultos infantilizados que na primeira dificuldade no trabalho, por exemplo, pedem demissão ou, na primeira crise em relacionamentos, “tiram o time”e procuram logo novos parceiros. Igualmente, na primeira crise dentro do casamento, incapazes que sempre foram em lidar com situações de dificuldade, escolhem o divórcio como alternativa mais fácil e menos desgastante.
O resultado disso é o que temos visto dessa geração que começou a surgir nos anos 80, com a chegada da mulher ao mercado de trabalho. Geração, essa hoje, com jovens de vinte e tantos anos vivendo relacionamentos precários e passageiros, com parceiros descartáveis e flutuantes.
Esquema de criação estabelecido décadas atrás que se estende e se perpetua ainda hoje, onde crianças de 3,5,8, anos etc… vivem situações semelhantes. Pouquíssimas mudanças aconteceram nas últimas décadas, e podemos considerar mudanças para pior. Afinal, o mundo competitivo exige atividades múltiplas… transformado essas crianças em adultos bem-sucedidos. Será?
Será o adulto bem-sucedido aquele gerente de alguma empresa, com inúmeras pessoas trabalhando abaixo dele, mas que fica estressado ao extremo, levando a crises de depressão, de agressividade, síndrome do pânico e com dificuldade em lidar com frustrações e medo da competitividade. E, como consequência, o isolamento e dificuldade de aproximar-se das pessoas que podem ser inimigas em potencial?
Hoje em dia, sabemos que um adulto bem-sucedido, é aquele bem equilibrado emocionalmente, que gerencia bem situações de frustração e não tem receio da competição, pois conhece bem sua tarefa, seu lugar e sabe disso por ter uma auto-estima equilibrada e saudável. É bom lembrar que auto-estima não se constrói aos 30 anos, mas é construída na primeira infância pelos pais que gastam tempo observando essa criança e acompanhando em detalhes a evolução de comportamento e personalidade, que aos 3 anos já está formada.
Exemplificando, se no meu projeto está a música e compro um violão, mas não tenho tempo de dedicar-me a esse projeto, o final será sofrível.
Criação de filhos exige renúncia, sacrifício e deixar de lado situações aparentemente prioritárias e engajamento absoluto no preparo dessa vida que um dia iniciou, na maioria das vezes, por escolha.
É necessário observar cuidadosamente se cada mãe em potencial se encaixa dentro da exigência da maternidade.
Caso não se encaixe, NÃO TENHA FILHOS! Nenhum ser humano merece ser negligenciado.
(http://artigosdepsicologia.wordpress.com)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Não basta amar


Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e que justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum médico aí? Depois que acaba essa paixão retumbante, sobra o quê? O amor. Mas não o amor mitificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos: o sentimento que temos por mãe, pai, irmãos, filhos e amigos. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudade, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge, ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo para lá, te amo para cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto tem que haver muito mais que amor, e às vezes nem necessita um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência. Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber relevar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar. 
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, independência, um tempo para cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem: às vezes fingir que não viu,  fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, solamente não basta.
Entre homens e mulheres que acham que amor é só poesia tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande, mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
(Martha Medeiros)

domingo, 6 de novembro de 2011

Não podemos mendigar amor


Amar e ser amado são as maiores necessidades do ser humano. Uma vida sem amor é comparada a uma bela flor trancafiada num quarto escuro: em pouco tempo perecerá por falta do sol. A necessidade do amor nos faz dependentes uns dos outros e nos mostra que a solidão é o prêmio dos covardes, dos que temem a dor e se privam também de experimentar o amor.

Somos carentes de dar e receber amor, mas não podemos obrigar as pessoas que elas nos amem. O amor é doação e ninguém pode se sentir obrigado a dar amor para alguém. O amor forçado é amor mal amado. O amor livre é amor que constrói pontes e nos leva ao encontro do outro.

