Amar Demais... Um Erro!

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domingo, 17 de abril de 2011

A “Era Rivotril” e a fuga aos problemas cotidianos

O uso excessivo de medicamentos para transtornos de ansiedade, insônia e depressão aponta para uma realidade alarmante na saúde do brasileiro, sobretudo a mental. O crescimento nas vendas denuncia uma população em sofrimento psíquico maior do que se imagina, segundo pesquisa feita pela São Paulo Megacity, uma parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo com a Organização Mundial da Saúde.

Um dos ansiolíticos mais comercializados na atualidade é o Rivotril. A "era Rivotril" preocupa especialistas, já que o remédio pode levar ao vício. Há pessoas que desenvolvem dependência em cinco anos. Outras se viciam em menos de 30 dias, além das causas do remédio mascarar quadros mais graves.

Dados do Sindicato das Farmácias de Criciúma apontam que, em média, são vendidos por dia, entre três e quatro cartelas do medicamento nos estabelecimentos situados na área central, onde existe maior circulação de clientes. "A maioria consome o Rivotril como indulto do sono. Como é um medicamento barato - uma cartela de 20 comprimidos custa na média R$ 8,25 - o acesso é maior entre as pessoas. Em quatro anos a venda do remédio cresceu muito, sendo o mais vendido nas farmácias de Criciúma", conta o presidente do Sindicato das Farmácias, Antônio Walmir Nola.

Em 2008, foram 14 milhões de caixas


De tarja preta, a fórmula é vendida apenas com retenção de receita. Em 2008, os brasileiros compraram nas farmácias 14 milhões de caixinhas do ansiolítico. O Rivotril bate remédios de uso corriqueiro, segundo o IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Vende mais que a pomada contra assaduras Hipoglós e o analgésico Tylenol. O sucesso espetacular do Rivotril no Brasil não ocorre com outros medicamentos da mesma categoria. A classe dos tranquilizantes é a sétima mais vendida no país - vende menos que anticoncepcionais, analgésicos e antirreumáticos.

O consumo excessivo da fórmula preocupa os especialistas na área da saúde. Mesmo sendo de uso controlado, muitos acabam fazendo a automedicação ou adquirem o remédio para repassar para outras pessoas. "Conheço casos em que o paciente consome duas caixas por mês. A maioria toma por conta própria ou pega receita para repassar para o vizinho ou amigo. Por apresentar reações adversas, quem trabalha em um serviço pesado, perigoso, por exemplo, corre o risco de perder a vida. Há consumidores que tomam há cinco, seis anos".


Médicos alertam para dependência


O uso do Rivotril deve ter rigoroso acompanhamento médico, como todos os medicamentos psicotrópicos. Segundo os especialistas, sem critério, a medicação causa risco de dependência e alteração cognitivas de memória.

A dona-de-casa Denise Rabelo é usuária do Rivotril há cerca de cinco anos. Começou a medicação por orientação médica após sofrer uma forte depressão. Como consequência, teve transtorno bipolar. "Depois que o médico constatou que estava sofrendo de transtorno bipolar, mudei meus medicamentos e no coquetel foi acrescentado o Rivotril. Hoje estou reduzindo o número de comprimidos por dia, mas quando estou muito nervosa, meio angustiada, tomo uma dose de dois miligramas", conta a dona-de-casa.

Faz 20 anos que Carlos (nome fictício) faz tratamento contra a depressão. Junto com a medicação ele toma Rivotril. Há alguns meses, devido a uma forte crise, o jovem acabou consumindo um número elevado de comprimidos e teve que ser internado com urgência.

O uso excessivo de medicamentos para transtornos de ansiedade, insônia e depressão aponta para uma realidade alarmante na saúde do brasileiro, sobretudo a mental. O crescimento nas vendas denuncia uma população em sofrimento psíquico maior do que se imagina, segundo pesquisa feita pela São Paulo Megacity, uma parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo com a Organização Mundial da Saúde.

Um dos ansiolíticos mais comercializados na atualidade é o Rivotril. A "era Rivotril" preocupa especialistas, já que o remédio pode levar ao vício. Há pessoas que desenvolvem dependência em cinco anos. Outras se viciam em menos de 30 dias, além das causas do remédio mascarar quadros mais graves.

Dados do Sindicato das Farmácias de Criciúma apontam que, em média, são vendidos por dia, entre três e quatro cartelas do medicamento nos estabelecimentos situados na área central, onde existe maior circulação de clientes. "A maioria consome o Rivotril como indulto do sono. Como é um medicamento barato - uma cartela de 20 comprimidos custa na média R$ 8,25 - o acesso é maior entre as pessoas. Em quatro anos a venda do remédio cresceu muito, sendo o mais vendido nas farmácias de Criciúma", conta o presidente do Sindicato das Farmácias, Antônio Walmir Nola.

Em 2008, foram 14 milhões de caixas


De tarja preta, a fórmula é vendida apenas com retenção de receita. Em 2008, os brasileiros compraram nas farmácias 14 milhões de caixinhas do ansiolítico. O Rivotril bate remédios de uso corriqueiro, segundo o IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Vende mais que a pomada contra assaduras Hipoglós e o analgésico Tylenol. O sucesso espetacular do Rivotril no Brasil não ocorre com outros medicamentos da mesma categoria. A classe dos tranquilizantes é a sétima mais vendida no país - vende menos que anticoncepcionais, analgésicos e antirreumáticos.

O consumo excessivo da fórmula preocupa os especialistas na área da saúde. Mesmo sendo de uso controlado, muitos acabam fazendo a automedicação ou adquirem o remédio para repassar para outras pessoas. "Conheço casos em que o paciente consome duas caixas por mês. A maioria toma por conta própria ou pega receita para repassar para o vizinho ou amigo. Por apresentar reações adversas, quem trabalha em um serviço pesado, perigoso, por exemplo, corre o risco de perder a vida. Há consumidores que tomam há cinco, seis anos".


Médicos alertam para dependência


O uso do Rivotril deve ter rigoroso acompanhamento médico, como todos os medicamentos psicotrópicos. Segundo os especialistas, sem critério, a medicação causa risco de dependência e alteração cognitivas de memória.

