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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O caso Suênia


(Por Mara Puljiz e Lucas Tolentino)

Parentes e amigos se mobilizam para que o assassinato da estudante Suênia Sousa Faria não fique impune. Faltavam três semestres para a jovem de 24 anos se formar em direito. O sonho dela era ser delegada de polícia

 “O sonho dela era ser delegada. A minha afilhada tinha sede de justiça.” A frase é de Alda Maria dos Santos Almeida, 49 anos, madrinha da estudante de direito do UniCeub Suênia Sousa Faria, 24 anos, brutalmente assassinada pelo ex-professor Rendrik Vieira Rodrigues, 35 anos, na última sexta-feira. Na tarde de ontem, parentes e amigos da jovem disseram ao Correio estarem dispostos a lutar para que o crime não fique impune. “Queremos que ele apodreça na cadeia. A maldade que ele fez com ela não tem perdão”, disse Sineide Sousa Farias, 30 anos, uma das irmãs da vítima.

A barbárie ocorreu pouco depois das 15h30, horário em que a jovem saiu da faculdade com uma colega, à qual daria carona pela primeira vez. O professor pediu licença para conversar a sós com Suênia, mas a testemunha relatou na 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) não ter desconfiado de nada. A moça se afastou por alguns minutos e, ao retornar ao carro, os dois não estavam mais no local. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu entre a EPTG e a Via Estrutural, perto de uma parada de ônibus do Jóquei Club. O professor atirou três vezes na cabeça e no peito da estudante e jogou a arma do crime, uma pistola calibre .380, em um matagal.

Os investigadores do caso estiveram no local indicado pelo acusado, mas nada encontraram. O professor admitiu ter comprado a arma havia duas semanas “para se defender”. A investigação aponta que o assassinato foi motivado pelo fim do relacionamento entre eles, de 11 meses. “Ela estava separada do marido quando ficou com ele, mas decidiu voltar para o companheiro e ele não aceitou. Dizia que, se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém”, contou a irmã mais velha, Cilene Sousa Farias, 34.

Cerca de duas horas depois de matar Suênia, o professor levou o corpo para a delegacia do Recanto. Ele chegou ao local no Sandero da vítima e se entregou. Para o delegado-chefe, Alexandre Nogueira, como o acusado é conhecedor de direito, ele não descarta a possibilidade de Rendrik ter se apresentado espontaneamente, contando com um relaxamento de prisão no futuro. “Se ele pensou isso, não deu certo, porque já tínhamos uma ocorrência gerada pelo marido de Suênia em Taguatinga”, explicou.

Momentos antes de morrer, Suênia ligou para o companheiro, Hélio Prado, com a voz trêmula. Teria dito que voltaria com o professor e iria para casa pegar roupas. Rendrik foi indiciado por homicídio qualificado (motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima), cuja pena varia de 12 a 30 anos de prisão. Rendrik não tinha antecedentes criminais.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br

  
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