Mendigamos amor quando deixamos de ser quem somos para agradar a alguém que exige que nos tornemos quem ele quer que sejamos. O verdadeiro amor reside no respeito à individualidade do outro. Se o amor é verdadeiro sabe respeitar a individualidade. Sempre que abandonamos nossa casa interior para habitar a casa do outro, estamos de certa forma mendigando amor, deixando de ser aquilo que realmente somos.

Mendigamos amor quando traímos nossos ideais para abraçar os ideais frustrados de alguém. É como a jovem com futuro promissor que desiste de estudar para viver uma aventura desnaturada com um homem que lhes diz amar. Quem desiste de sonhar com coisas reais para viver um conto de fadas certamente está também mendigando amor.

Mendigamos amor quando deixamos de lado as pessoas que nos são especiais para correr atrás de um amor desfigurado, belo por fora, mas pobre por dentro. Há muitos que deixam suas casas e partem em busca das caricaturas do amor que o mundo nos oferece. Confundem prazer com amor, prazer com felicidade. Geralmente abandonamos quem nos ama de verdade e vamos atrás de quem nós vê como objetos. Mais um jeito estranho de mendigar amor.

Mendigamos amor quando reservamos todo nosso tempo só para a pessoa que dizemos amar. Quem deixa de cuidar de si para cuidar de alguém, mostra que na verdade está precisando mesmo é de cuidados. Desconfie das pessoas que só vivem para ajudar. Atos de caridade são excelentes, mas primeiro precisamos cuidar da nossa casa, para só então ajudarmos o outro a arrumar a sua também. Mendigar amor é ter tempo de sobra para o outro e não ter tempo para si.

Mendigamos amor quando caímos no desespero por termos sido abandonados por alguém que nos dizia amar e de repente partiu. Não é fácil perder aqueles que amamos, mas é preciso enfrentar a dor, sem fingir que ela não existe. Demoramos a aceitar nossas perdas e por isso sofremos além da conta. Ficar preso a quem quer que seja é o sinal mais visível de que ainda somos pequenos aprendizes na matéria do amor.

Ninguém merece viver uma vida de miséria. O amor que nos espera é repleto de realização e por isso merece ser encarado de forma madura, consciente e despojado de posses. Comumente vemos pessoas dizendo amar, mas que ainda vivem presas ao ser amado. Não sabem fazer nada senão em virtude do outro. Aprendi com a vida que amar é bom, mas para se amar de verdade é preciso antes avaliar se o que sinto por alguém é amor ou um desejo de posse. Se a resposta for a segunda, preciso admitir que tenho muito a aprender...

(Por Paulo Franklin - http://textolivre.com.br)




sábado, 5 de novembro de 2011

Diário de uma MADA em recuperação...



Quando este blog foi criado eu estava sofrendo por um amor não correspondido, sofrendo por amar demais, e por amar errado.
Então chamei minha amiga Fádhia para uma parceria aqui, porque ela também sente tudo como eu, e ver o mundo exatamente da mesma forma como eu vejo. Eu estava de férias em março deste ano quando tudo começou a ser postado por aqui...
O nosso blog reune assuntos relacionados a amor, relacionamentos, perdas, amar demais, carência demais, enfim tudo o que grande parte das mulheres passam, e muitas vezes nem se dão conta do quão torturante é ser dependente emocional de outra pessoa.
Eu me descobri como MADA e vi como tudo isso é assustador em outubro de 2010, quando frequentei pela primeira vez uma reunião no grupo MADA aqui de Belém. Na reunião pude perceber que eu não estava sozinha, e assim como eu e minha amiga tinham várias outras mulheres em situações até piores. Situações que incluíam até violência. Mulheres desesperadas em busca de um conforto para a imensa dor que sentiam dor essa que eu conhecia muito bem, mas que ainda não sabia lidar com ela, apesar de já tê-la sentido tantas vezes.
Nós MADAs nos submetemos a coisas horríveis em razão de um alvo de obsessão que em geral é um homem, um marido, um namorado ou um amante. E ficamos tão cegas a ponto de imaginar um príncipe encantado em qualquer um por ai. Somos humilhadas, rejeitadas, e não conseguimos abrir mão da obsessão. O nosso foco se torna o bem estar do outro e não o nosso e assim não conseguimos manter um relacionamento saudável, porque nos alimentamos de relacionamentos destrutivos, e da adrenalina de viver em meio ao caos.
Tudo isso parece muito assustador quando lido assim por alguém que nunca sentiu nada dessa forma, mas eu já senti e ainda sinto, e luto todos os dias da minha vida para viver o só por hoje. 
Hoje estou sofrendo novamente por amar demais, amar errado, e quando eu pensei que eu estivesse fazendo tudo certo, na verdade eu estava tomando o caminho da minha autodestruição novamente, e de repente parar de fazer tudo o que eu estava acostumada a fazer é difícil demais. Mas a consciência de tudo isso que acontece comigo eu já tenho, só preciso tomar as rédeas da minha vida, porque sei que preciso cuidar de mim, somente de mim em primeiro lugar... E dar o primeiro passo não é nada fácil.
Eu já dei o primeiro passo quando procurei ajuda e tirei a venda dos meus olhos, eu acreditava que eu era apenas uma mulher sem sorte no amor.
Agora eu estou caminhando para o segundo passo, ah esse sim é o mais difícil de todos, e é aquele que irá me levar a uma vida melhor comigo mesma, me amando mais, me aceitando e não buscando nos outros a razão para ficar bem...
Só Por Hoje.

