Amar Demais... Um Erro!

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

O medo da solidão e do compromisso



Nossas relações afetivas estão mais "soltas". Muitos desejam mais créditos na relação com o outro, no entanto, não estão dispostos à investir. Assumir compromissos mais duradouros demanda um alto investimento e sacrifício diante de uma sociedade que estimula a liberdade. No entanto, ao mesmo tempo em que as pessoas não desejam assumir um relacionamento mais duradouro, continuam buscando se relacionar com os outros, pois, não suportam ficar sozinhas. Nesta equação bancária, o saldo tende à ser insuficiente, pois, gasta-se mais, no entanto, não existe a preocupação com o investimento.
O sonho do casamento, que, em tempos anteriores, rondava o imaginário feminino, atualmente, se sustenta com grande dificuldade. Nestes tempos de maior liberdade, o compromisso de fidelidade assumido perante uma instituição civil e/ou religiosa, como a Igreja, como o juramento: "até que a morte nos separe", constitui-se como um grande desafio para homens e mulheres. Assim, como no mercado de consumo, quando um produto fica velho e não responde mais às necessidades do consumidor, a opção mais "sensata" parece ser a substituição por um produto mais novo. Nas relações afetivas, quando uma pessoa não atende mais às nossas necessidades, sempre existirão pessoas (produtos) mais nova(o)s e atraentes, no entanto, como geralmente costuma ocorrer, sempre pagamos mais caro pelas novidades atraentes do mercado e, no final das contas, pelo menos, para alguns, pode-se perceber que a essência em si, não modifica, apenas a aparência. A roupagem é diferente, afinal, o mercado está atento e investe maçiçamente em acessórios.
Para os mais desavisados e seduzidos pelas novidades do mercado sexual e afetivo, este tempo de despertar, pode chegar tarde demais. O saldo estará insuficiente, e o pior, com uma grande dívida bancária, capaz de sujar o nome na praça  não sendo possível a obtenção de algum crédito. As consequências desse tipo de equação bancária, acaba em falência. O que sobra é o vazio. Ainda assim, muitos continuarão buscando alguma agência bancária capaz de abrir a possibilidade do crédito e, novamente, este cliente "infeliz" e cheio de desejos insatisfeitos poderá se endividar novamente.   
(Por Rogério Thaddeu - Psicoterapeuta, especialista em saúde mental. Professor universitário. Autor dos livros: A mente cura, Alcoolismo, prazer, dependência e invenção e No limite das emoções - uma análise sobre as psicopatologias na atualidade - http://www.artigonal.com)

2 comentários:

  1. Os tempos de hoje estao muito complicados para quem pensa em casar, ter filhos...compromisso. Tenho medo q a instituiçao da familia acabe... mas fico mto feliz em ter encontrado algm q m ame,m assuma, q m respeite e q keira as msmas coisas q eu...casar, ter filhos. Cada um vive da forma q acha melhor, nao estou criticando... mas dou valor as pessoas q valorizam o compromisso!

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  2. OLA Andreza adorei seu blog muito legal msmo..
    vc ta de parabéns..
    já estou te seguindo..
    tbm tenho um blog..
    se vc poder me seguir agradeço muito..
    http://novidadesdamaroka.blogspot.com/
    beijos
    msn;mara_almeida86@hotmail.com

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