A dona-de-casa Denise Rabelo é usuária do Rivotril há cerca de cinco anos. Começou a medicação por orientação médica após sofrer uma forte depressão. Como consequência, teve transtorno bipolar. "Depois que o médico constatou que estava sofrendo de transtorno bipolar, mudei meus medicamentos e no coquetel foi acrescentado o Rivotril. Hoje estou reduzindo o número de comprimidos por dia, mas quando estou muito nervosa, meio angustiada, tomo uma dose de dois miligramas", conta a dona-de-casa.

Faz 20 anos que Carlos (nome fictício) faz tratamento contra a depressão. Junto com a medicação ele toma Rivotril. Há alguns meses, devido a uma forte crise, o jovem acabou consumindo um número elevado de comprimidos e teve que ser internado com urgência.
O uso excessivo de medicamentos para transtornos de ansiedade, insônia e depressão aponta para uma realidade alarmante na saúde do brasileiro, sobretudo a mental. O crescimento nas vendas denuncia uma população em sofrimento psíquico maior do que se imagina, segundo pesquisa feita pela São Paulo Megacity, uma parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo com a Organização Mundial da Saúde.

Um dos ansiolíticos mais comercializados na atualidade é o Rivotril. A "era Rivotril" preocupa especialistas, já que o remédio pode levar ao vício. Há pessoas que desenvolvem dependência em cinco anos. Outras se viciam em menos de 30 dias, além das causas do remédio mascarar quadros mais graves.

Dados do Sindicato das Farmácias de Criciúma apontam que, em média, são vendidos por dia, entre três e quatro cartelas do medicamento nos estabelecimentos situados na área central, onde existe maior circulação de clientes. "A maioria consome o Rivotril como indulto do sono. Como é um medicamento barato - uma cartela de 20 comprimidos custa na média R$ 8,25 - o acesso é maior entre as pessoas. Em quatro anos a venda do remédio cresceu muito, sendo o mais vendido nas farmácias de Criciúma", conta o presidente do Sindicato das Farmácias, Antônio Walmir Nola.

Em 2008, foram 14 milhões de caixas


De tarja preta, a fórmula é vendida apenas com retenção de receita. Em 2008, os brasileiros compraram nas farmácias 14 milhões de caixinhas do ansiolítico. O Rivotril bate remédios de uso corriqueiro, segundo o IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Vende mais que a pomada contra assaduras Hipoglós e o analgésico Tylenol. O sucesso espetacular do Rivotril no Brasil não ocorre com outros medicamentos da mesma categoria. A classe dos tranquilizantes é a sétima mais vendida no país - vende menos que anticoncepcionais, analgésicos e antirreumáticos.

O consumo excessivo da fórmula preocupa os especialistas na área da saúde. Mesmo sendo de uso controlado, muitos acabam fazendo a automedicação ou adquirem o remédio para repassar para outras pessoas. "Conheço casos em que o paciente consome duas caixas por mês. A maioria toma por conta própria ou pega receita para repassar para o vizinho ou amigo. Por apresentar reações adversas, quem trabalha em um serviço pesado, perigoso, por exemplo, corre o risco de perder a vida. Há consumidores que tomam há cinco, seis anos".


Médicos alertam para dependência


O uso do Rivotril deve ter rigoroso acompanhamento médico, como todos os medicamentos psicotrópicos. Segundo os especialistas, sem critério, a medicação causa risco de dependência e alteração cognitivas de memória.

A dona-de-casa Denise Rabelo é usuária do Rivotril há cerca de cinco anos. Começou a medicação por orientação médica após sofrer uma forte depressão. Como consequência, teve transtorno bipolar. "Depois que o médico constatou que estava sofrendo de transtorno bipolar, mudei meus medicamentos e no coquetel foi acrescentado o Rivotril. Hoje estou reduzindo o número de comprimidos por dia, mas quando estou muito nervosa, meio angustiada, tomo uma dose de dois miligramas", conta a dona-de-casa.

Faz 20 anos que Carlos (nome fictício) faz tratamento contra a depressão. Junto com a medicação ele toma Rivotril. Há alguns meses, devido a uma forte crise, o jovem acabou consumindo um número elevado de comprimidos e teve que ser internado com urgência.
O uso excessivo de medicamentos para transtornos de ansiedade, insônia e depressão aponta para uma realidade alarmante na saúde do brasileiro, sobretudo a mental. O crescimento nas vendas denuncia uma população em sofrimento psíquico maior do que se imagina, segundo pesquisa feita pela São Paulo Megacity, uma parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo com a Organização Mundial da Saúde.

Um dos ansiolíticos mais comercializados na atualidade é o Rivotril. A "era Rivotril" preocupa especialistas, já que o remédio pode levar ao vício. Há pessoas que desenvolvem dependência em cinco anos. Outras se viciam em menos de 30 dias, além das causas do remédio mascarar quadros mais graves.

Dados do Sindicato das Farmácias de Criciúma apontam que, em média, são vendidos por dia, entre três e quatro cartelas do medicamento nos estabelecimentos situados na área central, onde existe maior circulação de clientes. "A maioria consome o Rivotril como indulto do sono. Como é um medicamento barato - uma cartela de 20 comprimidos custa na média R$ 8,25 - o acesso é maior entre as pessoas. Em quatro anos a venda do remédio cresceu muito, sendo o mais vendido nas farmácias de Criciúma", conta o presidente do Sindicato das Farmácias, Antônio Walmir Nola.

Em 2008, foram 14 milhões de caixas


De tarja preta, a fórmula é vendida apenas com retenção de receita. Em 2008, os brasileiros compraram nas farmácias 14 milhões de caixinhas do ansiolítico. O Rivotril bate remédios de uso corriqueiro, segundo o IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Vende mais que a pomada contra assaduras Hipoglós e o analgésico Tylenol. O sucesso espetacular do Rivotril no Brasil não ocorre com outros medicamentos da mesma categoria. A classe dos tranquilizantes é a sétima mais vendida no país - vende menos que anticoncepcionais, analgésicos e antirreumáticos.

O consumo excessivo da fórmula preocupa os especialistas na área da saúde. Mesmo sendo de uso controlado, muitos acabam fazendo a automedicação ou adquirem o remédio para repassar para outras pessoas. "Conheço casos em que o paciente consome duas caixas por mês. A maioria toma por conta própria ou pega receita para repassar para o vizinho ou amigo. Por apresentar reações adversas, quem trabalha em um serviço pesado, perigoso, por exemplo, corre o risco de perder a vida. Há consumidores que tomam há cinco, seis anos".