Por Andreza.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quando ele pede um tempo!


Você pensa que o relacionamento está indo bem, mas vem a decepção. Com voz trêmula e olhar distante a pessoa amada lhe diz: "Quero dar um tempo! Preciso pensar!"
Desespero e decepção. Por que? Por que ele deseja terminar o relacionamento se está tudo bem entre vocês dois? O que está havendo que você não percebeu?
"Pedir um tempo" é uma expressão muito usada quando se deseja terminar um relacionamento e não se sabe como falar. E nem sempre significa rompimento definitivo. Alguns homens usam esse termo para não serem duros demais na hora do término. Não é motivo para desespero! Os homens ,às vezes, se sentem muito presos ou envolvidos. Querem testar sua autonomia. Medo de compromisso e desejo de voltar à vida antiga de liberdade e aventuras passageiras. Não significa necessariamente que ele deixou de amar a namorada ou a companheira.
Desista de ficar ligando para ele e pedindo outra chance. Quanto mais insistir, mais ele correrá de você. Diz John Gray, um terapeuta americano que, alguns homens, quando pedem um tempo ou se afastam estão vivendo a fase do "elástico." Estão envolvidos demais e desejam provar a si mesmos que podem viver sozinhos. Nessa fase, a mulher não deve ser preocupar. A tática é deixá-lo livre até que o "elástico" estique até o fim. Quando o "elástico" estica até o fim o que acontece se você largá-lo? Ele volta com força total. O homem volta mais apaixonado e carinhoso. Deixe-o ir! Quem ama de verdade deseja a felicidade do outro. Não tenha tanto medo! Nesse período de afastamento, ocupe a cabeça com outras atividades: visite os amigos, trabalhe bastante e procure se distrair.
A reconciliação pode vir aos poucos. Seu homem está desconcertado ou até envergonhado. Não quer dar o braço a torcer de que está apaixonado por você. Aos poucos, você notará que ele está dando sinais de vida como: um telefonema, um e-mail curto ou mesmo uma visita agradável. Nada de sermões ou conversas tipo: "Vamos discutir a relação? Você deseja voltar ou me fazer de boba?" Nada disso! Deixe que ele volte aos poucos. Jogue a isca. Nesse caso, a isca é recebe-lo com muito carinho, porque ele está voltando para você. Só depois, parta para o diálogo sério e discuta a relação.
Cada relacionamento a dois tem sua linguagem própria na hora da paixão, da conversa séria e do rompimento. Alguns homens não têm coragem de romper e, começam a se afastar. A mulher nota o comportamento frio da pessoa amada, mas continua insistindo em manter o relacionamento. Se o homem deseja dar o fora, deve fazê-lo. Pena ou compaixão não resolve. A mulher poderá se sentir pior do que está se souber que o homem protelou a separação só por causa do receio de magoar a companheira. Se você está observando que seu relacionamento não é mais a mesma coisa, converse com seu namorado ou companheiro. É preferível levar um fora, do que manter aparência. Sentimos necessidade de finalizar as coisas dentro do nosso coração e da nossa mente. É uma forma sadia de deixar o passado para trás e recomeçar. Não teremos aquela sensação desagradável de "relação mal resolvida." 
