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sábado, 18 de junho de 2011

A PAZ INTERIOR


Enviado por Almir José
 
A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia.

Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção. Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece. A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé.

Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou. Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem. Ter paz é ter um coração que ama. Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam.

Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas. Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer.
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade. É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer. Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências.

A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são e a disposição para mudar as próprias imperfeições. É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos. É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.

É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra. É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

A paz que hoje trago em meu peito é minha autoconfiança. A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.

Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio. Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes. Quando alguém está irritado. Quando a maledicência te procura. Quando a ofensa te golpeia. Quando alguém se encoleriza. Quando a crítica te fere. Quando escutas uma calúnia. Quando a ignorância te acusa. Quando o orgulho te humilha. Quando a vaidade te provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.


Fonte: http://www.1234voce.com.br/blog/index.php?pageNum_blog=19&totalRows_blog=1487

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