Médicos alertam para dependência


O uso do Rivotril deve ter rigoroso acompanhamento médico, como todos os medicamentos psicotrópicos. Segundo os especialistas, sem critério, a medicação causa risco de dependência e alteração cognitivas de memória.

A dona-de-casa Denise Rabelo é usuária do Rivotril há cerca de cinco anos. Começou a medicação por orientação médica após sofrer uma forte depressão. Como consequência, teve transtorno bipolar. "Depois que o médico constatou que estava sofrendo de transtorno bipolar, mudei meus medicamentos e no coquetel foi acrescentado o Rivotril. Hoje estou reduzindo o número de comprimidos por dia, mas quando estou muito nervosa, meio angustiada, tomo uma dose de dois miligramas", conta a dona-de-casa.

Faz 20 anos que Carlos (nome fictício) faz tratamento contra a depressão. Junto com a medicação ele toma Rivotril. Há alguns meses, devido a uma forte crise, o jovem acabou consumindo um número elevado de comprimidos e teve que ser internado com urgência.
O uso excessivo de medicamentos para transtornos de ansiedade, insônia e depressão aponta para uma realidade alarmante na saúde do brasileiro, sobretudo a mental. O crescimento nas vendas denuncia uma população em sofrimento psíquico maior do que se imagina, segundo pesquisa feita pela São Paulo Megacity, uma parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo com a Organização Mundial da Saúde. 
Um dos ansiolíticos mais comercializados na atualidade é o Rivotril. A "era Rivotril" preocupa especialistas, já que o remédio pode levar ao vício. Há pessoas que desenvolvem dependência em cinco anos. Outras se viciam em menos de 30 dias, além das causas do remédio mascarar quadros mais graves.
De tarja preta, a fórmula é vendida apenas com retenção de receita. Em 2008, os brasileiros compraram nas farmácias 14 milhões de caixinhas do ansiolítico. O Rivotril bate remédios de uso corriqueiro, segundo o IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Vende mais que a pomada contra assaduras Hipoglós e o analgésico Tylenol. O sucesso espetacular do Rivotril no Brasil não ocorre com outros medicamentos da mesma categoria. A classe dos tranquilizantes é a sétima mais vendida no país - vende menos que anticoncepcionais, analgésicos e antirreumáticos.
O consumo excessivo da fórmula preocupa os especialistas na área da saúde. Mesmo sendo de uso controlado, muitos acabam fazendo a automedicação ou adquirem o remédio para repassar para outras pessoas. "Conheço casos em que o paciente consome duas caixas por mês. A maioria toma por conta própria ou pega receita para repassar para o vizinho ou amigo. Por apresentar reações adversas, quem trabalha em um serviço pesado, perigoso, por exemplo, corre o risco de perder a vida. Há consumidores que tomam há cinco, seis anos".
O medicamento é recomendado primeiramente nas neuroses e depois nos casos de estresse, em que, na doença, existe componentes de ansiedade e angústia: “O uso indiscriminado do medicamento pode levar a uma depressão, que é o primeiro efeito colateral. A pessoa fica apática, deprimida, pessimista e desanimada. Existem outros efeitos, como a dependência, quando se suspende o remédio e o paciente sente muita falta dele. Esse tipo de medicamento não pode ser usado sem orientação médica, porque pode causar um desencontro de sintoma e agravar a situação do paciente. A pessoa também pode estar tomando outro medicamento associado, o que causa reações.
(Escrito por Fábio Reis-http://pfarma.com.br)  Escrito por Fábio Reis

Para quem está sofrendo de amor...


Somos, pela maneira de perceber o mundo, seres incompletos. Vivemos buscando desesperadamente a nossa "metade". Às vezes pensamos ter encontrado e o nosso primeiro desejo é ficar até que a morte separe. No início da relação com a nossa "outra metade", ali do lado, nos sentimos completos e felizes.
Mas muitas vezes, ele resolve ir embora e lá estamos nós partidos, fragmentados, chorando e cantando como o poeta: "ó pedaço de mim, ó metade arrancada de mim...
Depois de alguns episódios de fracassos ficamos com a impressão de que algo está errado. Começamos, então, a procurar um relacionamento que não nos deixe tão perdidos ao acabar, porque descobrimos, já não tão surpresos, que sim... Os relacionamentos acabam!!! É quando percebemos como é difícil conseguir uma relação rica e criativa, inteira, sem dependência.
Aí vem a pergunta: o que os homens procuram nas mulheres e as mulheres procuram nos homens? Quantas pessoas não se queixam que o casamento não deu certo, que o namoro não deu certo...
Contam que, apesar de terem se dedicado tanto ao outro, de terem amado, cuidado e convivido, de repente a outra pessoa simplesmente deixou de amar.
E se queixam dizendo: "ah, eu investi tanto nessa relação!". É isso que fazemos. Investimos nas relações. Investimos como se fosse um negócio. Agimos como quando colocamos o dinheiro na poupança e esperamos que os juros aumentem para que o investimento cresça! Damos amor, fidelidade, sexo, companheirismo, cumplicidade e, quando o retorno não vem é o caos! O investimento não teve retorno! Ora, nos negócios existe o risco.
Pode dar certo ou não. E quando não dá não adianta culpar o mercado ou o corretor. Trata-se apenas de juntar o que sobrou e reinvestir novamente em outras condições, ou sair à francesa, retirar-se do mercado por um tempo, pra evitar maiores prejuízos! O amor, entretanto, não é um mercado. Amamos para amar ou para ser amados? Para as duas coisas, você diria...
Mas, na verdade, a gente só pode se responsabilizar pelo nosso sentimento, nunca o do outro. Mas, já que amamos e estamos sempre procurando um jeito de misturar a nossa vida com a de alguém... O que se diz nesse momento é: siga em frente e seja feliz. Nunca um adeus dolorido vai ser pior do que um ficar por ficar!
(Clotilde Tavares)

Filme : 500 Dias Com Ela



Quando Tom, azarado escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer, ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado. Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.



sábado, 16 de abril de 2011

Amor Bandido – Mulheres que amam (errado) demais

Autor: cidadão quem?