O que você deve fazer quando levar um fora? Implorar? Pedir para ele reconsiderar? Alguns relacionamentos já estão ruins e o "dar um tempo" é apenas uma conseqüência da falta de entendimento entre o casal. Na hora da conversa séria, ouça seu namorado e questione o motivo. No entanto, nem sempre vale a pena insistir ou chorar. Nesse momento, os homens não se comovem muito com lágrimas femininas. Dar o fora talvez seja mais difícil do que levar um fora. É difícil aceitar um rompimento, mas não há outra maneira.
Alguns homens não querem terminar o relacionamento, mas mesmo assim dão o fora, por qualquer motivo ou briga superficial. Uma espécie de jogo ( cuidado se cair nessa armadilha!) assim: "Se você fizer isso , eu termino, se fizer aquilo, não vai dar."
Pode ser também um momento de raiva ou insegurança, ciúmes demais. Converse, diga o quanto o ama, assim, dependendo do caso, tudo pode se resolver. No entanto, o miolo da história, a causa do "joguinho, termino, não termina" tem que ser investigada. E acabar com o jogo do homem que deseja apenas ouvir a mulher insistir, implorar para ele ficar. Uma coisa quase sádica ou mesmo até insegurança masculina.
Alguns rompimentos são mesmo definitivos. Houve mesmo um desgaste na relação ou então muita mágoa ou ressentimento. Alguns homens têm receio de magoar a pessoa amada e, em vez de romper o relacionamento, pedem um tempo. Muito perigosa essa colocação! A mulher é muito detalhista e romântica. Aí, ela pergunta: "Quanto tempo você deseja para pensar sobre nós dois? Você voltará?" O homem tem que ser muito sincero. Abrir o coração. É melhor a sinceridade do que a protelação.
Seu homem pode sinalizar com o comportamento se há esperança de reconciliação ou não. O tempo passa e ele não dá sinal de vida? Geralmente, quando o homem quer reatar o relacionamento, corre atrás da sua amada. Sentiu falta e percebeu o quanto ela é importante em sua vida. No entanto, se você percebe frieza e afastamento em suas atitudes, é hora de esquecer o passado e partir para outra. Isso leva algum tempo, mas sairá mais fortalecida e amadurecida. Não cultive a mágoa durante muito tempo. Procure relembrar os momentos bons. Não viva de ilusões! Aceite a realidade. O amor acabou!
Você levou um fora por causa de outra mulher? Melhor assim, do que a mentira. Fingir amor só para não magoar a namorada não é bom!
Há sempre uma nova chance para que você seja feliz! Não desista de ser feliz no amor!
(Por Sandra Cecília - http://www.relaxmental.com.br)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CRÔNICA DO IMEDIATO


O tempo divide-se entre o ontem, o hoje e o amanhã. Ontem já foi, e amanhã, vá saber. Dito assim fica fácil perceber qual das três etapas é a mais importante. O presente, lógico. O passado é importante pela bagagem que você traz de lá e o futuro só é importante no plano da abstração e da fantasia, porque ninguém o alcança: estamos todos presos neste exato momento.

Diante dessa visão simplista, passado e futuro transformam-se apenas em sinalizadores de calendário, em semântica para designar quem você foi e quem você pretende ser quando crescer. No entanto, são justamente esses dois tempos que monopolizam o planeta. O presente, coitado, não tem armas para combater duas superpotências chamadas Lembrança e Expectativa.

O passado é um álbum de fotografias onde as cenas fora de foco não entram. É a realidade revisada: recordar é esquecer a banalidade dos fatos. Um encontro amoroso, o que é? Duas pessoas que se olham, se tocam, se beijam, discutem, fumam, se beijam de novo, implicam uma com a outra, riem, fazem juras eternas, espirram.

Esse encontro, 24 horas depois, será lembrado com mais boa vontade: a fumaça do cigarro, as pequenas implicâncias e os espirros sumirão da memória. Ficarão os beijos, as palavras e os olhares. Foi um encontro mais ou menos agradável, mas será lembrado como mágico. A saudade faz tudo subir de escalão.

Suas férias estão sendo boas, mas chove há três dias, a cabana que você alugou não era bem como o corretor descreveu e você está sentindo falta, não conte para ninguém, do trabalho! Mas, ao voltar para casa, a lembrança tratará de aperfeiçoar aqueles 30 dias em Camboriú e você não cansará de dizer que suas férias foram magníficas. Até mesmo dores antigas ganham novo status ao serem recordadas: dor-de-cotovelo vira aprendizado e aquela vontade de se atirar embaixo de um ônibus vira um profundo processo de autoconhecimento. Ter sofrido no passado é sempre didático.

O futuro é outra flor de simpatia. A expectativa veste a todos muito bem, coloca sábias palavras em nossa boca e uma fortuna em nosso bolso. A megasena acumulada que será sorteada daqui a alguns dias, a entrevista de emprego marcada para quinta, o próximo verão em Punta, não sairá tudo como planejamos? Quem dera. A realidade nunca foi páreo para a imaginação.

Fica o presente, então, encurralado entre esses dois períodos emblemáticos, o passado e o futuro, quando na verdade ele é que deveria ser a estrela da festa. O antes e o depois são apenas figuração: durante é que o desejo é real, que as pernas tremem, que o coração dispara, que o abraço ainda está quente. A vida é breve e só existe este instante.

Amanhã um pintor de parede estará cobrindo o chão com esse jornal e minha crônica servirá de capacho para um tênis sujo de tinta. Tic-tac, tic-tac. O tempo não perdoa.

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Dependência Emocional


Muitas vezes uma dependência emocional tem sua raiz na infância. Fatores ambientais onde o bebê não se sentiu, em sua maioria, adequadamente querido e valorizado por pessoas significativas criam essa dependência. Em consequência a pessoa desenvolve um pobre auto conceito, e cria uma relação de submissão ao outro, como estratégia para evitar o abandono. Quando adulto o dependente emocional vive a relação amorosa com apego obsessivo no lugar de uma troca de afeto.
A dependência emocional se define como a falta de habilidade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis. Um exemplo disso são mulheres que sustentam por longos períodos relacionamentos afetivos com parceiros que as oprimem, humilham e violentam e que na realidade são também responsáveis pela situação. Inconscientemente, elas buscam homens que se encaixam nesta condição. Trata-se de uma busca pelo oposto, pelo complemento.
Uma das primeiras atitudes observadas no dependente emocional é a omissão de opinião para evitar conflitos. A pessoa começa a se anular, a sumir na relação. Discordar do outro, então, nem pensar! É como se disparasse na mente o botão perigo, sinalizando que a situação deve ser evitada. Tanto a mulher quanto o homem podem desenvolver essa dependência e os sintomas são os mesmos. Na maioria das vezes cria-se uma relação parasitária com uma exagerada necessidade de aprovação do outro. Muitas vezes tem baixa autoestima e ao final da relação experimenta um verdadeiro trauma e sempre procura outro parceiro com o mesmo ímpeto.
Uma pessoa pode ser tímida ou extrovertida, agressiva ou passiva, e mesmo assim manifestar a dependência emocional. Romances literários, como “Romeu e Julieta”, ilustram formas patológicas de amor que poderiam ser identificados como uma dependência emocional ao outro. Essa dependência é muito comum em várias fases da vida. Quando bebês, momento em que estamos constituindo nosso psiquismo, fomos dependentes de nossa mãe ou de quem cuidava de nós. A mãe é nosso principal elo com o mundo, tanto que nos primeiros meses de vida, nem conseguimos diferenciá-la de nós mesmos. Somente na primeira infância, o bebê vai percebendo que a mãe não é ele e vai aprendendo a criar sua autonomia. Uma vivência saudável na convivência com a mãe nesta fase  pode desenvolver uma estrutura psíquica forte e saudável, e talvez evitar a dependência na fase adulta. A dependência é patológica: não só nos tira da normalidade, mas principalmente nos traz sofrimento e angústia íntima.
O que é o amor saudável? Companheirismo, tolerância, respeito às diferenças individuais, confiança mútua são ingredientes que constroem uma relação saudável. Nesta relação, experiências são compartilhadas com alegria e há construção e não destruição. Somos seres sociais e criar um equilíbrio entre autonomia e dependência ao outro é importante e vai definir nossa qualidade de vida tanto psíquica quanto social.
É natural que sejamos em alguns momentos dependentes, e em outros não tanto, mas é patológico não alternar entre estes dois estados, vivendo intensamente um dos dois, por fixação. Em muitos casos somente a idéia de ficar só apavora, pois estaremos em contato direto com nossos próprios pensamentos e isso pode ser assustador. Momentos de solidão são importantes e saudáveis, mas a necessidade constante de períodos longe das pessoas pode ser um sinal de problemas. Sentir necessidade de estar sempre no meio de um grupo de pessoas pode ser uma atitude saudável, por outro lado pode ser o início de uma "fobia social ao contrário" ou dependência emocional e psíquica ao outro. A Programação Neurolinguística – PNL nos ensina a desenvolver auto percepção e fazer mudanças favoráveis na nossa estrutura mental e emocional criando assim, atitudes adequadas na construção de um viver melhor.
(Luiza http://www.descubrapnl.com)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ciladas