Um amigo estava me chamando a atenção para o fato de muitas mulheres sentirem-se atraídas por homens que vivem uma vida desregrada. Diz que na novela das oito da globo, viver a vida, tem um caso destes e reflete bem a realidade. Eu nem assisto muito a novelas, mas andei pesquisando um pouco sobre o assunto.
  
A criação histórica dada à mulher brasileira favorece mesmo que muitas extravasem seu lado “aventureiro” e acabem realizando fantasias ao lado de um amor bandido. Mas isto explica só parte do problema. A alma feminina é bem mais complexa que isto e nem mesmo os especialistas chegam a um consenso sobre o tema.
  
No filme Carandiru, um bandido relata (está no livro também, logo provavelmente seja verdade) como conseguiu manter duas famílias ao mesmo tempo. A garota, até então certinha e mimada, não titubeou em trocar o noivo honesto e trabalhador pelo cara que –arma em punho – o colocou para correr. Depois ainda aceitou dividir o amor do criminoso com uma prostituta barata.
  
O criminoso conhecido pelo “vulgo” de “maníaco do parque”, condenado a quase 300 anos de cadeia por crimes sexuais é até hoje o campeão de cartas de amor no presídio onde mora e até conseguiu casar com uma universitária de classe média, em que pese o casamento ter acabado em menos de três anos, por a moça ter descoberto a roda traços de violência e mudança de humor em seu amado.

 Outro famoso bandido conhecido como “O bandido da luz vermelha”, famoso por roubar os pertences dos homens e o coração das mulheres, tem uma fiel admiradora até hoje, que zela por seu tumulo e lhe envia ainda cartas de amor.
  
Bandido reúne a falsa imagem de poder ao que é proibido e isto sem duvida é uma armadilha para corações femininos machucados e cabeças irrequietas.
  
Mas o fenômeno não se resume ao romantismo ilusório dos bandidos. Muitas se sujeitam a homens violentos, viciados e dependentes químicos em geral, mulherengos e todo tipo que mereça o repudio da maioria das mulheres ou pelo menos o repudio pelo senso comum.
  
Apanham, sofrem humilhações e privações de toda sorte, mas são incapazes de dar um basta ao relacionamento pernicioso. É como um vicio ou uma patologia já que não trás nenhum beneficio a mulher. Quem não conhece um casal que vive literalmente entre tapas e beijos, mas nunca se separa?
  
O grupo MADA (mulheres que amam demais anônimas) presta socorro a estas mulheres e algumas obras literárias tentam explicar (ou entender) o problema.

Fonte: http://blig.ig.com.br/cidadao_sos/2009/11/22/amor-bandido-mulheres-que-amam-errado-demais/
  
Amor bandido
Eliane de Souza - Do Diário do Grande ABC

O primeiro capítulo da novela global Viver a Vida acompanhou a perseguição policial a Sandrinha (Aparecida Petrowky) e Benê (Marcelo Mello). A cena foi só uma pequena parcela de todos os traumas que esse amor bandido vai trazer à irmã da protagonista Helena (Taís Araújo). Sandrinha teve um filho com o namorado criminoso, que só não pediu o aborto da criança por acreditar que a gravidez serviria de atenuante para que ele aguardasse por julgamento em liberdade. O relacionamento conturbado foi seguido por ameaças à família da namorada: chegou até a fazê-la de refém com uma faca no pesçoco para fugir da polícia.

Para a infelicidade de muitas, as histórias se repetem constantemente na vida real. O autor Manoel Carlos conta que o drama de Sandrinha se assemelha ao de muitas meninas de classe média, que acabam se envolvendo com pessoas erradas. "Ela teve a mesma educação de Helena, as mesmas oportunidades, a mesma criação, mas escolheu caminhos completamente opostos. Essa é uma realidade presente em muitas famílias brasileiras atualmente."

Mas o que leva uma mulher a viver esse tipo de relação? Para o psicólogo especialista em relacionamentos amorosos, Thiago de Almeida, a procura pelo príncipe encantado ainda norteia a busca pelo companheiro em pleno século 21.

A idealização do homem perfeito pode ser um companheiro manipulador, um criminoso ou até o marido da melhor amiga. "As pessoas não procuram relacionamentos destrutivos, mas a paixão é capaz de minimizar temporariamente a capacidade crítica do raciocínio." A permanência em um relacionamento destrutivo pode ser diagnóstico de paixão patológica. Mulheres com perfil de baixa autoestima, dependência emocional do parceiro, ansiedade e depressão são as mais vulneráveis a relacionamentos perigosos. Pacientes dessa síndrome não dão ouvidos a amigos, familiares e qualquer outra pessoa que tente alertá-la sobre o caráter do parceiro.

A personagem Sandrinha acredita no amor e na possibilidade de que Benê se torne uma pessoa boa, assim como acontece do lado de cá da telinha. Manoel Carlos faz segredo sobre os desdobramentos da história da personagem. Ainda é cedo para dizer se ela sofrerá ainda mais ou se dará a volta por cima.

Para mulheres do mundo real, Thiago Almeida recomenda terapia e tratamento com medicamentos para controle da ansiedade. O Hospital das Clínicas, na Capital, presta atendimento gratuito a pacientes com síndrome de paixão patológica.

Paixão patológica tem cura

A stripper Sandra se envolve com Toninho, um assassino que mata somente motoristas de táxi. O delegado Galvão, pai de Sandra, tem a missão de capturar o assassino e se reaproximar da filha. Este é o pano de fundo do filme brasileiro Amor Bandido, de 1978. Passados 30 anos da película, os desencontros entre amor e criminalidade só ganharam novos contornos.

Simony, cantora mirim dos anos 1980, teve paixão instantânea pelo rapper Afro-X, condenado por assalto a banco. Ela o visitava na detenção toda semana, tiveram dois filhos e selaram o amor atrás das grades com casamento que durou três anos. O motoboy Francisco de Assis Pereira, conhecido nas manchetes policiais como Maníaco do Parque, recebia na penitenciária várias cartas de mulheres apaixonadas. Ele se casou com uma das correspondentes em 2002.