Um caso difícil: uma pessoa casada com alcoólatra ou com marido agressor, vivendo vários anos cuidando e tentando minimizar as seqüelas dessa condição, consegue desvencilhar-se desse parceiro pondo fim a essa relação. Solução que muitas vezes trata-se de um escape à sobrevivência dessa pessoa que se encontra no extremo da exaustão emocional. Passam-se os anos e esta mesma pessoa encontra outro parceiro que por “coincidência” apresenta o mesmo quadro de alcoolismo ou o mesmo caráter agressivo.
Outro caso: depois de uma longa relação com homem infiel, vivendo uma parceria de insegurança e desvalorização, e rompendo esse relacionamento, há o fascínio novamente por outro parceiro igualmente infiel, etc... E a história se repete.
Chegamos então nas ciladas da vida onde, por estranho que pareça, a situação que deveria ser evitada, é “perseguida”.
Encontramos aqui o quadro: busca de segurança X medo do desconhecido.
Mesmo vivendo uma situação de desconforto e de insegurança, esta é uma situação conhecida. Nessa situação, a pessoa conhece os limites, as dificuldades e sabe como equilibrar-se. Acostuma-se com a dificuldade. É o pássaro na gaiola que desconhece o outro lado que é a liberdade, e quando solto, volta para a gaiola.
Passar pelo mesmo caminho, ainda que mais perigoso, mais longo, mais difícil, ainda é mais seguro do que se aventurar no desconhecido. O desconhecido traz insegurança, conflitos e mesmo sendo mais fácil é ameaçador.
Notamos então que o novo não é tão amigável como nos parece. Todo o NOVO já traz a conotação da mudança, da insegurança, do desequilíbrio.
Portanto, aquele que tem certa dificuldade em aventurar-se no novo, também tem mais tendência a repetir suas histórias, suas escolhas, suas decisões.
As repetições para essas pessoas são repetições que sugerem: “Agora vai ser diferente. Dessa vez vou conseguir o que não consegui da vez anterior…”
Essa é a matriz psíquica que determina os atos repetitivos de inúmeras pessoas ao nosso redor. São os “fracassos” repetidos ou as tentativas frustradas, surgindo com uma roupagem supostamente diferenciada. Nossa mente precisa ficar alerta contra essas ciladas.

http://artigosdepsicologia.wordpress.com

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