Esses e outros tantos casos são considerados diagnósticos de paixão patológica. A bancária Denise*, 51 anos, do Grupo Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas) explica que o amor bandido não é apenas quando o parceiro tem pé na criminalidade, mas todo tipo de relação em que existe intenção de prejudicar.

O tratamento do Mada é norteado pelos tópicos do livro Mulheres que Correm com Lobos, da psiquiatra Clarissa Estés. Elas procuram a cura dividindo suas histórias em reuniões que lembram as do AA.

A publicitária Glaucia*, 23 anos, participa do grupo. O namorado usava a relação para dizer que estava tentando se recuperar e, assim, atenuar o processo que sofria contra tráfico de drogas. "Eu o conheci quando ele queria se livrar da dependência química. Agora quem está em recuperação sou eu, quero me livrar desse amor que só me faz sofrer."

Para quem não reconhece o amor bandido como drama, resta fazer piada da situação. O blog Homem é Tudo Palhaço (tudopalhaço.blogspot.com) funciona como divã virtual. É lá que a advogada Paula*, 41 anos, dividiu as impressões do namoro relâmpago com rapaz que conheceu pela internet. Eles trocaram mensagens por três meses e decidiram morar juntos. Como ele não conseguia emprego na nova cidade, convenceu-a a pedir um empréstimo de R$ 2.000. "O namoro durou 28 dias, mas o empréstimo eu pago há quase um ano", conta rindo da sorte.

* os nomes foram trocados a pedido das entrevistadas.
 Fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5772946/amor-bandido.aspx

"Amor bandido" causa dependência, diz especialista

A personagem Sandrinha, da novela Viver a Vida , está envolvida numa relação caracterizada como amor bandido
Vira-e-mexe o assunto está em alta nas manchetes dos jornais. Na novela Viver a Vida o autor Manoel Carlos coloca mais uma vez o dedo na ferida para falar de um assunto nada simples: o amor bandido. No folhetim, Sandrinha (Aparecida Petrowky), irmã da protagonista Helena (Taís Araújo), está às voltas com uma história de amor com o criminoso Benê (Marcello Melo). O romance conturbado teve direito a ameaças à família da namorada, grávida do bandido.

A diferença da ficção para a realidade é que a novela ou o filme termina, mas na vida real, a solução do problema é complicada. Muitas vezes, a própria mulher não admite a situação, sem perceber que, na verdade, trata-se de uma doença. Aliás, engana-se quem pensa que se apaixonar por criminosos é somente o que caracteriza o chamado amor bandido. O problema vai além.

Segundo a terapeuta sexual e urologista Sylvia Faria Marzano, trata-se de um relacionamento doentio, numa união destinada a muitas doses de sofrimento e dependência. "É aquele que causa na parceira (a maioria dos casos acontece com mulheres)uma dependência como uma droga. É a mulher violentada pelo companheiro e que, mesmo assim, submete-se, vitimiza-se, não tem forças para sair desse jogo, pois ela precisa dele. Envolve medo de rejeição, de não ter como sobreviver, de fazer parte do outro, de ser o que falta no outro", disse a especialista.

Deslumbramento
Um relacionamento desse tipo é silencioso, raramente apresentando "sintomas" no início, principalmente na fase de deslumbramento. "A mulher dificilmente consegue identificar esse problema sozinha, dependendo da fase em que está. Mesmo se for avisada por pessoas de fora, ela se nega a acreditar e continua navegando nessa canoa furada. Necessita desse mal como o ar que respira. Quando perceber, já está muito desestruturada e com a autoestima debilitada", afirmou.

O golpe mais duro, no entanto, e que deixa as mulheres na linha tênue entre desistir da relação ou permanecer nela, é o fato de esses homens se mostrarem bonzinhos em determinados momentos, alguns até fazendo o papel de provedor. Sylvia Marzano cita como exemplo quando a mulher de um alcoolista fala "quando ele não bebe é muito bom para mim".

Ajuda
Sair desse tipo de relação não é fácil, porém não impossível. O primeiro passo, e o mais importante, é a mulher querer sair. E o mais complicado: buscar motivação para seguir na ideia de que a relação não faz bem para ela.

E atenção, a terapeuta alerta que quem passa por isso pode reincidir no problema, ou seja, buscando na multidão aquele que repetirá a sua história, muitas vezes está relacionada à sua família de origem. "Uma relação como essa deixa sequelas, não só na pessoa que se coloca de cabeça, mas também na família, que também necessitará de tratamento", afirmou Sylvia.

Grupos de ajuda funcionam muito bem nesse caso. Com o mesmo preceito do grupo Alcoólicos Anônimos, o grupo Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas), tem o objetivo de orientar as mulheres a se livrarem de relacionamentos destrutivos. Segundo a entidade, a ajuda é oferecida a partir de uma experiência pessoal, sem dar conselhos ou fazer interpretações psicológicas. "Mesmo que não encontre ninguém nas mesmas condições, a mulher poderá se identificar com a forma com que muitas das participantes sentem os efeitos que a dependência de pessoas produz em suas vidas". A frequentadora do grupo não precisa falar nada nas reuniões e é identificada apenas pelo nome.

No Brasil, o Mada (www.grupomada.com.br) dispõe de sedes em 15 Estados. Somente em São Paulo capital, os espaços estão localizados no Centro, Guarulhos, Jardins e Sumaré. No exterior há reuniões em Portugal e na Venezuela.

Histórias na vida real
A vida real está cheia de exemplos de amor bandido levado às últimas consequências. No Brasil, um dos mais comentados à época foi o da cantora Simony, que em 2001 casou-se com o ex-presidiário Afro-X, com quem teve dois filhos. Quando se conheceram ele ainda estava preso no Carandiru.

Nos anos 1980, a jornalista Marisa Raja Gabaglia envolveu-se com o cirurgião plástico Hosmany Ramos, condenado a 21 anos de prisão por assalto e tráfico de drogas. Atualmente ele está foragido da justiça e em agosto de 2009 foi encontrado na Islândia.

Condenado a 147 anos de prisão, o psicopata Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, recebeu várias cartas de amor de mulheres que queriam salvá-lo. Casou-se com uma delas.

Nos Estados Unidos, Evangeline Grant Redding, produtora de TV, escreveu ao preso James Briley, em 1984. Ele havia liderado a audaciosa fuga de seis condenados à morte e ela queria fazer um livro sobre a aventura. Cinco meses depois se casaram numa cela da prisão.

Em 2001 a alemã Dagmar Polzin viu um cartaz com a foto do norte-americano Bobby Lee Harris, que estava no corredor da morte, sentenciado por assassinato. Ela apaixonou-se pelo assassino, abandonou seu emprego em Hamburgo, na Alemanha, e se mudou para a Costa Leste dos Estados Unidos.

Especial para Terra
Fonte: http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI4083535-EI1377,00-Amor+bandido+causa+dependencia+diz+especialista.html
  
Mulheres que amam criminosos sexuais
Escreve LAURA LOPES

Jornalista que se assustou com a quantidade de cartas de amor que criminosos sexuais recebem na cadeia fez um livro sobre essas mulheres apaixonadas. 

O jornalista e roteirista Gilmar Rodrigues pulou da cadeira quando soube que o Maníaco do Parque, apelido dado a Francisco de Assis Pereira, acusado de 10 mortes e 11 ataques sexuais, era um dos campeões de recebimento de cartas amorosas no presídio em que cumpre os primeiros dos 274 anos de prisão aos quais foi condenado. Como um assassino de mulheres e estuprador conseguiu atrair a atenção e o amor de outras mulheres? Rodrigues pensava ser impossível, mas descobriu que não é. No primeiro mês, Pereira recebeu mais de mil cartas, muitas de mulheres apaixonadas, dizendo que a realidade era diferente e tantas outras argumentações a favor do criminoso. "Essas mulheres correm o risco de se tornarem vítimas desses criminosos", diz o jornalista.

Assustado, Rodrigues resolveu escrever um livro sobre essas mulheres "loucas de amor". Loucas de Amor - mulheres que amam serial-killers e criminosos sexuais, da editora Ideias a Granel e lançado na terça (17) em São Paulo, conta vários casos como o de Pereira, de várias mulheres iludidas e até transcrições de cartas. Segundo o autor, "entre mulheres que se relacionam com criminosos sexuais dos mais diversos tipos, há muitas pobres e nem um pouco atraentes. Mas existem universitárias, mulheres de classe média, mulheres bonitas e, com exceção de uma, sem problemas mentais aparentes". Depois de estudar a fundo a personalidade delas, o jornalista afirma que não se pode desclassificá-las, tratando-as como loucas.

A pesquisa durou quatro anos. Nesse tempo, Rodrigues entrevistou cerca de 80 pessoas, entre presos, visitantes dos detentos, mulheres que se correspondiam com homens condenados por crime sexual, advogados, agentes penitenciários, promotores, jornalistas, juízes, delegados e psiquiatras. De acordo com ele, "na penitenciária de Itaí, no interior paulista, onde estão confinados apenas homens condenados por crime sexual, há mulheres, até casadas, que escrevem para os presos, ansiosas por um relacionamento amoroso", diz.

Alguém se lembra do Bandido da Luz Vermelha (ou João Acácio Pereira da Costa)? Conceição Costa escreve cartas para ele até hoje e mantém seu túmulo limpo, arrumando-o toda semana. "Uma vez por ano, no feriado de finados, coloca flores, frutas e deixa uma carta e mensagens bíblicas escritas em bilhetinhos no jazigo dele", escreve o autor. Ela nutre uma paixão platônica desde que o criminoso era jovem e morava em Joinville, em Santa Catarina. Eles jamais se envolveram. Esse é o lado fantasioso e lírico. Há aquelas que se casam com os presos. Por lei, homens que cometeram crimes sexuais têm de passar por um exame psiquiátrico para receberem visitas íntimas na cadeia. Mesmo assim, sem concretizarem fisicamente o relacionamento, há mulheres que se casam com eles. Aconteceu com o Maníaco do Parque. Marisa Mendes Levy, pós-graduada em História, de família judaica e classe média alta, o viu pela primeira vez na televisão, concedendo entrevista. Ela se interessou e mandou uma camiseta com alguns dizeres. "Depois que ela havia desistido, o viu novamente na TV vestindo a camiseta. Ela escrevia de dois em dois dias para ele, cartas enormes", afirma Rodrigues.

Continuam casados até hoje? Não. Ela começou a perceber comportamentos violentos, atitudes estranhas e mudanças bruscas no comportamento dele. Muitas dessas mulheres que se casam separam depois. Em algum lugar de suas mentes fantasiosas e românticas existe algo que as diz para não seguirem em frente, que as alerta sobre o caminho perigoso que pretendem trilhar. Rodrigues escreve: "Durante todo o trabalho, busquei uma razão capaz de explicar o fenômeno, explicar essa atração feminina. Em vez de encontrar duas ou três respostas diretas, elas se multiplicaram em cada caso, cada vida. Em mim sobrou uma profunda tristeza. Um retrato perturbador da solidão e da miséria humana".

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI105582-15228,00-MULHERES+QUE+AMAM+CRIMINOSOS+SEXUAIS.html

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mulheres que amam o homem errado


As mulheres que "amam muito" são aquelas que se sentem atraídas por homens problemáticos, distantes, inacessíveis. Mulheres que depois ficam enganchadas a situações conflituosas por ter formado par com um homem inadequado.

Algumas vezes suas histórias chegam à imprensa, geralmente por maus-tratos, pois elas raramente põem um fim no drama no qual se encontram prisioneiras. Costumam inspirar admiração ou lamento em seu entorno. São responsáveis e empreendedoras, mas com pouco amor próprio. Agüentam o indizível e, no entanto, desculpam seus parceiros.

Sonham com o que poderia ser e assim "ficam presas" ao que não funciona, nem as faz felizes. Rejeitam os homens "agradáveis" porque lhes parecem chatos, insípidos, por outro lado facilmente se sentem irresistivelmente atraídas pelo homem distante. Este funciona como uma droga para elas e chegam a ficar tão obcecadas, que descuidam de seus próprios interesses: família, amigos, trabalho, relações.

Vivem em uma contínua ansiedade, onde o pão de cada dia é o esforço por entender, mudar ou conseguir a atenção do homem "eleito". Gastam suas energias, esgotam o pranto e chegam ao desespero: para elas estar apaixonadas é sofrer. Se depois de tudo isso, você ainda tem dúvidas se faz parte desse grupo de mulher, pode começar a fazer as seguintes perguntas: Para você estar apaixonada significa sofrer?

A maior parte de suas conversas com amigas ou colegas de trabalho são sobre ele? Desculpa seu mal humor, seu mal caráter e sua indiferença? Sublinha nos livros todas as passagens que a ajudariam? Suporta condutas que não lhe agradam pensando que se você for o suficientemente atrativa, ele mudaria? Se sua contestação foi afirmativa, plantéese que sua relação de casal prejudica seu bem-estar emocional e que deve buscar ajuda para superar a situação.

Por que nos apaixonamos por quem não devemos?

Alguma vez você se perguntou por que se apaixonou por quem não devia? Alguma vez lhe ocorreu que não entende como você se interessa por pessoas que sabe que não lhe convêm e que podem lhe fazer mal? As mulheres que se sentem atraídas por homens problemáticos, distantes, inacessíveis, costumam terminar amando o homem errado e sofrendo por amor.

Por que tantas mulheres ficam obcecadas por homens viciados em trabalho, álcool, outras mulheres, televisão, esporte ou drogas? Por que se sentem atraídas por homens imaturos, incapazes de satisfazer suas necessidades emocionais? Por que lhes custa tanto pôr fim a uma relação problemática?

"Apesar de toda a dor e insatisfação que acarreta, amar muito é uma experiência comum para muitas mulheres, que quase achamos que é assim como devem ser as relações de casais", explica a terapeuta americana Robin Norwood, autora do livro "As mulheres que amam muito" (2002).

Se sofro por ti, me amarás?

As mulheres de alcoólatras, de viciados em outras drogas ou de pessoas com desequilíbrios mentais, são mulheres que a vida preparou para buscar o "amor" impossível. Elas se enredam em situações onde o amor é um fim a ser conquistado. Sonham em salvar o homem que "amam", e pensam que se ele mudasse obteriam, como recompensa, seu amor. Justificam a ira, depressão, crueldade, indiferença, desonestidade ou o vício de seus companheiros. Acham que é possível a mudança e que delas depende.

Seus histórias pessoais podem ser de uma variedade infinita mas todas têm em comum a necessidade de sentir-se superiores e de sofrer. Obviamente, ninguém se converte em uma mulher assim por acaso. Os porquês vem de longe, em carências da infância que as levaram a um conceito de amor errado.

Desgraçadamente para nossa sociedade, sofrer por amor é romântico, não há um grande amor sem uma grande dor por parte de algum dos protagonistas. Assim, a sociedade reforça suas situações de mulheres que sofrem por amor, vomitando heroínas de dramalhões (por novelas televisivas, em filmes e no romance), que sempre vivem um grande amor pelo qual o preço a pagar é o sofrimento.

Existe um mercado saturado de histórias de amores difíceis, impossíveis, conflituosos, e isso não ajuda a mulher que se sente presa numa relação não gratificante, porque não lhe permite ver tudo o que tem de negativo ou doente que há em sua própria atitude, que a leva a não desprender-se do que a está destruindo.

Estas mulheres, que vivem num palácio ou numa favela, em um país do sul ou do norte, que trabalham como camelôs ou são reconhecidas profissionais, estão tão doentes como seus companheiros e da mesma maneira precisam de ajuda.

Características das mulheres que "amam muito"

As características emocionais das mulheres que "amam muito" segundo Robin Norwood, que estudou a fundo o tema, são:

  • Precisam dar afeto, sentir-se superiores e requisitadas.
  • Reagem emocionalmente diante de homens inacessíveis.
  • Nada representa muito esforço se acham que isso pode ajudar seu homem.
  • Esperam que ele reaja, conservam a esperança e se esforçam para que ele mude.
  • Aceitam mais de 50 por cento da responsabilidade do que não funciona no casal.
  • Seu amor próprio é baixo, por isso "ficam presas" ao que não funciona nem as faz felizes.
  • Precisam controlar seus homens e suas relações mas o dissimulam sob a aparência de ser "úteis".
  • Estão muito mais em contato com seus sonhos que com sua realidade.

Vítimas do amor

Não há atalhos para sair do vício de amar demais. Cada mulher que ama muito se auto-engana, diz a si mesma que seu problema não é tão grave. Perceber que são vítimas, começar a buscar o que é bom para elas, recorrer ao caminho para a recuperação é um desafio. Porque se a vida já é difícil para toda mulher que "ama muito", pior é tomar consciência de sua "doença".

O que é certo é que se escolhe a recuperação, deixará de ser uma mulher que sofre por amor, para passar a ser uma mulher que se ama o suficiente para deter a dor. Então poderá ver e reconhecer seu parceiro tal como é: um homem a quem não lhe importam seus sentimentos nem a relação.

Depois, certamente verá que é tão difícil recuperar-se da dependência de amores inadequados como do alcoolismo, ou de outro vício, mas é possível.

Agência S/A.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Livro - Quem Me Roubou de Mim ? - Padre Fábio de Melo


Esta obra aborda algumas questões sobre as dificuldades das relações humanas. É um livro bastante profundo, que apresenta uma linguagem poética e leve para falar de coisas tão importantes em nossa vida. por meio de reflexões filosóficas, textos poéticos e histórias reais, o autor toca nosso entendimento e nossas emoções, convidando-nos a um mergulho em nossa subjetividade, afim de nos fazer conhecer a nós mesmos e a descobrir como viver e conviver melhor não só com as pessoas que nos cercam, mas com todos que passam pelo nosso caminho.


Para ler o livro me mande seu email.

Livro - Homem Cobra, Mulher Polvo - Içami Tiba


Fazendo uso das analogias entre homem e cobra e mulher e polvo, Tiba agora reproduz em livro as histórias que fazem tanto sucesso em suas palestras. 
Homem-cobra, mulher-polvo trata da relação entre mulher e homem em seus diversos aspectos. Neste livro, Tiba relata cenas do cotidiano no shopping, na praia, no restaurante, no banheiro, entre outros que exploram as diferenças entre homens e mulheres com um toque de bom-humor. 
Com certeza o leitor vai se identificar com as situações vividas pelo cobra e pelo polvo nas histórias e repensar seu comportamento.

Em seu livro "Homem cobra, mulher polvo", com mais de 100 mil exemplares vendidos no Brasil e Europa, o psiquiatra ressalta através de várias situações engraçadas o papel da mulher e do homem em fases da vida, da simples paquera até a função de pai e mãe. Comportamentos rotineiros como sexo de manhã, orgasmo e filhos no supermercado são explicados de forma bem humorada, sendo a mulher chamada de "polvo", ele de "cobra". "Refiro-me a cobra com o um tentáculo desgarrado do polvo, que, por sua vez, funciona com todos os seus oito tentáculos simultaneamente, isto é, a mulher multitarefa. Corte-se um dos tentáculos e tem-se a cobra, que depende dela em várias fases da vida", explica.  

Para baixar o livro me mande seu email, ou Clique Aqui e Baixe o Livro!

REFLITA com esta bela composição.

"A Lista", de Oswaldo Montenegro


  
... Faça uma lista dos sonhos que tinha,
Quantos você desistiu de sonhar.
Quantos amores jurados pra sempre,
Quantos você conseguiu preservar.

Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora? ...

... Quantas mentiras você condenava,
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava,
Hoje assovia pra sobreviver.
Quantas pessoas que você amava,
Hoje acredita que amam você? ...

Atreve-se a fazer a sua lista? 

Fonte: tirado do livro ‘O poder da gentileza: o modo como você trata as pessoas
determina quem você é’ de Rosana Braga, p.158.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Livro - Fora de Mim - Martha Medeiros

Recém-separada de um casamento longo e pacífico, a protagonista se apaixona loucamente, embora não cegamente, por outro homem, de personalidade conturbada, com quem vive uma intensa paixão. Consciente do mergulho, a mulher pressente que no fundo daquela relação só acabaria encontrando a escuridão da dor. Mesmo assim, dá o salto. E perde. A entrega é um vício sem saída. 

Leia Um Trecho do Livro Clicando Aqui!

No piloto automático


Não tenho a intenção aqui de analisar cientificamente a questão do comportamento obsessivo. O que espero é provocar em você uma reflexão sobre o tema e fazê-lo compreender o quanto um comportamento com base na repetição e impulsividade pode ser danoso para todo tipo de relação.
Como todo vício – comer demais, lavar as mãos demais machucar-se demais, comprar demais – amar demais também pode ser classificado dentro de um processo similar quando implica em dependência emocional. Amar demais está ligado a uma confusão de pensamentos e sentimentos que nos torna refém da relação e do outro.
Sem troca agimos de forma automática – pensando dar e amar demais –, quando, verdadeiramente, o que fazemos vai além e está totalmente voltado a controlar e cobrar demais. Vivemos com a sensação de que, se não fizermos pelo outro, se não agradarmos, elogiarmos, adularmos, amarmos todo o tempo – mesmo não recebendo nada em troca, mesmo não sendo amados de volta –, está tudo bem, está tudo normal!
Então, submetemo-nos e nos arrastamos. Fazemo-nos capachos.
Normal? Diria no mínimo complicado. No outro extremo, complexo e difícil ser diagnosticado e então curado. Até porque, ao longo do tempo, além dessa sensação do medo que nos impede de mudar e desligar o piloto automático misturamos esse comportamento com o ser SUPER.
Superdedicada(o), superamorosa(o), supergenerosa(o) – o que não condiz com a realidade, mas engana quem está por perto. Você já deve ter ouvido algo do tipo: ela é maravilhosa, está lá todo o tempo para ele, só ele não percebe o que está perdendo.
Será?
Quem vive nessa toada, além de escravizar-se – pois vive para e pelo outro como se fosse essa sua função na vida –, acaba também por provocar nesse outro uma grande repulsa.
No começo da relação, tudo bem, tudo lindo. Ao longo do tempo, tudo se torna insuportável. Afinal, ninguém agüenta tamanho foco, tamanha pressão? E, então, numa tentativa de se ver livre desse “polvo”, o outro se esquiva e, aí, tudo piora – porque aquele que ama demais irá, nesse momento, aumentar ainda mais seu tempo de DEDICAÇÃO TOTAL AO OUTRO…
E, então, num circulo vicioso, enquanto mais o outro foge, mais um corre atrás… Sofrimento, dor e final infeliz são a tônica da relação, que não acrescenta nada a um e outro.
Compulsão
Agora, se é difícil não poder continuar dando “amor distorcido” para o outro, imagine o que deve ser conviver consigo mesmo e com essa questão. Viver sem autocontrole, não saber a origem do problema, desconhecer a causa e – pior – não conseguir abrir mão desse padrão de comportamento…
Pois é, agimos de forma compulsiva quando nos deixamos levar por aquele impulso incontrolável, repetitivo e persistente – que nos faz agir de uma forma que não queremos ou aceitamos. É como se fossemos dominados por algo maior – nossos pensamentos, nossos medos, nossas angústias e, quando nos damos conta, lá estamos nós repetindo a mesma atitude e, por conseqüência – recebendo o mesmo tipo de resultado.
O comportamento compulsivo é consciente e se caracteriza pela freqüência excessiva com que acontece. Rapidamente transforma-se num hábito que, inconscientemente, está ligado a algum tipo de compensação que nem sempre conseguimos explicar. A questão é: acontece!
Como droga repetimos o mesmo comportamento mesmo quando mudam os personagens e, embora nos alivie num primeiro momento, como com uma droga qualquer – quando passa seu efeito nos sentimos mal por ter agido impulsivamente de novo. Ou seja: não aprendemos com nossos erros, não chegamos a um final feliz, não conseguimos nos libertar.
Tudo isso impacta os relacionamentos, acaba com a auto-estima e limita qualquer possibilidade de evolução. Estamos ocupados demais com essa confusão mental para investir em qualquer outra situação que gere angústia, ansiedade e dependência.
Sabemos que estamos assim, “doentes”, quando não paramos de ligar para o outro, não cansamos de enviar SMS, enchemos a caixa e emails com mais e mais recados, ligamos para dizer “eu te amo” o dia todo – sem muitas vezes nem saber o que é amor… Preparamos 1.000 surpresas, sufocamos… Somos over. Somos insuportáveis e o outro, bem, o outro não agüenta.
(Arquivo MADA Pará)
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